Capítulo XXXVII

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Na manhã seguinte, estava saindo do banho, enrolada na minha toalha, e tirando o excesso de água do meu cabelo com outra toalha

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Na manhã seguinte, estava saindo do banho, enrolada na minha toalha, e tirando o excesso de água do meu cabelo com outra toalha. Notei meu namorado sentado na minha cama com um dos meus livros na mão, com sua atenção nele.

— Bom dia. – Disse beijando sua bochecha e ele sorriu virando para mim.

Mas ele me encarou e seu sorriso murchou. Ficou de pé em segundos, e tocou suavemente em meu antebraço esquerdo, onde o mesmo estava com uma marca roxa, do aperto de ontem.

— Eu fiz isso ontem? – Ele perguntou estridente, pois sabia que não era possível.

— Não foi nada. – Disse tentando me afastar, mas sendo impedida. — Jazz...

— Quem foi?

— Jazz, não foi nada de mais. Edward parecia está mais irritado que o costume e...

— Edward, para fora, agora! – A voz autoritária do meu major ecoou carregada de raiva e autoridade.

— Jazz não! – Disse me lançando para sua frente. — Tá tudo bem. Por favor, nada de conflitos por minha causa.

— Não é sua culpa meu bem. É dele.

O mesmo beijou minha testa, pulando a janela. E me bateu um certo desespero. Então corri para o meu armário pegando a primeira roupa que encontrei.

E peguei um casaco correndo escada abaixo, sabendo que meu pai ainda não chegou, vi Bella também descendo apressada.

— O que Jasper está fazendo? – Ela perguntou já saindo da casa. — Não machuca ele. Se ele machucar o Edward eu...

— Vai fazer o que? – Perguntei também saindo e vendo que não posso fazer nada para impedir. — Machucar o Jasper você não pode.

Ela me olhou com raiva e tentou correr para a floresta, mas a impedi segurando seu braço.

— O que espera fazer? Correr, tropeçar e cair desmaiada? Não vai ajudar em nada ao seu idiota e só vai preocupar nosso pai. Espere eles voltarem.

Eu estava preocupada, mas sei que não tem nada que posso fazer. E Bella pareceu se tocar, mas parou encarando a floresta.

Minha raiva tinha alcançado o ápice quando invadi o quarto da Bella, jogando Edward para fora

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Minha raiva tinha alcançado o ápice quando invadi o quarto da Bella, jogando Edward para fora. E mesmo com os protestos de Bella, avançando o jogando ainda mais para a floresta. E mesmo sabendo minhas intenções, era difícil se esquivar dos meus ataques.

Eu queria dilacerar seu pescoço, queria mata-lo por pensar que pode machucar Cali daquela forma. Antes que minhas mãos o alcançasse, senti a aproximação dos outros, e sinto Emmett e Alastair me segurar e foram arrastados, quando Alice tomou a minha frente.

— Jasper precisa se acalmar.

— Não! – Minha voz saio em fúria, quase como um rosnado. — Como ousa encostar nela? Como ousou machuca-la?

Os olhares dos meus irmãos se voltaram para Edward que se levantou com certa dificuldade.

— Não fiz nada que você não tenha feito mil vezes pior. – Disse estridente. — Não queria machucar, mas aquela garota me faz perder a cabeça. A forma como ela fala.

— Eu te avisei antes, mas agora não é mais um aviso, é uma ameaça. Se você colocar suas mãos nela novamente, não vai ser Victoria que vai te matar, serei eu a arrancar a sua cabeça e incendiar seu corpo. – Eu o olhava nos olhos, e sentir por segundos o seu medo.

— Já disse, não era a minha intenção.

Um sorriso sombrio surgiu em meu rosto.

— Só está vivo por isso. – Disse relaxando e sentindo meus irmãos me soltarem. — Se mantenha longe da minha namorada, e não teremos mais problemas como esse. Não vai mandar no meu relacionamento. Você tem tirado minha atenção dela, e isso não vai voltar a acontecer.

— Vai parar de caçar Victoria? – O vampiro do topete perguntou surpreso.

— Não, mas a partir de hoje, as coisas serão da minha maneira. Chega de rondas exaustivas para todos nós, enquanto você apenas relaxa e "cuida" de Bella. Calíope é a minha prioridade.

— Olha só, finalmente está virando o homem que Calíope merece. – Rosalie disse sorrindo. — Ela é forte, mas também teme pelo pai, e está solitária já que com a ameaça de ataque, não só nós como os lobos, estamos sempre ocupados a procura de Victoria. E Edward, se machucar ela, eu não vou permitir que ninguém segure Jasper.

Sorri para a "minha gêmea" e dei as costas já na intenção de voltar para o quarto de Calíope, ter minha garota nos braços. Me aproximei da casa sentindo o cheiro de bluebonnet que eu tanto amo que emana dela.

Saindo da floresta, a vi sentada na varanda comendo alguns morangos, mas assim que ergueu o olhar, largou o pequeno pote no degrau que estava sentada e correu na minha direção pulando nos meus braços assim que me encontrou.

— O que você fez? – Ela perguntou e sentia seu alívio e ao mesmo tempo uma pontada de nervosismo.

— Não matei ninguém, ainda. – Disse vendo a mesma se descolar do meu ombro e me encarar com seus olhos castanhos com um brilho lindo. — Só coloquei quem devia em seu devido lugar.

— Onde está Edward? – Bella se aproximou perguntando. — O que fez com ele?

— Ele tá vindo aí. – Respondi com indiferença, não tirando meus olhos de Cali, que observou sua irmã se aproximar de Edward. — Vamos colocar remédio nesse roxo?

— Tá tudo bem, nem tá doendo tanto.

— Mas cada vez que olho para ele, penso que deveria deixar meu lado racional e matar Edward sem chance para repensar.

— Tudo bem, vamos colocar o remédio. – Disse se segurando nos meus ombros e sorrindo orgulhosa de uma maneira inexplicável, que fazia cada sentimento aflorar, e a cada dia me apaixonar ainda mais por ela.

Enquanto ela colocava remédio e Edward conversava com a Bella, que me xingava de todas as formas possíveis, eu preparava o café da manhã da Cali. Que assim que se aproximou, me abraçou por trás.

— Obrigado por ser tão incrível. – Dizia com o rosto encostado nas minhas costas. — Eu não saberia o que fazer se não fosse tão incrível.

— Já disse que sou qualquer coisa que desejar que eu seja. – Disse me virando para a mesma, ouvindo seu coração acelerar e lhe dei um selinho, no instante em que ouvi seu estômago reclamar. — Está pronto.

Disse colocando no prato a última panqueca pronta, com calda e manteiga. As frutas estavam limpas e cortadas, sempre suas preferidas, morango, maga e uvas verdes. O capuccino também estava pronto.

— Tá me mimando de mais, vou acabar muito mais acostumada. – Disse divertida, dando um gole em seu capuccino e senti seu prazer ao tomar o líquido.

— Essa é a minha função, te mimar e cuidar do que é meu. – O sorriso safado dessa garota, me quebra de várias maneiras. Eu podia passar o resto da eternidade olhando para aquele sorriso. — Já disse para não me olhar assim.

— Disse que eu não podia olhar em público. – Respondeu atrevida. — Não disse nada sobre a cozinha da minha casa.

Me aproximei colando nossas testas, sempre deixando bem evidente a diferença das nossas temperaturas. Mas sempre que eu estava com ela, meu corpo parecia que pode entrar em erupção a qualquer momento. E eu amo as novas sensações que minha garota me faz sentir.

The Sisters SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora