Catherina e Richard acreditavam não ter nada em comum, a não ser a situação importuna em que ambos se encontravam em suas respectivas carreiras. A sorte que tinham eram seus agentes, que tiveram a ideia perfeita: juntar os dois maiores nomes dos res...
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❝ os flagras não param! mais fotos revelam momentos íntimos do casal enquanto passeavam pela cidade de viena na última semana!
parecem se divertir muito com a presença um do outro, mas uma dúvida que não quer calar: para onde foi todo aquele ódio que sentiam um pelo outro? tudo isso virou amor mesmo? ❞
PARIS, FRANÇA quarta-feira, 14h56
Ficar longe de meu irmão era uma coisa engraçada, porque por mais que eu sentisse sua falta mais que tudo, eu sentia ele presente comigo.
O motivo?
Ele basicamente mora na minha casa quando eu não estou por lá, então quando estamos distantes e ele me liga, eu sinto como se estivesse ali com ele, na minha cozinha enquanto ele toma café — na minha caneca preferida — e me conta sobre o encontro planejado com Genevieve.
Aliás ele está tirando sua cutícula e vez ou outra reclama que tira um pouco de pele, me fazendo rir.
— Enfim, irmã. Estou nervoso — disse, suspirando.
Eu ri e concordei.
— Fique tranquilo, Nate. De verdade, vocês vão ficar juntos.
— E como você tem tanta certeza? — pediu frustrado. — E se ela não quiser me namorar?
Eu ri outra vez.
— Nate, ela vai aceitar!
— Mas e se ela não aceitar?
Revirei os olhos.
— Se ela não aceitar você vai sair com seus amigos, vai encher a cara e ficar com qualquer uma pra ocupar o vazio que vai sentir por ter levado um fora — disse direta, vendo os olhos de meu irmão se arregalarem.
— Era pra você ajudar!
Eu ri fraco outra vez.
— Nate, vai dar certo! — disse certeira.
Eu tenho certeza.
Genevieve está tão apaixonada que só faltam corações saírem de seus olhos.
Chega a ser engraçado.
Eles vão ficar juntos, sim. Eu sei que sim.
— Eu vou confiar em você, Nina. Isso quer dizer que vou aparecer nesse encontro já sabendo que minha resposta vai ser um sim!
— Não chegue egocêntrico, Nate— franzi o cenho. — Nenhuma mulher gosta disso. Especialmente nessas ocasiões.
Ele concordou.
— Está brincando? Eu estou, literalmente, cagando nas calças!
Quando eu fui rir, ouvi uma risada soar no fundo da ligação ao mesmo tempo em que uma porta foi fechada, o que me fez franzir o cenho — principalmente quando Nate olhou para o lado.
— Quem está aí? — perguntei.
— Não ria, Richa — Nate apontou.
Ergui a sobrancelha, já obtendo minha resposta.
Era Richard que havia entrado no meu apartamento, e não muito depois entrou no quadro da imagem, sem me perceber de imediato.
— Qual é, Nate! Você está cagando nas calças? Essa é nova!
Vi meu irmão ficar emburrado em segundos, e isso me fez rir.
E então Richard me viu e sorriu, acenando pra câmera e se abaixando ao lado de Nate pra poder me olhar melhor.