Capítulo XXXII

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Acordei horas depois, acho que já era de tarde

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Acordei horas depois, acho que já era de tarde. Me levantei vendo Jasper sentado na minha janela e sorriu.

— Você pegou mesmo no sono. – Ele disse se aproximando, e eu tentando arrumar o cabelo que estava parecendo um ninho.

— Agora estou com fome. – Disse fazendo bico.

— Ainda está doendo?

— Posso sobreviver a isso. – Disse sorrindo de lado. — Mas não posso sobreviver sem comida.

— Vem, eu preparo algo para você comer. Charlie saiu para atender um chamado, só volta mais tarde. Então, quer comer o que?

— Você vai cozinhar? – Perguntei animada e ele concordou. — Me surpreenda. Não tenho nada em específico pela mente.

— Tudo bem. – Ele sorriu. — Então eu vou descer e preparar.

Ele saiu do meu quarto tranquilamente, enquanto isso eu fui até o banheiro tomei um banho quente, fiz minha higiene, arrumei meu cabelo e peguei uma roupa no meu armário e vesti, e quando peguei o pequeno colar que Embry me deu, vi o outro ao seu lado. E acabei colocando os dois e descendo.

Encontrei Jazz na cozinha com tudo encaminhado, e sorri me sentando na mesa.

— Eu perdi algumas coisas importante?

— Bom, Bella fez uma votação. Ela quer se tornar imortal. Parece que Edward vai transforma-la depois da formatura. Mesmo que contra a vontade dele. A maioria votou que sim.

Encarei a caneca de café de meu pai em cima da pia, e sei que não vou poder seguir o mesmo caminho. Seria de mais para ele, e eu sei que mesmo a Bella desaparecendo, ele jamais iria parar de procurar por ela.

— Você está bem?

— Eu nunca vou poder me transformar. – Disse o encarando. — Se Bella se transformar, ela vai sumir, meu pai vai precisar de mim. Ele pode se matar de trabalhar tentando encontrar ela.

— Devia dizer isso a ela. – Edward disse entrando na cozinha e eu vi Jazz revirar seus olhos, Bella veio logo atrás.

— Não gosto de falar com portas, ela sabe bem as consequências dessa escolha. – Disse me sentando direito, dando as costas aos dois.

— Eu sei o que eu quero.

— E não se importa com nada ao seu redor. Parabéns, o prêmio de egoísta de todos os séculos é seu.

— Eu amo o Edward...

— E eu amo o Jasper. – Disse me levantando. — Mas eu penso em meu pai, que foi quem lutou pelo meu bem estar, que realmente se preocupou comigo. Você não precisa virar vampira, precisa de terapia. Para de querer...

Edward avançou e em segundos Jazz estava na minha frente.

— Falou a garota que se entregou...

— Acho que isso não te diz respeito. – Jasper o interrompeu.

— Tá com inveja Ed? – Perguntei debochada. — Não sou obrigada a viver nessa vibe puritana sua. Você não é meu namorado.

— Você... – Bella perguntou me encarando e eu acabei sorrindo de lado.

— Não é da conta de vocês. Jazz, fome. – Disse fazendo bico e ele me deu um selinho.

— Tá pronto. – Ele disse segurando meus ombros e me guiando até a panela, abrindo e um cheiro maravilhoso inundou toda a cozinha.

Aquilo parecia está maravilhoso, então me servi sentando no balcão e comecei a comer com o mesmo me olhando em expectativa.

— Isso está maravilhoso. – Disse sorrindo e ele se animou. — A suculência desse peixe é maravilhoso.

— Que bom que gostou. No meu tempo sozinho resolvi testa minhas habilidades na cozinha, uma senhora que morava perto me ensinou muita coisa. Como a sua decisão é ser humana, é bom que eu saiba cozinhar. – Ele disse me fazendo sorrir.

Coloquei meu prato de lado e o abracei beijando seus lábios. Ele segurava minha cintura com força, mas ouvimos alguém limpar a garganta e olhei para os dois chatos sorrindo sem ânimo, e lancei um beijinho no ar. Me sentei novamente voltando a comer e comi umas duas vezes. O sabor daquele peixe era perfeito.

Bella se sentou na cadeira ao lado, começando a comer também, e Jazz limpava a cozinha o que realmente me animava. Depois de comer, eu lavei o que sujei, e me sentei na varanda junto com Jazz.

— Os Quileutes aceitaram bem a volta de vocês?

— Bom, o território permanecer sendo nosso, mas ouve um certo conflito entre Edward e Jacob. Parece que sua irmã magoou o lobinho.

— Isso era óbvio que ia acontecer. Será que o Jake está bem? Eu deveria ir a lá Push...

— Nem pensar. Lá não posso te proteger.

— Não precisa me proteger deles. Quando não estava aqui, eles me protegeram, de Laurent e até mesmo de Victoria. E tem que lembrar que foi Embry que me tirou da água.

— Eu me odeio por não está aqui por você. – Disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Não vai mais acontecer.

— Acho bom. – Disse segurando seu rosto e unindo nossas testas.

Jazz sorrir, e segura firme minha cintura, colando nossos corpos, e uma de suas mãos fui até meu cabelo segurando firme, fazendo cada pelo meu se arrepiar, seus lábios roçaram pelo meu pescoço e acabei arfando.

Procurei seus lábios com os meus, na pontas dos pés o beijei intensamente. Nossas línguas dançavam numa sincronia perfeita, sua mão na minha cintura, descia cada vez mais. Mas Jazz se afastou revirando seus olhos.

— Vocês dois são inacreditáveis. Não conseguem ser mais discretos não? – Edward saiu para onde estávamos, fazendo meu desejo de mata-lo apenas aumentar.

— Não consegue cuidar da sua própria vida? – Perguntei ainda abraçada ao Jasper.

— Não entende o perigo né?

— Não entende seu lugar? Meu relacionamento é entre dois, não tem espaço para você ou essa coisa na sua cabeça. Está incomodado, pode ir para outro lugar. – Disse piscando para o mesmo.

— Como pode ser tão diferente da Bella? Não é atoa que foi tirada de um hospício.

— Seu... – Jasper tentou passar, mas me agarrei em seu corpo o impedindo.

— Não me surpreende que você seja o escolhido dela. É tão patético e sem noção quanto ela. Você odeia não está no controle, mas comigo você nunca vai está no controle.

Ele me olhou com raiva, e logo depois me deu as costas voltando para dentro e suspirei pesado sentindo minha cabeça doer.

— Está tudo bem?

— Nesses dias que a Bella estiver de castigo, acho melhor encontrar-mos outro lugar para ficar. Pois seu irmão é insuportável! Prefiro mesmo ficar bem longe dele.

— Edward só se importa com a Bella.

— As vezes acho que nem com ela se importa. – Disse os observando e vendo ele me encarar por com certeza ter me ouvido. — Podemos ir a Port Angeles? Preciso comprar umas coisas para pintar.

— Claro. Vamos lá.

Sorri, entrei pegando minha bolsa e fomos no carro do Jazz. Tivemos um dia bem tranquilo e comum, tomei sorvete, comprar algumas roupas, telas e tintas. Sem contar que ganhei livros e lápis de cor.

The Sisters SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora