sᴏʙʀᴇ ᴅᴇᴍᴏɴsᴛʀᴀʀ ᴇ ᴘᴇʀᴛᴇɴᴄᴇʀ.

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O mundo é um acaso constante
E eu sou o primo distante
De manos por aí que eu já considerei
Filmes que marcaram a minha infância
Dos quais nunca enjoei
Mas sempre me martirizei
Por não assistí-los sistematicamente
como se fossem reis.
Amizade pra mim é assim,
Ou não dou nada, ou dou tudo de mim.

Por não saber demonstrar,
Ás vezes retenho o meu amar
Para as minhas horas de silêncio
Ouvindo o falar, rir e gaguejar alheio
Minha presença é distante , mas meu olhar e escuta, atentos.
Tal como uma criança que roga por pertencimento.

Quando nunca se pertenceu a lugar algum,
Sempre acha que um dia vai pertencer.
Até lá, a vida acaba por se esmorecer.

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Notas do autor:

Pɑrɑ todos os que ɑmɑm seus ɑmigos e nα̃o sɑbem demonstrɑr.
Pɑrɑ todos os que sα̃o desesperɑdos pɑrɑ pertencer ɑ ɑlgum lugɑr.

Poesias de Uma Vez Poeta MortoOnde histórias criam vida. Descubra agora