Capítulo 10 🐻

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Rosno baixo ao sentir seus sentimentos, ele para na minha frente e atrás dele se aproxima minha mãe e o conselheiro

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Rosno baixo ao sentir seus sentimentos, ele para na minha frente e atrás dele se aproxima minha mãe e o conselheiro.

-- O que você pensa que está fazendo? – Pergunta irritado. Suas unhas já estavam crescendo.

-- Malhando. – Respondo um pouco confuso. Os soldados da minha fêmea dão risada negando.

Sinto meu rosto arder e dou três passos para trás, sentindo algo liquido descer pela minha bochecha e ir até a minha boca, sangue.

-- Não se faça de idiota! Você tirando dos meus para dar aos pobretões. – O encaro desacreditado.

-- Olha o que você está falando! Idiota é você. Alfa nenhum sobrevive sem o seu bando. – Rosno e fico de frente a ele. – Eles estavam com fome, não tem quase nada para comer. –

-- Não é problema meu! Se eles não têm tantra capacidade de caçar para comer, que fiquem com fome. – Fala.

Sem pensa direito, dou um soco no rosto dele, fazendo o mesmo cair no chão. Me transformo no meu urso e começo a arranha-lo, mas por distração minha, ele chuta meu rosto se afastando e se transforma também.

Rosno alto, ele abaixa levemente a cabeça, mas avança e morde meu ombro. O arranho e mordo sua orelha, fazendo ele me soltar, aproveito e gravo minhas unhas na barriga dele. Rosno perto de seu rosto, mostrando quem é o alfa ali.

-- Afastem ele! Não estão vendo o que ele está fazendo com o alfa de vocês? – Minha mãe reclama, e quando vê que ninguém ia fazer nada, se aproxima, mas acabo rosnando como aviso, o que não adianta já que ela levanta a mão para mim. – Sai de cima do seu alfa, sua aberração! – Antes dela me tocar, aranho seu rosto a fazendo cair.

-- Você sabe como ninguém que não deve interromper uma briga de ursos pela liderança. – O conselheiro diz se aproximando. –Agora reze para ele não querer matar o seu filho. – Ela olha para ele com medo.

Rosno e começo a me agitar. Não quero matar o meu próprio irmão, mas meu urso não liga que mesmo assim quer mata-lo. Sinto um toque nas minhas costas, viro rápido, pronto para atacar quem me tocou, mas me calmo ao reconhecer o toque.

-- Deixe ele, não o mate. – Se abaixa ao meu lado. – Não na frente dela. – Diz baixo somente para eu escutar.

Acho que ela esqueceu que nós escutamos, mesmo sendo um sussurro.

Mas acatando o pedido dela, me afasto dele e o deixo livre, rosno para ele voltar a sua forma humana.  Seu corpo nu começa a se fazer presente. Olho rápido para a minha fêmea e vejo ela olhando para seus soldados que estava rindo de algo.

Começo a andar na direção da saída, paro por uns minutos e olhos para o conselheiro, logo depois para meu irmão, transmitindo o que eu estava me referindo.

Saio de lá e vou até onde estava morando. Não iria me transformar ali e ficar nu na frente de todos.

Assim que entro, me transformo e subo as escadas, indo para meu quarto e vou direto ao banheiro, minhas roupas estavam rasgadas, termino de tira-las do corpo e entro embaixo do chuveiro com a agua gelada mesmo.

Amanhã mesmo irei começar a tomar conta da alcateia, não vou deixar ela ir a ruinas por conta de um filhote filhinho da mamãe.
Sinto o cheiro da minha fêmea se aproximando da porta, logo a mesma adentra e cruza os braços.

-- Sua cara está com as cinco garras. Seu rosto está pior ainda! – Diz brava.

-- Ele deve está pior que eu. – Resmungo.
Ela revira os olhos e s aproxima, me viro direito para ela, mas a mesma me viro de costas e passa a mão de leve nas minhas costas, aonde sinto arder um pouco.

-- Está cicatrizando devagar. –

-- Ele tem uma certa dominância. Querendo o não, o sengue dele é de alfa, mesmo não sendo um. A linhagem dele é de alfa. – Explico.

-- Dois idiotas. – Me viro para ela.

-- Não sou idiota. – Reviro os olhos. – Ele que começou. –

-- Termine logo isso. – Manda e sai do banheiro.

Quando termino de tirar o sangue e limpar os ferimentos do meu corpo, desligo o chuveiro e saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Sorrio de lado ao encontrar a minha fêmea de quatro no chão.

-- Tire esse sorriso da cara. – Ela só manda.

-- O que está fazendo? – A mesma não me responde e somente se levanta.

-- Aqui não tem kit de primeiros socorros? –

-- Não. Curamos sozinho nossos ferimentos.
– Explico. – Mas para que você queria? – Ando até ela, a olhando de cima a baixo, já sentindo meu urso se animar.

-- Para cuidar dos ferimentos do seu irmão. – Diz com ironia. Rosno e seguro ela pela cintura, a puxando para mim. Passo meu nariz em seu pescoço e acabo mordendo o mesmo.

-- Minha! – Falo já puxando a blusa dela, mostrando aqueles pelos seios.

-- Seu filho da .. – Não a deixo terminar e beijo ela com brutalidade.

Minha!

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