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A casa de Talibã era pequena e bem organizada, o homem morava sozinho, e tinha tudo de bom e do melhor.

— Fica a vontade minha gata — sorriu fechando a porta — pedi um lanche pra nós.

— Só preciso mudar de roupa — disse com vergonha fazendo ele assentir.

— Quer uma blusa minha?

— Pode ser.

Talibã subiu e eu me sentei para ligar a TV, logo o homem desceu sem camisa me deixando sem ar, nunca vi tantos gominhos numa única barriga.

— Acho que essa dá pra tu — disse me dando uma blusa grande preta lisa — pode trocar no quarto, ou aqui mermo, tu que sabe — sorriu ladino se jogando no sofá e pegando o controle.

Neguei rindo e subi.

O quarto era pequeno, obtinha somente uma pequena TV na parede, uma cama de casal e um armário, porém tudo limpo e organizado.

Mordi os lábios retirando minhas roupas ficando somente com a calcinha e o blusão que ficou em minhas coxas.

— Tá linda princesa — sorriu me puxando para seu colo.

Me sentei com uma perna em cada lado de suas coxas e ele me olhou atento.

— Cuidado — murmurou levantando a minha camisa deixando minha coxa nua.

Sorri mordendo a pontinha de minha língua fazendo o homem suspirar e levar sua boca para o cantinho do meu lábio.

— Tem certeza que não quer ir para o baile? — perguntei ao escutar os fogos.

— Papo reto mermo? tudo o que eu queria pra hoje tá aqui na minha frente.

Sorri assentindo.

Rebolei minimamente por cima do membro do homem que estava semi ereto.

— Tu quer piroca tu fala — sorriu canalha me colocando por baixo dele em um único movimento.

— Eu quero você. — disse passando minhas unhas em sua nuca.

— Tu é minha perdição — suspirou acariciando minha bochecha.

Talibã colou nossos lábios sem pressa, trêmula apenas coloquei minha mão em seu rosto e minha língua em sua boca calmamente, parecia uma boa experiência.

O homem me levava no beijo, no início estava desengonçado, porém logo encaixamos.

— Porra — murmurou com carinha fechada olhando para meus lábios — essa boquinha doce vai me fuder legal.

Sorri fazendo ele me puxar para outro beijo, porém mais agressivo, e consequentemente mais gostoso.

Talibã levou sua mão para minha bunda e intensificou o beijo mordendo meus lábios.

— Acho que alguém bateu — disse suspirando quando o homem levantou minha blusa para beijar minha barriga.

— Bateu não amor — suspirou indo tirar minha calcinha todo afoito — quero te chupar — disse quase como um desesperado.

— JUNGKOOK — alguém gritou me fazendo o olhar sem entender e ele sair puto do sofá.

O homem ajeitou o membro no short e abriu a porta com raiva.

— Isso é hora de chegar?!

— Sai da frente.

Uma ruiva baixinha empurrou ele e entrou com uma mochila de entregas.

— Tava batendo punhet... opa, olha o que temos aqui — sorriu ao me ver sentada no sofá — se eu soubesse que tu tava com puta nem entrava.

— Respeita a mina — Talibã disse antes que eu falasse algo — ela não é tu não, deixa a porra do lanche e mete teu pé.

— Que isso cara? — fechou o sorriso o olhando séria — tu nunca falou assim comigo por causa de buceta.

— Tá perdendo a linha — disse bufando a empurrando para a porta — vaza.

Sem esperar ela falar, o homem bateu a porta em sua cara, o olhei sem graça.

— Desculpa pela minha prima — disse pegando em meu rosto com suas duas mãos e me deu um selinho.

— Tudo bem — menti — você costuma sair com muitas... hmm, mulheres?

— Sim — disse sem rodeios — gosto de buceta, mas nenhuma parou meu trem — sorriu bolando uma maconha — ainda — me olhou de relance.

Tímida, coloquei meu cabelo por trás da orelha e peguei o controle.

18:49

Coloquei a roupa no varal enquanto cantarolava uma música do Ret, eu estava feliz, e a minha felicidade tinha um vulgo e agora um nome.

— Filha, Matheus está ai — minha mãe colocou a cabeça na porta.

— Avisa que estou descendo por favor.

— Tá, vou no mercadinho — avisou —vou fazer ensopado com batatas.

— Tá bom mãe.

Depois que a mulher saiu terminei rapidamente de colocar a roupa no varal e desci vendo MT jogado em meu sofá.

— Tá fazendo o que aqui? — sorri me sentando ao seu lado.

— Vim te ver pô — disse me agarrando para um abraço — bora tomar um açaízin?

— Nada disso! preciso estudar — murmurei tentando me soltar de seus braços fortes.

— Estudar pra que se nós vai morrer?

— Com esse pensamento você nunca irá longe — bati em sua cabeça.

Me levantei indo para cozinha colocar uns pães de queijo no forno.

— Te vi saindo da casa do Talibã — murmurou me fazendo gelar — relaxa, num vô contar pra ninguém, mas pô, Talibã é maior rodado Jimin — disse sério cruzando os braços — tu num quer ser só mais uma não né?

— Cuida da sua vida.

— Tô falando pro teu bem — ditou rude — Talibã é braço do chefe, tu sabe que essa vida que ele leva não te daria futuro, já passou a rola no morro todo.

— Eu sei me cuidar Matheus — disse séria o fazendo recuar — eu e Talibã não tivemos nada, apenas um beijo.

Vi seu semblante mudar para uma expressão revoltada, porém o homem logo suspirou e assentiu.

— Demora então.

Depois que Matheus foi pra casa, logo minha mãe voltou e eu a ajudei a fazer a comida, depois de duas horas na cozinha conversando e preparando o jantar subi para tomar um banho.

Ao adentrar o quarto, me assustei ao ver Talibã sentado na minha janela fumando, rapidamente tranquei a porta.

— Está louco?!

— Por causa de que? — riu me olhando sem humor — só o puto do MT que pode vir na tua casa?

— Você entendeu errado...

— Tu num me deve explicação não — disse adentrando o quarto completamente — mas tá me devendo um boquete — sorriu ladino me agarrando pelo pescoço e me jogando na cama.

Seus olhos estavam vermelhos pela maconha, estava nitidamente chapado, e tudo o que eu sentia era tesão.

— Você sabe que não sei fazer — disse tímida após ele afrouxar o aperto.

— Eu sei pô — beijou o cantinho de meus lábios — vou te ensinar.

Talibã se levantou e retirou a blusa deixando seu abdômen definido aparente.

— Ajoelha piranha. — mandou se sentando na cama para me puxar pelos cabelos, pra ficar no pé da cama.

— Não sou piranha — murmurei ficando no meio de suas pernas o olhando de baixo.

Talibã sorriu acariciando meu rosto para em seguida me dar um tapa.

— Vai ser a minha.

PRIMEIRA DAMA | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora