Catherina e Richard acreditavam não ter nada em comum, a não ser a situação importuna em que ambos se encontravam em suas respectivas carreiras. A sorte que tinham eram seus agentes, que tiveram a ideia perfeita: juntar os dois maiores nomes dos res...
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❝ novidades do casal do momento!
confira os mais recentes flagras de Ninard! (já podemos batizar?) ❞
RIO DE JANEIRO, BRASIL quinta-feira, 08h04
As santinhas são sempre as piores.
Foi isso que Richard disse ontem assim que saí de seu colo, e por algum motivo isso não sai da minha cabeça.
Eu passei de alguns limites ontem, muito mais do que Richard, e espero que ele não resolva dar o troco do troco.
Não seria justo, na verdade, mas conhecendo Richard, não me surpreenderia se ele começasse algum tipo de jogo em cima disso.
A minha sorte era que ele ainda estava dormindo quando eu havia acordado, portanto, o café da manhã irei tomar sozinha.
Estava terminando de passar o café, não estava com muita fome, para ser sincera.
Observo a água pingar na garrafa conforme o café a preenchia cada vez mais, e sem muitas preocupações, eu acabei tomando um susto quando senti duas mãos segurarem firme minha cintura e uma boca grudar no meu ouvido.
— Se você achou que ia ficar sem nada em troca você achou muito errado, Catherina — ele disse.
Meu coração instantaneamente bateu mais forte.
— Não sei do que você está falado — disse inocente.
E então em um movimento rápido ele me virou de frente consigo e me prendeu entre ele e o balcão, e permaneceu firme com suas mãos na minha cintura, deixando seu corpo colado no meu.
Minhas mãos foram parar no balcão em busca de um apoio, mesmo sem precisar porque Richard já me deixava presa ali.
Ele riu, como se não acreditasse no meu cinismo.
E então ele levou seu rosto até meu pescoço, me deixando nervosa. Muito nervosa.
— De santa você não tem porra nenhuma, Riva — disse baixo, antes de passar a língua quente em meu pescoço.
Ele me lambe lento, tão lento que sinto muito bem a parte áspera de sua língua, me arrepiando por inteira.
Uma de suas mãos subiu e foi parar na minha nuca assim que minha cabeça perdeu equilíbrio e foi para o lado.
O desgraçado riu no meu pescoço e beijou ali, como se beijasse minha boca.
Assim como eu fiz, ele me mordeu sutilmente, me deixando inteiramente arrepiada e...
Cacete, eu sentia lá embaixo pulsar.
— Você queria dar o troco ou queria me provocar, Riva? — pediu baixo.
