Capítulo XXIV

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Bella se isolou completamente de tudo

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Bella se isolou completamente de tudo. Ela parecia não ter vida, e logo começaram os pesadelos, os terrores noturnos. Perdi as contas de quantas vezes meu pai passou em direção ao quarto dela na mesma noite, ou até mesmo quantas vezes ele dormia no sofá apenas para está sempre pronto para socorre-la. Ele estava exausto.

Também notei que todos os presentes que ganhei dos Cullens havia sumido. O que me deixou furiosa, quem ele pensa que é para querer que eu também os esqueça? Não era trabalho dele.

Passei a assumir essa tarefa, sempre dormindo com ela. Nunca deixando seus gritos acordarem nosso pai, ouvindo e vendo seus emails para Alice que jamais iria responder.

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO...

Foram meses angustiantes. Eu fazia tudo ao meu alcance. Levei socos, mordidas e arranhões. Tudo para que meu pai não passasse por isso. Bella não estava viva, ela ia para o trabalho, escola e quando voltava ficava sentada de frente para o computador na esperança de Alice responder um de seus emails. Era deprimente.

Meu pai e eu tínhamos que verificar sempre se ela estava comendo, se não ia bater a cabeça durante o terror noturno. Era assustador.

— Chega! – Meu pai disse socando a mesa da cozinha e encarando a garota deprimida. — Arrume sua coisas, você vai para casa.

— Casa? – Ela perguntou confusa.

— Jacksonville, com a sua mãe. Bella, ele não vai voltar, você precisa...

— Eu sei disso. – Ela disse entristecida. — Mas, eu tenho a escola e, a Jéssica quer muito sair hoje para assistir um filme.

— Filme? – Ele perguntou confuso me olhando e eu apenas dei de ombros. — Pode até ser bom você sair um pouco com sua amiga.

Meu pai parecia mais aliviado, mas eu não conseguia ter um bom pressentimento sobre tudo isso. Ela me olhou meio assim, e quando nosso pai saiu ela se pronunciou.

— Por que você não está sentindo a dor da falta dele? Que tipo de amor você sente? – Ela perguntou e eu ergui a sobrancelha.

— O mais puro possível. Mas minha vida não gira em torno do Jasper. Quando o conheci ele já estava morto, não vou chorar por alguém que anda por aí. Ele sabe onde me encontrar quando ele quiser me ver.

— ELES NÃO VÃO VOLTAR, E A CULPA É DE VOCÊS DOIS. SE VOCÊS...

— Abaixa a voz. – Mandei a encarando. — Nós? Não foi Jasper que te jogou em cima dos vasos de vidro. Ele perdeu o controle, mas dava para resolver o problema sem arrumar outro. Você não sabe o quão mal ele se sentiu.

— Eu...

— Nosso pai já tem muita dor de cabeça para eu me permitir chorar. – Disse encostada na pia. — Uma de nós tem que ser a que não preocupa ninguém.

The Sisters SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora