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são 6h30 da manhã e não durmi nada de jeito, moveram móveis para cá, móveis para lá, o famoso joão neves modou-se para aqui e agora é meu vizinho do lado, muito infelizmente.
nunca liguei muito a futebol, nunca fui muito fã de jogadores, nunca tive mais nenhuma ligação com futebol desde que o meu pai morreu.
mas isto está a passar dos limites, saio de casa e vou direita á porta da frente, o famoso jogador caro estava sem camisola, suado, e com cara de cu.

— não te importas d- - falei resmungando.

— importo-me. - encostou-se á porta.

— pois, mas isso incomoda outros vizinhos, mas eles não tem cu para virem cá abaixo reclamar. - disse cruzando os braços.

— e eu com isso? - ele cruzou os braços também.

respirei fundo para não cometer um homicídio.

— mas que lata ham, é bom que esse barulho de móveis para ca e para la baixe, por que se não vamos ter problemas gravíssimos. - gritei.

o mesmo soltou uma gargalhada.

— eu estou a falar a sério. - disse.

— hm, okay, eu paro, mas com uma condição. - ele mecheu no seu próprio cabelo.

— que condição? - suspirei.

— o teu nome. - após estas palavra saírem de sua boca, eu franzi as sobrancelhas.

— o meu nome? - ri-me.

ele acenou.

— "eu estou a falar a sério" - imitou, ou pelo menos tentou imitar uma voz igual á minha.

ri-me.

— beatriz. - olhei para seus olhos.

— joão. - ele apertou a minha mão.

— joão neves, eu sei. - ambos sorrimos e acenamos com a cabeça e cada um seguiu o seu caminho, joão fechou a porta e eu entrei em minha casa.

o novo vizinho - joão neves ;Onde histórias criam vida. Descubra agora