Capítulo 11 [FINAL]

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Entramos pela porta com os nosso lábios unidos. Negan fechou a porta com o pé e me pressionou contra a madeira, seus lábios devorando os meus com algo semelhante a fome. Suas mãos apertavam cada parte do meu corpo, puxando contra o dele para que se moldasse em sua estrutura grande e forte. Ele é tão alto, e mesmo tendo perdido peso continua tão largo, porra é simplesmente incrível a sensação de desaparecer nos braços dele. Soltei um gemido baixo, ofegante e carente quando seus lábios deixaram os meus.

— Não faça esses sons para mim, querida, já faz um tempo e eu posso gozar na merda das minhas calças se você continua gemendo assim – Ele disse enquanto nos afastava da porta da frente.

Estávamos na casa dele. Achei que iriamos para o meu apartamento como sempre, mas ele disse que queria me levar para conhecer sua casa, que depois de um ano eu merecia isso. A casa é bonita, e está bem cuidada, mas posso notar como muitas coisas parecem intocadas, como se ele mantivesse assim por conta de Lucille. Talvez não quisesse ter a sensação de que ela se foi completamente.

— Então continue mantendo minha boca ocupada – Resmunguei, perseguindo seus lábios. Ele riu e tirou a jaqueta, em seguida voltou a unir nossos lábios.

— Senti falta dessa boquinha, baby... porra – Ele xingou, mordendo meu lábio inferior e puxando entre os dentes. Negan deslizou as mãos pela minha cintura, chegando ao quadril e apertando, depois desceu mais até as coxas e me puxou com força para cima.

Envolvi as pernas envolta de seu quadril e senti sua protuberância dura pressionada entre minhas coxas, isso me arrancou um suspiro misturado com gemido carente. O homem riu, provocador, ele desceu os lábios pelo meu pescoço onde distribuiu mordidas e chupadas, como se quisesse me marcar para me lembrar de que ele esteve aqui amanhã. Negan me carregou até o sofá e me deitou, cobrindo meu corpo com o dele.

— Quer uma bebida ou... – Não deixei ele continuar, segurei seus cabelos e o puxei para mim. Essa era a única maneira de sanar minha sede, seus beijos.

Abracei seus quadris, me esfregando contra ele com mais força. Deus! Eu me sentiria tão patética por me esfregar desesperadamente nele se não estivesse tão excitada. Ninguém me tocou desde que estive com ele. E não é como se eu quisesse ser tocada por outro homem. Era ele, sempre ele. Sonhos, fantasias, quando me tocava de noite em minha cama desesperada por um pouco de liberação em meio a rotina estressante. Era sempre nele que eu estava pensando. Em suas mãos, sua boca, sua voz...

— Eu preciso tanto de você, Negan – Choraminguei.

— Eu sei, Boneca, eu sei – Ele acariciou meu rosto, distribuindo beijos pelo meu rosto. Ele desceu uma mão e acariciou entre minhas pernas, mandando uma corrente elétrica por todo o meu corpo. – Eu vou cuidar de você, baby. Vou cuidar da minha boa menina.

Isso me fez choramingar ainda mais, desesperada por mais. Ele aínda sabe exatamente quais botões apertar.

— Mas não aqui – Murmurou, de repente se afastando. Eu o encarei com olhos arregalados. – Não vou foder você num sofá como uma qualquer, não você.

Eu continuei olhando-o, atônita. Negan me puxou, percebendo que eu não me mexeria por conta própria.

— Vamos, Baby – Ele chupou a pele do meu pescoço, colando minhas costas e bunda contra sua frente, apertando meus seios com a mãos livre. – Para o quarto.

— Negan, você... você tem certeza? – Perguntei meio ofegante, eu estava incerta sobre isso. Era o quarto dele e... dela. Eu não sei como me sinto sobre isso.

— A menos que você não tenha, eu tenho absoluta – Respondeu, apertando novamente meu corpo. – Não que eu tenha pensado muito nisso nos últimos tempos, mas se for para ter alguém naquele quarto, tem que ser você.

THE NIGHT WE MET • NEGAN SMITHOnde histórias criam vida. Descubra agora