Capítulo 6

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O sogro de Aaron chegou um pouco mais tarde do que planejava, Otto acabou pegando engarrafamento pesado e chegou já era por volta das 20:00, tanto que o jantar já estava até pronto.

Esse que havia sido preparado com muito carinho por seu filho e o esposo dele.

Otto é tão feliz e realizado pelo relacionamento do seu único filho ser tão cativante e respeitoso, desde a primeira vez que bateu os olhos em Aaron já se simpatizou com o alfa, ele sabia que aquele homem seria capaz de fazer seu filho feliz.

E ele faz, o que não falta no relacionamento deles é felicidade e amor.

Todos da família amam Aaron, com exceção apenas de sua ex mulher que odiou o alfa pelo simples fato dele não ser rico e sair esbanjando dinheiro por aí, pra ela Kayell se relacionar com alguém sem muito poder aquisitivo era a pior das ofensas.

Ela queria que seu filho desse o golpe em alguém rico por aí, pra ela não importava o amor, importava o dinheiro.

Mas Otto já havia educado muito bem seu filho e sabia que pra Kayell aquele papo da mãe nunca fez e nunca faria nenhum sentido, e foi com isso em mente que o casal mais jovem sempre lutou pelo amor deles, amor esse que ilumina qualquer um que sabe enxergar com clareza.

O dinheiro eles conquistam juntos, o amor é indispensável.

— Papai, o senhor se importa de ficar na sala? Ainda não temos um segundo quarto.

— Claro que não meu pequenino, aqui na sala está de bom tamanho — Falou vendo seu filho sorrir feliz pela sua compreensão.

— Aronie vai buscar o colchão agorinha, tá bom?

— Tá bom filho, não se preocupem e não precisa de pressa, ainda não estou com sono — O ômega assentiu e voltou até a cozinha onde estava Aaron terminando de guardar a louça.

Hoje eles tiveram ajuda nas tarefas noturnas.

Após o jantar Otto implorou e acabou lavando a louça, Kayell secou e ficou pro seu companheiro guardar tudo, e era isso que ele fazia nesse instante.

Guardava todas as coisas que usaram para o jantar, e sem reclamar, pois já era claro pra todos o quanto Aaron ama ajudar seu bebê em todas as funções que ele precisa, se não precisasse sair pra trabalhar ele inclusive adoraria se juntar ao pequeno e arrumar a casa todos os dias.

Mas ele se contenta com o que pode.

— Meu amor, você já está terminando? — Kayell abraçou o esposo por trás, esse que levou a mão até a mãozinha pequena do ômega.

— Estou quase acabando minha vida, por quê? Está com vontade de deitar, uh?

— Uhhum — O pequeno beijou as costas largas do alfa, que no seu normal estariam nuas, mas por respeito ao sogro não estão.

— Jázinho eu acabo aqui e nós vamos, sim?

— Sim — Kayell bocejou e ficou escoradinho no esposo pelos minutos seguintes, só se movendo quando o maior tinha que sair do lugar pra guardar uma louça ou outra. Pouco tempo depois Aaron anunciou que havia finalizado.

— Quer ir se deitando meu bebê?

— Não — O loirinho negou várias vezes com a cabeça — Quero ir dormir com você, só com você.

— Tudo bem meu amor, espera só um pouquinho então que eu vou arrumar lugar pro seu pai dormir.

— Tá bom Aronie — O ômega sorriu do jeitinho fofo que ele sempre fazia, o que derreteu completamente o coração do companheiro.

Eles eram tão felizes que nada conseguiria os atingir, o amor deles é maior do que qualquer coisa, maior do que qualquer conversinha e julgamentos.

[...]

— Amor, você chegou — Kayell desceu rapidamente da cama e correu até o marido se jogando nos braços fortes que o seguraram imediatamente — Porque não chamou alfa? Nem te ouvi chegar, gosto de te receber na porta.

— Queria fazer uma surpresa para o meu lindo marido.

— Se é assim tudo bem — Ele riu fofinho — Eu amei meu bem, amei amei amei — Aaron beijou o ômega de forma carinhosa enquanto acariciava o pequeno e delicado corpo.

— Anjo?

— Hum?

— Sexta a noite tenho que ir pra empresa.

— A noite meu amor? Porque?

— O chefe organizou uma festa e disse que é pra todos os funcionários irem, é algo sobre cotas e não sei o que.

— Tudo bem meu amor, só me prometa que vai tomar cuidado e que não vai voltar muito muito tarde — O loirinho disse meigo brincando com os cabelos escuros do outro.

— Claro que vou tomar cuidado meu bem, não se preocupe, só não garanto chegar tão cedo — O ômega assentiu sorrindo mesmo com uma pontinha de preocupação, não por desconfiança no marido, mas porque ele se preocupa muito com o alfa — Estou doido pra apresentar meu esposo pra todos de lá.

— Hum? Como assim, amor?

— Não achou que eu iria sozinho, achou? Sem meu bebê eu não vou para lugar nenhum, principalmente pra festas, sabes disso.

— Rum, achei que eu iria ficar em casa sozinho, dormir sem o calor do meu alfinha.

— Jamais, entre ir sem você e não ir com certeza eu escolheria a segunda opção, sem você não tem eu.

— Eu te amo tanto meu marido, amo tanto tanto, obrigado por ser assim.

— Eu te amo ainda mais meu bebezinho, meu grande amor, meu Kay.

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