𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑽𝑰𝑰

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Este capítulo contém: 2.600 palavras.

Sn P.O.V

Meu celular tocava freneticamente, eu havia colocado o alarme no volume máximo já que eu teria que estar de pé as 5h, mas agora, pensando bem, achei uma péssima ideia.

Saio de cima de Kageyama que começa a se mexer resmungando, pego o celular e desligo o alarme me espreguiçando em seguida.

- Já é 5h40? - Ele pergunta com a voz fraca ainda de olhos fechados.

- Não, 5 horas. Eu tenho que levantar antes, assistente, lembra? - Falo enquanto caminho até o banheiro e pego minha escova - Pode continuar dormindo, vou deixar a chave na porta e você tranca quando sair.

Ele concorda resmungando e vira para o lado, abraça o travesseiro e volta a dormir. Escovo os dentes, lavo o rosto e prendo o meu cabelo em um coque alto. Volto para o quarto e pego uma legging e a camiseta do time, me visto e calço os tênis. Pego minha bolsa, celular e olho em volta para ter certeza de que não estava esquecendo nada.

Vou para a quadra onde eu encontraria o treinador, e por sorte ele havia chego junto comigo, entramos na quadra e pegamos os uniformes, garrafas e a prancheta com anotações sobre o outro time, em seguida partimos para a cozinha onde as marmitas do time estavam separadas.

Depois de organizar tudo no ônibus do time, os jogadores começaram a chegar. Todos pareciam sonolentos e preguiçosos, mas todos eram muito pontuais.

Partimos para a província de Nigata, ficava a cerca de 2 horas e meia de Tóquio, então teríamos algum tempo para descansar e dormir um pouco mais. E assim todos fizeram, se encostaram em seus bancos e se aconchegaram para dormir.

Eu estava sozinha no banco atrás do motorista, estava apenas confirmando algumas anotações e assim que coloco a prancheta na bolsa de volta, sinto alguém sentando ao meu lado. Me viro confusa e vejo Kageyama com aquele sorriso estranho que assusta.

- Ué, por que está aqui? - Falo quase sussurrando para não fazer barulho.

- Eu ia vim antes, mas vi que estava ocupada, não queria atrapalhar. - Ele diz no mesmo tom e eu arregalo os olhos ainda mais surpresa.

- Você? Não queria me atrapalhar? Você??? - Meu tom ainda era baixo, mas era notável que eu estava indignada.

- É, Sn. Suas anotações são preciosas quando se trata desses amistosos, você é bem detalhista quando está trabalhando.

- Achei que era inútil, incompetente, que não faz nada direito...

- Não me irrita, chatona. Eu tô tentando ser agradável aqui. - Ele cruza os braços fazendo bico e eu sorrio tampando a boca. - Tá aqui a chave do seu quarto. Seus chaveiros são uma gracinha.

Ele me entrega a chave que continha chaveiros de mangás e uma bolinha peluda cor de rosa. Reviro os olhos e tomo de sua mão colocando na bolsa.

Kageyama se recosta no banco relaxando o corpo e eu coloco a cabeça encostada em seu braço, o que chama a sua atenção e ele me olha como se estivesse satisfeito com meu ato, e então passa o braço em volta de mim. Era um abraço aconchegante e quente, o corpo grande dele me cobria e me deixava confortável encostada ali nele, logo pegamos no sono também.

[...]

Sinto a movimentação do ônibus diminuir até parar totalmente, e então desperto lentamente abrindo os olhos com calma. Kageyama ainda me abraçava e eu senti meu braço formigar um pouco por estar na mesma posição a tanto tempo. Me mecho um pouco para sair dos braços dele e ele desperta também, me solta e se espreguiça.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆: 𝑇𝑠𝑢𝑛𝑑𝑒𝑟𝑒, 𝐾𝑎𝑔𝑒𝑦𝑎𝑚𝑎!Onde histórias criam vida. Descubra agora