Quando minha hora chegar
Coloque-me gentilmente na terra escura e fria
Nenhum túmulo pode segurar o meu corpo
Eu vou rastejar de volta até ela
Work Song – HozierCHRISTIAN BENNETT
Eu tentei enforcar Diana, depois de ver o estado que ela deixou Bella. Como consequência, seus homens me espancaram até eu quase desmaiar. Eu não me importei, tudo que planejei em minha mente por horas, era que eu precisava sair dali o quanto antes.
Imaginar Bella sentindo frio, fome, medo, dor e outros um milhão de sentimentos ruins, massacrou minha mente por horas...
Eu estava tão enlouquecido, imaginando as mãos nojentas encostando nela e ela lutando contra, que me surpreendi quando as portas foram abertas novamente.
— Playboy, é você que tá aqui? — a voz familiar surge na sala. Ela está completamente escura, então Beto não teria como saber se era eu.
— Beto? O que você tá fazendo aqui? — eu pergunto e ele consegue acender as luzes.
Ele arregala os olhos ao me ver e fecha as portas. Uma sacola está em suas mãos, ele estende e me entrega.
— A gente tem pouco tempo, antes que percebam que eu entrei aqui. A cobra da tua mãe não permitiu acesso a sala. — ele fala olhando pros lados com os lábios franzidos e eu solto um riso nasal fraco.
Só Beto usaria um apelido tão ruim em uma situação pior ainda.
— Como soube que eu estava aqui? — eu abro a sacola, uma garrafa de água, um sanduíche, uma arma, uma roupa com minha jaqueta e meus coturnos estão dentro dela.
Começo a comer rapidamente e tomo a água. Visto a roupa e calço os sapatos, guardo a arma no quadril em seguida.
— Eu e a Chiara estávamos jogando xadrez e ouvimos ela passando pra biblioteca, parecia muito furiosa. Você tinha sumido, então nós suspeitamos que ela tinha algo a ver. Chegamos perto da porta da biblioteca e ouvimos tudo que ela falou. Que você tava aqui e que ela mandaria sequestrar tua mulher, lá nos Estados Unidos e trazer pra cá. — ele fala rapidamente e engole em seco. — Escuta, playboy, ela está no depósito 07, á 30 minutos daqui. Você precisa encontrar ela o mais rápido possível, nós escutamos ela falando hoje de manhã pro Kage, que a partir de hoje, eles teriam a permissão dela para fazerem “tudo que quiser” com tua mulher.
Eu aperto meus punhos com tanta força, que penso que irei partir os dedos.
— Como eu saio da porra desse lugar sem ser notado, Beto?
— Eu vou te ajudar. Os caras que estão vigiando hoje, adoram assistir jogos de futebol e beber. Vou atrair eles dessa maneira, alegando que Diana permitiu. — ele fala e nós começamos a andar até às portas de metal. — E Christian, o capo já está sabendo o que ela está fazendo com você e tua mulher pelas costas dele, em breve ela e todos que ajudaram, estarão nas mãos dele, faça o que tiver que fazer por conta própria rápido. O depósito que ela está é um dos únicos que tem uma proteção com bombas, se Diana tiver ativado, qualquer um que tentar sair sem desativar, explode dentro do local. Toma cuidado, playboy.
Beto respira fundo e aperta meu ombro.
— Obrigado, Beto. Eu irei recompensar sua ajuda. — eu aceno e ele sai primeiro.
— Ei Will, se liga naquele jogo que te falei ontem, tá passando agora. Diana disse que você podia deixar o posto que eu assumiria. — escuto a voz distante de Beto falando para o homem que fica no corredor.
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Impossible
FanfictionBella Carter é uma adolescente de 17 anos, mora com seu pai e sua madrasta. Pratica ballet contemporâneo. Ama moto, carros e principalmente rachas. Christian Bennett, filho do diretor da escola Staford, ele também ama rachas e é conhecido como um do...