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Passou-se uma semana da conversa com minha mãe e aquele menino não saia de minha cabeça.

— Eu preciso ir até o Vidigal.

— Mona deixa isso quieto! — Danda murmurou enquanto fazia suas unhas do pé — se tua mãe não disse quem é, então não é ninguém, a tia não ia mentir.

— Tenho minhas duvidas — murmurei sentindo meus seios doerem — estou tão sensível que sinto meus peitos pesarem.

— Claro, tá comendo igual porca, engordou três quilos numa semana.

— Cuida da tua vida abusada.

Quando escutamos a porta abrindo, sorri ao ver Jungkook, o homem entrou cantando com um saco nas mãos.

— Pro amor da minha vida — sorriu me dando um selinho demorado.

— Hmm chocolatezinho — mordi os lábios vendo Danda fazer careta.

— Você tá engordando essa mulher!

— Fica na tua aí cabelo de sabugo — murmurou se sentando no sofá e me puxando para o seu colo — se minha dona tá com vontade eu compro pô.

— Te amo gato — sorri boba o puxando para um beijo calmo e cheio de amor.

— Perrenge é ficar de vela na minha casa, aí não dá né, me dá isso aqui.

Danda pegou o saco da minha mão e intensifiquei o beijo.

— Estarei lá em cima pombinhos.

— Não come meus doces todo.

Jungkook me ajeitou em seu colo, me colocando com uma perna de cada lado, sorri ao ter suas mãos em minha bunda.

— Tu tá com mó corpão — suspirou enfiando sua cara no meio dos meus seios — tô com tesão de novo puta que pariu.

— Amor, você parece um adolescente perto de mim — rir rebolando no membro duro.

— Tem nem como — murmurou com a voz rouca — tu me deixa maluco.

Desfiz o sorriso e fiquei quietinha com minhas mão em seu peito.

— Que foi minha gatinha? — perguntou me puxando para deitar, ainda sentada, em seu peito — tu tá muito pensativa.

— Eu quero voltar ao Vidigal e ir atrás daquele menino, Jun.

O homem enrijeceu o corpo ficando em silêncio.

— Não.

— Eu quero! — disse me afastando minimamente para olhar em seu rosto — você não pode me impedir.

— Posso e vô — disse sério me fazendo ficar com um medinho, Talibã nunca falava assim comigo, e apesar de ser sexy dava um certo medo.

— É importante pra mim amor, algo me diz que preciso ir até lá, me aprofundar mais nisso — suspirei sentindo um bolo na garganta e meus olhos marejados.

— Ou, sem chorar — suspirou me abraçando novamente e afagando meus cabelos — demora, te levo lá, mas tu vai sossegar esse cu depois, tá foda!

Rir feliz lhe beijando afoitamente.

Vidigal

Após Talibã me deixar em uma loja de açaí para ir na boca resolver algumas pendências, fiquei ali comendo igualmente uma baleia enquanto olhava cada detalhe daquele morro agitado, fora quando decidi sair dali.

Caminhava entre as vielas e logo me vi perdida, lembrando que ao menos sabia onde eu estava, afinal não conhecia o Vidigal.

— Tô te falando Zé — uma voz rouca soou ao final do beco estreito que me vi chegar — mulher malucona.

PRIMEIRA DAMA | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora