Hoje tem feito 1 semana daquele dia traumático e desde então, o Gil me trouxe para a casa dele, onde ele mora com a Sarah.
Eu os tenho ajudado como posso, sm vista que a Sarah precisa de repouso e desde que teve alta do hospital, ela insiste em ficar querendo fazer as coisas dentro de casa.
Tem 1 semana também que a Luz está cada dia mais difícil e eu tenho tentado ela falar novamente, mas, a verdade é que ela não falou mais e a dependência emocional dela só tem piorado.
Também tem 1 semana que tenho estado de castigo, sendo assim, de casa para o trabalho e do trabalho para casa, com a presença de um segurança e um policial particular.
1 semana que levo a Luz comigo ao trabalho, porquê eu tenho medo que algo aconteça a ela, então, se é pra quebrar regras, que seja quebrando, mas, peotegendo minha filha e fazendo o meu papel de mãe.
O Gil tem sido um anjo na minha vida, independente de qualquer coisa, de qualquer orgulho e de qualquer medo meu, mas, ele me trás alegria ao meu coração, mesmo diante de tanto pânico que eu venho sentindo e mesmo de tanta amargura que tenho guardado no meu coração.
Tambem faz 1 semana que o assassino entrou naquele hospital depois de ter tentado me abusar, causando terror nos internos e acompanhantes, mas, a verdade é que ele tinha apenas um único alvo, o alvo que ele sabia que iria me atingir e infelizmente ele tirou a vida da Julinha naquela madrugada.
Tem sido muito difícil superar essa covardia, tem sido na verdade dias sombrios, dias em que eu não consigo falar pra ninguém dos meus sentimentos, das minhas dores, dos meus anseios.
A minha sorte, ou, talvez não, seja que essa semana começará as minhas férias, porquê estou sem condições mentais alguma de cuidar de alguém, sendo que eu não consigo cuidar de mim no momento e eu não quero prejudicar e machucar ninguém, com um suposto erro meu.
Não posso tirar férias da minha filha, porque ela é minha, é minha responsabilidade e eu confesso, se ela não fosse tão independente de mim, eu tiraria férias de tudo, ao menos por um dia.
- Ei mulher tem um minuto que te chamo e tu não responde, gata. Terra chamado, vem, vamos comer, nada de ficar vegetando nessa cama. - Lá vem o escandaloso, mas, eu entendo, ele não aceita que eu caia e sempre tenta levantar meu ânimo e o meu ego.
- Já vou, Gilbelândia. Só espera um pouco, eu preciso me areumar e da um jeito da Luz. - Eu queria tanto que a Luz aceitasse de bom grado ir para o braço de outras pessoas, talvez iria me ajudar muito, mas, pelo jeito, isso nunca será possível.
Quando vi o Gil fechando a porta, eu me permitir me levantar e levar a Luz junto, para tomarmos nosso banho matinal.
Enquanto eu passava o sabonete e o shampoo dela nela, disfarçadamente eu chorava em silêncio. Poxa, precisar abdicar do meu lar, do meu carro, talvez do meu emprego, por causa de um Serial Keller, é torturante demais, sinto que não fiz nada na minha vida, depois do tanto que lutei pra crescer e conquistar cada coisa que conquistei.
Quando o nosso banho havia acabado, eu me forcei a engolir meu choro e enxugar minhas lágrimas junto com os nossos corpos, então, coloquei uma roupa nela, me arrumei como pude e saímos, para a nossa rotina tediosa, eu me sinto tão exausta.
- Bom dia, Gil, bom dia, Sarah. - Gil comia mexendo no celular, enquanto a Sarah estava deitada no sofá que parecia mais uma cama, assistindo um filme quanquer. - Ela falou que é amante de filmes, então, como nunca tem tempo de assistir, vai aproveitar esse mês de atestado, para colocar os filmes em dia.
Coloquei a luz no cadeirão dela, preparando pra primeira sessão de tortura do dia, que é me estressar e vê que mais uma vez a alimentação da minha filha vai ser meu seio, mesmo implorando para ela comer.
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SERIAL KELLER- SARIETTE/ INTERSEXUAL
FanfictionJuliette, durante a infância perdeu sua irmã e durante a juventude perdeu sua mãe. Mas, pelo caminho da vida, mais uma vez foi injustiça e foi estuprada, sendo mãe solteira e médica no sus. Sarah, filha de uma médica, policial civil, mas, que pra c...