13.

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- saimos á noite? 23h15. - já na porta de minha casa, tomás tinha ido tomar banho.

- não achas que é sair demasiado? - encostei a porta.

- quanto mais tempo estiver contigo, melhor. - sorriu ele fazendo me soltar um sorrisinho.

- encontrámos-nos lá em baixo. 23h15. - disse e o mesmo acenou roubando-me um beijão.

- até te dizia para ires gira, mas estás sempre. - susurrou fazendo me corar.

- já chega de amassos pessoal. - tomás desencostou a porta.

revirei os olhos.

- tchau. - deu-me um beijo na testa fechando a porta de sua casa e depois fechei a minha.

- vamos. - disse tomás, tinha de o deixar na mãe, aproveitei para falar sobre o que estava a acontecer comigo e com joão á minha irmã, quando lhe disse que tinha perdido a minha virgindade com ele, ela até se passou.

- tenho um vestido preto mesmo giro, que te vai ficar mesmo bem. - disse ela á procura dele.

quando encontrou sorriu bastante, pediu para eu agarrar e experimentar.
o ecrã do meu telemóvel ligou com uma dm, de joão.
carreguei em ver foto, estava com um fato meio acastanhado, com uma camisa branca e calças a condizer com o fato.
um gato.
experimentei o vestido, realmente a minha irmã tinha razão ficava mesmo giro.
agarrei no telemóvel e tirei uma foto no espelho para enviar a joão.

segundos depois, a foto está aberta, e ele está a escrever

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segundos depois, a foto está aberta, e ele está a escrever.

- PUTA QUE PARIU BIATRIZ COSTA!

o surto do gato, ele tinha razão, nunca tive um vestido que me ficasse tão bem.
a minha irmã também me ajudou a escolher os brincos, e a esticar o cabelo (finjam que na foto ela está com cabelo meio encaracolado).

a campainha da casa da minha irmã tocou, não podia ser João, até a minha irmã me chamar.

- catarina tá aqui o bonitão, desce! - gritou ela.

- estou a ir, dá me 2 minutos joão! - gritei de volta, colocando os brincos e respirando fundo.
desci com cuidado, nunca lidei muito bem de salto alto, não era nenhuma dificuldade mas doia os pés.

- oh meu deus. com todo o respeito, estás uma tremenda go- - tapei a boca do joão.

- linguagem por favor. - sorri agarrando na mala para irmos.

- usa preservativo homem, pela mor de deus. - disse a minha irma para neves.
vi-o a corar então despachei a situação, agarrando o pela mão, despedi-me da minha irmã e joão também.

- deejay telio? - perguntei ao pé do banco do condutor, o joão.
olhou com satisfação pelo gosto musical, ligando a rádio, liguei o bluetooth colocando "after party".
o joão não exitou em aumentar o volume, o máximo era 40, estavamos no 30.

- vem na after party
toda a gente tá a vir
e sabes que não vier ficou. - joão cantou com uma mão no volante, e a sua tradição, a mão na minha coxa para eu trocar as mudanças.

- Vem na after party, toda a gente tá a vir.
Tu não sei, mas eu hoje não atendo. - continuei a música.

a velocidade na autoestrada que joão ia, entrava nas veias, juntamente com a música dava uma pura adrenalina.

curtimos a música até chegar a uma discoteca, joão abriu-me a porta esticando a mão, entramos de mãos dadas, longe de fotos.

duas gajas vieram ter com joão.
assanhadas digo-vos já.
elas queriam comprimenta-lo com dois beijos na bochecha, antes disso joão olhou para mim, como se precisa-se de autorização, não temos nada.
larguei a mão dele.

- olá margarida, olá marta. - disse sem a comprimentar com os dois beijos.

- quem és? - a suposta margarida perguntou, olhei para joão porque não sabia o que raio dizer.

- é a minha namorada. - uau joão.

- ela tem boca. - margarida disse.

- namorada do joão. - dei um sorriso provocador.

- é impossível, tentei engatar-te por 2 anos, e esta puta vem e faz acontecer. - ela disse e eu dei-lhe uma grande chapadada, é capaz de ficar marcada.

- puta é a tua mãe, percebes, ou isto tudo é inveja? - ri-me.

joão estava orgulhoso com a mão na minha cintura para não cometer nenhum homicídio.

- muito bem, vou deixar o casal então. - muito provavelmente ia voltar mas queriamos aproveitar enquanto ela não voltava.
agora supostos amigos do joão estavam a comprimenta-lo mas ele não tirava a sua mão da minha cintura.

- és a beatriz? - um encaracolado perguntou.

- olha aí. - o ciumento disse.

- sim, acho que sim. - apertei a mão dele.

vários amigos dele comprimentaram-me, eu pelo caminho encontrei uma amiga minha bem antiga e fiquei a falar com ela, fomos para a pista dançar.

margarida pov'

o neves não tira a porra dos olhos daquela gaja, esta noite vai ser só divertimento.

o novo vizinho - joão neves ;Onde histórias criam vida. Descubra agora