Bônus - Conto Especial

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Notas iniciais da autora: • Esse capítulo bônus se passa em uma linha de tempo de 14 anos após o epílogo. Nesse conto especial, veremos os acontecimentos futuros do ponto de vista de Margot, filha caçula de Christian e Bella, e Aidan, filho único de Victoria e Victor.

• Espero que gostem de conhecer um pouquinho da personalidade da caçula da família Carter Bennett e do implicante melhor amigo de seu irmão, pois amei escrever sobre esses dois. Aproveitem a leitura. 🫶🏼

 

MARGOT BENNETT

Eu caminhava pelos corredores da escola bufando, estava atrasada, pra variar. Uma dor de cabeça terrível martelava minha cabeça, resultado da festa do dia anterior. Nunca mais beber tequila e deixar alguém girar sua cabeça em seguida, anotado.

Eu estava prestes a virar o corredor da sala de aula, quando uma súplica feminina desesperada chamou minha atenção.

Entrei em estado de alerta e fui até o local de onde vinha o som. Uma garota de óculos e cabelos castanhos que eu já havia visto por ali, mas não sabia o nome, estava sendo encurralada em um canto por dois babacas da minha sala. Brad e Ryan, os dois filhos da puta gostavam de pressionar garotas pela escola, com ameaças nojentas, lhes causando medo.

— Que merda é essa aqui? — cruzei os braços na frente do corpo, falando em um tom de voz furioso.

A garota me olhou apavorada, seus olhos imploraram com um pedido de ajuda silencioso. Eu trinquei os dentes com força. Os dois babacas olharam na minha direção, com um sorriso malicioso no rosto.

— Olha só quem apareceu pra festinha. O que foi, amor? Não posso mais conhecer outras garotas? Você é ciumenta assim? — Brad, o imbecil de cabelos castanhos sorriu abertamente, descendo o olhar pelo meu corpo.

Soltei um riso viperino e caminhei em passos lentos até me aproximar deles.

— Sabe como é né, gato? Preciso cuidar do que é meu. — alisei o ombro dele por cima da jaqueta com minhas unhas afiadas. — Estou ofendida que não me chamou...

— Meu Deus, sabia que essa sua pose de marrenta me deixa duro pra caralho? — o desgraçado encarou meus peitos expostos por minha regata preta.

Me aproximei mais ainda, enroscando meus braços no pescoço dele. Forcei a pose mais sensual que consegui e ele pareceu estremecer com isso.

— É? Você gosta disso? — eu falei com um sorriso venenoso e ele acenou positivamente, desesperado. — Você também gosta de encurralar garotas inocentes por aí, né? É um desgraçado tão miserável que não consegue pegar mulher alguma e precisa forçá-las à isso.

O próximo som que ecoou na sala não foi de minha voz, mas sim dele. Dei uma joelhada com toda a minha força  no meio das pernas do filho da puta. Uma vasectomia de graça é sempre bom.

Brad caiu no chão, soltando uma série de palavrões, enquanto sua mão segurava o saco dolorido. A careta de dor no rosto dele era impagável, soltei uma gargalhada e seu amigo, Ryan, automaticamente partiu pra cima de mim.

— Sua puta!

Ele segurou meu pescoço e me empurrou contra um armário. Enfiei minhas unhas afiadas com tanta força em seu braço que ele me olhou em choque, quando perfurou a pele e sangue escorreu. Aproveitei o momento de surpresa dele para chutar seu joelho e me livrar de seu agarre. Quando ele se desequilibrou, dei um soco em seu estômago e ele tentou me dar um tapa, mas eu desviei à tempo.

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