16.

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- bom dia. - disse ele a sorrir para mim, deitado ao meu lado.

- ainda estou chateada. - disse a levantar-me direita á cozinha para fazer panquecas.

- anda lá, eu estou me pouco a fuder pra margarida, nunca pensei que me podesse apaixonar, mas porra eu apaixonei-me á brava, por ti biatriz, não sei porque nem sei como mas se te perder, nunca mais serei o mesmo. eu amo-te, eu amo-te desde o dia em que bateste na minha porta a pedir para parar de mover os armários, eu amo-te desdo o nosso primeiro beijo, eu amo-te desde que te tirar a virgindade. - pausa para eu me rir. - eu amo-te porra, eu amo-te como nunca amei ninguém bia. - finalizou ele.
escorreu uma lágrima no meu rosto, limpando-a ele.
beijando-me o queijo, a boca, a testa e as bochechas.
fazendo me sorrir que nem uma doida.

- daqui para a frente, não me escondas nada, joão pedro. - disse a olhar perfundamente para seus olhos esverdeados.

- nunca mais te escondo nada, nunca. ‐ pausa - e tens de me parar de chamar joão pedro. - cruzou ele os braços chateado fazendo a criança dentro de mim rir.

- okay joão pedro. - soltei um riso quando o mesmo me pegou pelas pernas para me virar e colocar-me em seu ombro rodando-me.

- puseste-me tonta seu parvo. - disse eu a tentar não cair.

- desculpa. - rimo-nos.

as panquecas já estavam prontas.

tirei 3 para mim e para joão, ele colocou mel e eu nutella por cima.

- hum. - apreciou as minhas panquecas. - temos chefe. - disse ele a bater palmas e eu fiz duas vénias.

ele levantou-se e enrolou-me em seus braços olhando para mim.

- eu amo-te. - disse numa voz séria.

- não, não. - disse eu.

- tu disseste, que não eras a pessoa certa para eu me apaixonar, mas foi tarde demais. - disse ele.

- tu não me podes amar. - disse eu a afastar-me dele.

- por favor biatriz. deixa-me amar-te. deixa-me fazer-te de ti a mulher mais feliz do mundo, por favor. - implorou ele.

- tu realmente..? - perguntei a chorar.

- sim, beatriz, é tão nítido. - disse ele a sorrir.

- eu acho que também te amo, e, isso é assustador, e..- suspirei.

- porquê? - questionou ele.

- nunca amei ninguém, joão. - disse e ele sorrir.

- então parece que vou ser o primeiro. - conseguiu me fazer sorrir, de orelha a orelha.
demos um forte abraço, ele beijou me a testa durante segundos e não parou a tarde toda de dizer que me amava.
ele parecia a pessoa certa, ele preocupava-se, ele estava lá para mim, ele fazia declarações bonitas.
quando fomos sair, uma senhora estava a vender flores na estrada principal, ele fez questão de comprar uma tulipa para mim.
a minha flor favorita, sem ele saber que era.

- é a minha flor favorita, joão. - sorri para a planta.

- jura? - questionou ele espantado, afarrou na carteira e comprou mais 3 fazendo-me rir até a barriga doer.

- joão, já chega! pela mor de deus. - ri-me.
ja sabia onde colocar aquelas flores, no cantinho do meu quarto.
iria ficar super bonito.
e cada vez que olha-se para elas, iria me lembrar do meu primeiro amor.
o joão.

o novo vizinho - joão neves ;Onde histórias criam vida. Descubra agora