- Capítulo 22 -

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Nolan acordou com a luz do sol invadindo seu quarto, despertando-o de um sono profundo. Ele piscou os olhos lentamente, tentando se situar no tempo e no espaço. Ao perceber que já era tarde, perto das dez horas da manhã, Nolan sentou-se abruptamente na cama, arrependido por ter deixado o despertador no modo soneca mais uma vez.

Com um suspiro, ele esfregou os olhos e bocejou, esticando os braços para fora das cobertas. Ainda sonolento, Nolan se levantou e cambaleou em direção ao banheiro, onde tomou um rápido banho para despertar completamente. Enquanto se arrumava, pôde ouvir o som distante da televisão na sala de estar, indicando que sua mãe já estava acordada.

Ao sair do quarto, o aroma delicioso de omelete fresca encheu suas narinas, provocando-lhe o estômago. Sua mãe estava na cozinha, de avental, mexendo cuidadosamente os ovos na frigideira. Ela olhou para cima quando Nolan entrou na sala e sorriu.

Eliane: Finalmente decidiu acordar, dorminhoco.

Nolan: Bom dia... - Bocejando.

Eliane: Fiz sua omelete do jeito que você gosta.

Nolan: Obrigado, espero conseguir comer tudo.

Eliane: Bem, você merece um café da manhã leve que reforça suas forças.

Nolan: Tem razão, estou me sentindo fraco hoje.

Nolan sentou-se à mesa e sua mãe colocou uma generosa porção de omelete em seu prato, acompanhada de torradas quentes e suco de laranja gelado. Ele começou a comer vorazmente, saboreando cada mordida enquanto sua mãe observava com carinho.

Eliane: Então, me conta como foi a festa de formatura.

Nolan: Foi incrível, mãe.

Eliane: Se divertiu muito?

Nolan: Sim, aproveitei cada segundo de alegria depois de receber o diploma.

Eliane: Eu vi seu diploma no sofá, muito bonito.

Nolan: A senhora tinha que ver a decoração, o pessoal que organizou deixou impecável.

Eliane: Sério? Desculpa não ter ido. Mas estou orgulhosa de ver meu filho se formando.

Nolan assentiu, sentindo-se grato pelo apoio de sua mãe. Enquanto terminavam o café da manhã juntos, ele refletiu sobre a jornada que o levou até aquele momento e sentiu um misto de nostalgia e empolgação pelo futuro que o aguardava. Com sua mãe ao seu lado, ele sabia que poderia enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente.

Nolan: Tudo bem, o meu pai foi na formatura de ontem.

Eliane: Seu pai foi ver você?

Nolan: Sim, ele foi. Pra minha surpresa ele compareceu na cerimônia.

Eliane: E ele também te deu carona?

Nolan: Sim, me trouxe e ajudou o Luke e a Evelyn a chegar em casa.

Eliane: Uau, nunca pensei que ele faria isso.

Nolan: Ele não é tão ruim quanto dizem, mãe. Ele é um bom homem.

Eliane: É bom ver que ele se importa com você. Só deveria ter feito isso antes da gente se separar.

Nolan: Ficar relembrando o que aconteceu não ajuda muito.

Eliane: Talvez sim, talvez não. Nunca se sabe como devemos superar as nossas dores do passado.

Nolan: Sim, o jeito é seguir em frente.

Eliane: Sabe, desde que você ficou amigo daquele garoto, o Luke, tem agito diferente.

Nolan: É porque eu não sou o único que passa por problemas. Ele não é um garoto comum como os outros.

 A Famosa Morte de um BipolarOnde histórias criam vida. Descubra agora