A Famosa Morte de um Bipolar

- Capítulo 6 -

(Eliane na foto)

Numa manhã tranquila, Eliane saboreia com carinho o almoço, enquanto seu filho, cheio de afeto, também comia a saborosa comida que está na mesa. Entre aromas que preenchiam a cozinha, a cumplicidade entre os dois se revelava nas conversas leves e sorrisos compartilhados. Ali, na simplicidade da refeição, florescia uma relação amorosa, onde o alimento era mais que nutrição, era o elo que fortalecia o vínculo único entre mãe e filho.

Eliane experimentou uma imensa felicidade ao saborear a carne moída cuidadosamente preparada por seu amado filho, Nolan. O aroma irresistível invadiu a cozinha, despertando memórias afetivas e a promessa de uma refeição especial. Cada mordida transportava Eliane para um deleite culinário que transcendia o simples ato de alimentar-se.

Nolan, com mãos habilidosas e um toque de amor, dedicou tempo e esforço para criar aquela carne moída perfeita. O sabor equilibrado, as especiarias meticulosamente escolhidas e a textura suculenta revelavam não apenas habilidades culinárias, mas também o desejo genuíno de agradar a sua mãe. A cada garfada, Eliane sentia não apenas o sabor da carne, mas também a dedicação e o carinho de seu filho expressos naquela refeição.

A experiência transcendia o paladar, alcançando um nível de conexão emocional. A expressão de Nolan ao observar sua mãe apreciar cada bocado era uma mistura de orgulho e alegria. Para Eliane, aquela refeição tornou-se mais do que uma simples entrada no cardápio; era um elo afetivo que fortalecia os laços familiares. Cada elogio que ela proferia ecoava como uma celebração não apenas da habilidade culinária de Nolan, mas também da conexão especial que compartilhavam.

Enquanto degustava a carne moída preparada por seu filho, Eliane se viu envolvida por um sentimento de gratidão e realização. A simplicidade do momento, compartilhando uma refeição preparada com amor, tornou-se um tesouro precioso em sua memória. A felicidade de Eliane naquele momento estava profundamente enraizada na união familiar e no gesto sincero de seu filho em expressar afeto através da culinária.

Assim, a carne moída feita por Nolan não era apenas uma iguaria, mas sim um símbolo tangível de amor e cuidado, transformando um simples jantar em uma experiência que ficaria gravada em seus corações por muito tempo.

Eliane: Tenho que dizer que está uma delícia, filho.

Nolan: Aprendi com a melhor cozinheira da nossa família.

Eliane: Sabe que sua tia cozinha melhor que eu.

Nolan: Pode até ser boa cozinheira, mas não chega aos seus pés, mãe.

Eliane: Obrigada, filho. Como foi a caminhada?

Nolan: Foi bom, só não esperava encontrar o Luke.

Eliane: Luke? Ah sim, o garoto que você ajudou na escola.

Nolan: Ele mesmo, nem imagina o que ele estava fazendo.

Eliane: Não, o que?

Nolan: Ele estava na beira de uma ponte.

Eliane: Meu Deus, porquê?

Nolan: Sei lá, talvez ele ia cometer suicídio alí mesmo.

Eliane: Fez alguma coisa? Tentou impedir isso?

Nolan: Sim, cheguei perto dele e convenci que não valeria a pena tirar a vida.

Eliane: Muito bem, filho. Você evitou o que seria uma tragédia.

Nolan: Mas ainda estou preocupado. E se ele fizer isso de novo?

Eliane: Esperamos que não. Esse garoto precisa de ajuda psicológica.