Este capítulo contém: 2.620 palavras.
Sn P.O.V
Quando chegamos no começo da feirinha, Kageyama não consegue conter sua empolgação, seus olhos brilham e ele solta um "Uau".
- Você é muito caipira. - Falo zombando e começo a caminhar entre as barraquinhas.
- Fica quieta, eu só não estou acostumado com um comércio tão grande. Você disse que queria cortinas né, mas aqui só tem frutas. - Ele caminha olhando para os lados observando cada barraca.
- É, caipira, no começo é só comida, mas tem muita variedade aqui, mais pra frente tem roupas, artesanatos, tecidos, eletrônicos, coisas pra casa... enfim, é uma feira bem grande e útil, e fica aberta até o anoitecer, então temos bastante tempo. - Decido ir com ele até o final e voltar comprando as coisas, assim ele ia poder conhecer tudo.
Kageyama parecia uma criança, tudo o que ele via, ele me pedia, e eu como sua mãe dizia "na volta a gente compra", não é mentira, mas é patético. Fora as vezes em que ele se distraia e parava nos lugares, eu perdi ele tantas vezes que estava quase comprando uma coleira pra por nele. Quando finalmente chegamos no final, ele me olha bicudo e eu fico confusa, achei que ele tinha gostado de conhecer o lugar.
- Por que essa cara de bunda?
- Eu não tenho dinheiro, mas eu quero comprar um monte de coisa, vou ficar te devendo um monte de dinheiro por sua culpa. - Ele cruza os braços e mantém o bico.
- É essa a sua preocupação? Aí Kageyama, você é uma criança mesmo, agora eu vi. Pense em mim como um cartão de crédito, você vai poder até parcelar, mas eu sou mais paciente e não vou ficar te cobrando. - Seu rosto se ilumina novamente e ele volta a se animar, e então, começamos as compras.
Paramos em algumas barracas de tapetes e cortinas, cada um pegou um tapete diferente para por no centro do quarto, e nós dois pegamos cortinas blackout, o prédio era muito claro pela manhã, eu odiava acordar com a claridade. Depois pegamos almofadas e travesseiros para Kageyama, e como ele dormiu mais no meu quarto do que no dele esses dias, decido pegar um travesseiro pra ele deixar no meu quarto também. Mais a frente, Tobio pega alguns quadrinhos para enfeitar a parede, todos sobre vôlei e séries que eu não conhecia, ele pega alguns enfeites artesanais também e eu faço o mesmo. Pego uma luminária pra ele que fica animado pela base ter o formato de uma bola de vôlei. "Este é um presente, você não precisa pagar" foi o que eu disse antes dele me surpreender me pegando pela cintura e me levantando no alto me arrancando gritinhos.
Ele pegou mais coisas como toalhas e um cesto de roupas, nós dois estávamos carregando tanta coisa que estava até difícil de andar, mesmo assim, ele continuava comprando.
Depois de pegar tudo que ele julgava necessário para o dormitório, Tobio para em uma barraca de bijuterias artesanais, ele não me parecia do tipo hippie. Enquanto ele falava com o vendedor, decido comprar Dangos para nós, nos já estávamos perto das comidas, então facilitava.
Quando volto para onde Kageyama estava, ele me olha meio envergonhado, o que me deixa completamente assustada, eu nunca vi ele com vergonha antes.
- Eu comprei um presente pra você, foi baratinho então eu paguei com o dinheiro que eu tinha comigo. - Ele fala meio baixo e eu sorrio pra ele animada pelo seu gesto, e então, ele me entrega uma pulseira preta de couro toda trançada, nela havia uma plaquinha de metal com a gravação つまらない ¹ (Chatinha).
Não consigo me conter e pulo em cima de Tobio dando gritinhos de felicidade, eu NUNCA esperaria um ato tão fofo vindo dele, acho que nem ele mesmo estava contando com isso já que estava completamente vermelho. Dou um beijo em sua bochecha e ele coloca a pulseira em meu pulso dando um beijo em minha mão em seguida, eu não consigo nem ao menos reagir, só consigo ficar como uma boba sorrindo pro nada.
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𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆: 𝑇𝑠𝑢𝑛𝑑𝑒𝑟𝑒, 𝐾𝑎𝑔𝑒𝑦𝑎𝑚𝑎!
Fanfic𝑁𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑒́ ℎ𝑢𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑒́ 𝑠𝑜́ 𝑝𝑎𝑖𝑥𝑎̃𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑢𝑏𝑎𝑑𝑎.