Capítulo XXXVI

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Voltamos para a minha casa, sorridentes

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Voltamos para a minha casa, sorridentes. Rose me deixou na porta de casa e quando eu saí de seu carro dei de cara com meu major que sorriu de lado.

— Já está aqui para me matar? – Rose perguntou divertida saindo do carro e o encarando.

— Bem que eu gostaria, mas ninguém ia aguentar o Emmett triste pelos cantos. – Ele disse brincalhão. — Mas gosto do sentimento que ela está emanando.

— Devia ver ela na pista. – Ela sorrir. — Precisa enfiar suas presas no pescoço dela logo. Gosto mais dela do que de você.

Ele sorriu, e me abraçou de lado. Rose se despediu voltando para o seu carro e saindo em alta velocidade, nos deixando sozinhos. O loiro me virou para ele, tomando meus lábios em um beijo necessitado, nossas línguas dançavam, suas mãos seguravam a minha cintura, e meus braços estavam ao redor do seu pescoço.

— Senti a sua falta. – Ele disse quando paramos o beijo para que eu pudesse respirar, ainda com meu corpo colado ao seu, e ainda com nossas testas unidas. — O que vocês e Rose fizeram, que minha irmã está tão feliz e amiga?

— Fomos a uma corrida clandestina. – Dias sorridente. — Eu dirigi um carro veloz que fez a adrenalina me invadir e uma sensação de liberdade me preencher.

Jasper sorriu olhando em meus olhos e colocou uma mecha do meus cabelo atrás da minha orelha. Ele beijou minha testa logo em seguida.

— Fez até minha irmã, mais mal humorada gostar de você. Eu tenho tanta sorte. – Jazz me suspendeu me rodopiando.

— Já terminou sua ronda?

— Bom, meio que vamos ficar nas fronteiras mais um pouquinhos. Eu ainda tenho que dar mais uma vasculhada na fronteira com as terras Quileutes.

— Por que o topetudo não faz?

— Ele não confia em nós, perto da humana dele.

Revirei meus olhos, abraçando meu major novamente, inspirando o seu cheiro amadeirado com um leve toque de menta. Ele parecia fazer o mesmo que eu.

— Estou começando a me sentir abandonada pelo meu namorado. – Disse com um bico nos lábio e ele sorriu, unindo nossos lábios rapidamente.

— Eu jamais abandonaria você.

— Por quanto tempo vamos ficar nisso? Você sempre em patrulha com os outros enquanto o verdadeiro problema e motivo para tudo isso brinca de casinha no quarto da minha irmã? – Perguntei realmente irritada.

— Meio que também é culpa minha, teoricamente eu matei James. – Ele disse sorrindo de lado. — Encontrarei Victoria o quanto antes, e aí vou poder te dar toda a minha atenção, meus beijos e carinhos.

Ele dizia enquanto beijava meu rosto inteiro, e fazia cócegas na minha barriga, me fazendo gargalhar.

— Também quero brincar de casinha. – Disse sorrindo de lado,  e alfinetando o vampiro dentro da minha casa.

— Você não presta mi amore. – Disse me suspendendo e fazendo com que eu entrelace minhas pernas na sua cintura. — Vamos brincar do que você quiser, do jeito que quiser...

Jasper sussurrava com encostando seus lábios no meu ouvido. E cada pelo do meu corpo se levantou ao seu toque.

— Vou te fazer tremer, só por está naquele lugar com Rose, com todos aqueles homens te olhando e te desejando. – Continuou a me provocar.

— Não era eu que eles desejavam. – Disse um pouco manhosa com seus lábios frios em meu pescoço.

— Te vendo nessa roupa, com certeza era você que eles desejavam. – Disse apertando firme minha bunda coberta pelo vestido. — Assim como eu desejo, casa pedacinho seu. Mas meu irmão estraga prazeres está olhando.

Jazz disse afastando seus lábios da minha pele e olhando para cima. Segui seu olhar até a janela da Bella, onde o vampiro nos encarava. Não preciso ter uma super audição para saber que ele quer que meu namorado volte para patrulhar todo o território.

— Já disse para não ficar perto de nós quando estamos conversando. – Jasper dizia olhando para cima, e sei que Edward pode ouvir tão perfeitamente quanto eu que ainda estou em seus braços. — Meus poderes podem te afetar. E não quero você sentindo meus desejos.

Sorri de lado beijando seu rosto e voltando para o chão. Arrumei meus cabelos, e lhe dei um selinho.

— Você precisa voltar e eu preciso dormir. Te vejo amanhã?

— Estarei aqui quando você acordar. – Ele prometeu beijando minha testa e depois sumindo.

Eu entrei em casa me livrando das botas e indo para a cozinha tomar um suco de laranja. Observei o pequeno bilhete deixado por meus pai que só chegaria amanhã. Estava em plantão junto com o xerife de Seattle sobre um desaparecimento.

Me senti sendo observada, e me virei dando um pelo pulo, pelo susto tomado com o vampiro de topete esquisito encostado na porta me observando.

— Sério isso? Nem na minha própria casa eu tenho sossego. – Tentei passar, mas meu braço foi segurado.

Encarei a mão pálida e gelada segurando meu antebraço esquerdo com mais força do que eu esperava. Um pequeno"ai" escapou, quando senti uma certa dor.

— Qual o seu problema? – Perguntei realmente irritada tentando puxar meu braço, mas sendo mais presa.

— Você. Você é meu problema. Não consegue se comportar? Ser discreta? Ou até mesmo ter um pouco de senso de entender que não pode fazer o que bem entender com Jasper?

— Quem disse que não posso? Você? – Perguntei sorridente. — Por que acha que tem algum direito ou alguma autoridade.

— Ele tá que tipo de pessoas vocês são? Não entende o significado desse ato, trata como se fosse qualquer coisa...

— Você que não entende. Não é apenas desejo.

— Ele não liga para a sua vida, nem para a sua alma. No instante em que disser que quer ser imortal ele vai te morder.

— Talvez seja disse que o mundo precise. De alguém de atitude, que respeita minha decisão acima de qualquer coisa, que não é egoísta, que realmente me colocar em primeiro lugar, acima até mesmo de suas próprias vontades. Quando você for um terço do homem que Jasper é, vai entender o por que eu não me importo de entregar qualquer coisa para ele. Agora pode me soltar? Está me machucando.

Sua mão me largou e eu subi para o meu quarto. Não estava mais afim de brigas ou de conversas ou de nada do tipo. Não acho que é uma coisa ruim, se entregar a alguém que arde por você, que te cuida e te torna prioridade. Ruim é se entregar para qualquer um. Eu não me arrependo da minha decisão, e nem me arrependo do que faço. Eu o amo, e é isso que me deixa mais tranquila e aliviada.

Eu me sentei na janela com uma tela e aquarelas. Eu queria pintar um pouco da paisagem vista pela minha janela. Mesmo a noite, as árvores e o céu estrelado transformam Forks em algo de outro mundo. Eu gosto dessa sensação de mistério e beleza escondida. Me lembra do Jasper.

The Sisters SwanOnde histórias criam vida. Descubra agora