O mundo é um acaso constante
E eu sou o primo distante
De manos por aí que eu já considerei
Filmes que marcaram a minha infância
Dos quais nunca enjoei
Mas sempre me martirizei
Por não assistí-los sistematicamente
como se fossem reis.
Amizade pra mim é assim,
Ou não dou nada, ou dou tudo de mim.Por não saber demonstrar,
Ás vezes retenho o meu amar
Para as minhas horas de silêncio
Ouvindo o falar, rir e gaguejar alheio
Minha presença é distante , mas meu olhar e escuta, atentos.
Tal como uma criança que roga por pertencimento.Quando nunca se pertenceu a lugar algum,
Sempre acha que um dia vai pertencer.
Até lá, a vida acaba por se esmorecer.༺═──────────────═༻
Notas do autor:Pɑrɑ todos os que ɑmɑm seus ɑmigos e nα̃o sɑbem demonstrɑr.
Pɑrɑ todos os que sα̃o desesperɑdos pɑrɑ pertencer ɑ ɑlgum lugɑr.
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Poesias de Uma Vez Poeta Morto
PoesiaUm poeta tentando reviver na poesia novamente. Coletânea de poemas de 2018- 2025. Poética que revela minha transformação em alguns aspectos, e mesmisse em outros. Meu trabalho é focado em me revelar às pessoas, ao mesmo tempo que as pessoas se reve...