E + J

334 34 4
                                    

Sarah

Ser da delegacia de homicídios não é fácil, embora eu já tire de letra, mas, o caso do serial keller tem mexido muito comigo.

Mas, acordei tão em paz, que decidi por um único dia, esquecer de toda ocorrência e de toda brutalidade que ele vem cometendo. Hoje seria o meu dia de folga e, como esse dia tem sido raro na minha vida, eu decidi sair da pouse de durona e chata, pra pouse da Sarah que sempre fui e que todos sempre amaram.

Combinei com os meus amigos de irmos a praia, para atualizarmos nossas fofocas e colocar nossos papos em dia. Iríamos eu, Gil, Amora e Bianca. Queria tanto que a Tata fosse, mas, ela precisava cuidar de uma criança. Ela trabalha de babá de uma menina linda, que inclusive já conheci e que a mãe da menina nunca saiba disso, porque, foi no dia em que estávamos ficando e a menina estava presente no mesmo ambiente,o que é loucura nossa, porque nunca que iria dar certo. Claro, a Tata é a minha melhor amiga e a vejo como uma irmã mesmo e hoje eu sei, que ter beijado a Thaís no ambiente de trabalho dela e que a menina estava presente, além de ser antiético, foi desrespeitoso com a criança e com a mãe da menina que nem imagina que isso pode ter acontecido no teto dela.

Depois que falei com o pessoal, mesmo com uma preguiça absurda, eu me levamtei para fazer minha higiene pessoal e eu estava feliz, porque além de me reunir com os meus amigos, depois de tantos anos, eu consegui sonhar com a minha mãe. E só achei estranho, porque no sonho, ela me pedia pra confiar mais nas pessoas. Estranho, porque eu não consegui vê o rosto dela, mas, aquela voz doce de mãe leoa e acolhedora, eu jamais confundiria.

Quando comecei a tomar banho, coloquei na minha cabeça a idéia de procurar por ela. Não sei se ela me perdiaria, se ficaria tudo bem, se caso nos acharmos poderíamos recuperar o tenpo perdido e se ela ainda seguiria casada com aquele monstro. E bom, pra segurança da minha saúde mental, se caso ela ainda esteja viva, vou verificar se ela ainda está vivendo com o monstro abusador, assediador e pedofilo.

Assim que saí do banho, coloquei uma sunga vermelha  e um short jheans por cima e coloquei um biquíni de conjunto a sunga, da cor vermelha. Deixei meu cabelo solto mesmo e fiz a maquiagem do jeito que sei fazer, bem simples. Mas, ocque importa, é que estou me sentindo bem e leve comigo mesma.

Depois que me arrumei, corri as escadas, porque eu estava com tanta fome, que iria me atrasar um pouco para ir até o mercsdo de cima, comprar umas cervejas e alguns petiscos.

Assim qur cheguei a cozinha, Laura, a senhora que trabalha comigo desde o dia em que eu a contratei, ela me deu bom dia e me ofereceu umas panquecas de chocolate deliciosas que ela sempre faz quando estou de folga.

-Hummmm. Ô Laurinha, você adivinhou o meu desejo de comer.

Laura- Eu sei filha, você sempre acorda com fome e nunca tem tempo de se alimentar quando acorda cedinho pra trabalhar.

- É Laurinha, preciso tirar esse hábito horrível da minha vida. Isso não está me fazendo bem, eu sempre passo mal, minha pressão baixa e eu acabo comendo um cachorro quente que fica em frente a delegacia.

Ela é como se fosse a minha mãe. Ela sabe quando estou bem e quando não estou, se saí sem comer ou se comi. Eu nunca quis muita gente trabalhando pra mim, então, aqui só tem a Laura mesmo, que inclusive, ela tem um quarto pra ela e ela dorme aqui mesmo e a cada 7 dias, vem uma moça aquo em casa pra fazer uma faxina e que modéstia, ela é linda e eu já peguei mesmo, inclusive transamos semana passada.

Depois que comi, peguei meu celular e minha bolsa, entrei no meu carro e segui ao mercado. Ainda era 9 da manhã e o trânsito essa hora já estava menos caótico, então, eu dirigi sem muito estresse, embora estivesse fazendo um sol daqueles, que eu juro a apostar, que esteja fazendo mais de 40 graus.

SERIAL KELLER- SARIETTE/ INTERSEXUAL Onde histórias criam vida. Descubra agora