- Capitulo 13 -

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O sol começava a despejar seus raios dourados sobre as ruas tranquilas da pequena cidade, pintando uma paisagem serena enquanto Nolan se preparava para sair de casa. O ar fresco da manhã invadiu o ambiente quando ele abriu a porta, trazendo consigo o aroma de flores em flor e o leve gorjear dos pássaros que despertavam para um novo dia.

Nolan: Não sei porque não abri essa porta quando acordei, o ar está tão bom.

Eliane: A primeira coisa que eu faço é abrir a casa pra entrar o ar puro da manhã.

Nolan: A senhora faz isso desde que era pequeno.

Eliane: Queria que meu filho respirasse o bom ar da manhã dessa cidade.

Nolan: Eu vou sair agora.

Eliane: Onde vai?

Nolan: Vou me encontrar com um amigo.

Eliane: Que amigo?

Nolan: Da escola, volto rápido.

Eliane: Vem antes do meio-dia, vou fazer sua comida favorita hoje.

Nolan: Obrigado, vou me arrumar.

Vestindo uma camiseta branca confortável e jeans surrados, Nolan deu um último olhar ao redor de sua humilde casa antes de trancar a porta atrás de si.

Enquanto caminhava pelas ruas tranquilas, ele se deixou levar pela tranquilidade da manhã, observando as pequenas nuances da vida cotidiana que tantas vezes passavam despercebidas. O cheiro de café fresco flutuava no ar, misturando-se com o aroma adocicado das padarias locais, enquanto os moradores começavam a sair de suas casas para enfrentar mais um dia.

Seus passos eram firmes e determinados enquanto ele se dirigia em direção à praça central da cidade, onde esperava passar o dia imerso nos livros que tanto amava.

Nolan: Que incrível, tem uma barraca de livros.

Enquanto Nolan se aproximava da praça central, avistou ao longe a figura altiva de Luke, percorrendo as ruas com uma confiança inabalável. Os olhares dos transeuntes se voltavam para ele, como se sua presença fosse o próprio centro das atenções. No entanto, Nolan não se deixou impressionar pela aura de arrogância que parecia envolver Luke.

Nolan: Vejam só, não vou precisar me esforçar pra procurar esse garoto.

Ao chegar à praça, Nolan encontrou luke em um banco tranquilo à sombra de uma árvore frondosa e se acomodou, desfrutando da serenidade do local.

Nolan: E aí, cara. Está tudo bem?

Luke: Claro que não.

Nolan: Isso é normal. Nem todo mundo está bem hoje em dia.

Luke: Para com isso, tá. Não começa.

Nolan: Tá, parei o assunto.

Luke: O que você tá fazendo aqui?

Nolan: Estou dando um passeio pela cidade. Eu tava naquela barraca de livros, eu amo livros.

Luke: Você é algum escritor?

Nolan: Por enquanto não, mas posso ser.

Luke: Nem sei porque eu perguntei isso. Isso é perda de tempo.

Nolan: Nunca é uma perda de tempo.

Luke: Ver você em pé tá me deixando nervoso, senta aí.

Nolan: Posso sentar?

Luke: Vai, senta. Já que veio pra cá.

Nolan: É muita gentileza sua.

Luke franziu o cenho, claramente irritado com a falta de reação de Nolan à sua provocação. No entanto, antes que ele pudesse responder, Nolan continuou, ignorando sua postura desafiadora.

 A Famosa Morte de um BipolarOnde histórias criam vida. Descubra agora