O Positivismo Politico e as Politicas Ambientais

O Positivismo Politico e as políticas ambientais

O positivismo Politico e as políticas ambientais

Atualmente a discussão sobre mudanças climáticas causadas pelas ações humanas têm se popularizado, se tornando um dos assuntos mais discutidos atualmente, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, mesmo tratados comerciais entre países têm utilizado o discurso ambiental como critério, como vemos no acordo entre o merco sul e a união europeia, que constantemente aponta preocupações associadas ao desmatamento, emissão de carbono e outras ações prejudiciais ao meio ambiente causadas na américa latina, vale ressaltar que há especulações sobre as verdadeiras intenções sobre a união europeia utilizar o discurso em defesa do meio ambiente, muitos alegam que essa defesa se trata de um jogo politico para proteger os interesses da união europeia, porém, independentemente do real motivo, o fato é que o aquecimento global, mudanças climáticas, poluição, emissão de carbono e afins, são assuntos amplamente discutidos nos tempos atuais.

Positivismo Político e Meio Ambiente:

A linha de pensamento filosófica do Positivismo de Comte, certamente consideraria as questões sociais por trás das mudanças climáticas, como por exemplo poderiam afetar o ambiente artístico e cultural, além de questões, mais objetivas como o comercio, infraestrutura, geografia entre outras situações. Entretanto o positivismo politico, a nova linha filosófica baseada no positivismo de Comte, considera apenas as questões mais objetivas, o foco é na adaptação constante do ambiente a humanidade, com relação ao meio ambiente o foco do positivismo politico é o que alcançar o tipo 1 de civilização como descrito na escala de Kardashev, logo a preservação fixa da natureza sem objetivos claros de simbiose com a sociedade são completamente indesejáveis no positivismo politico

Em relação ao meio ambiente a opinião do positivismo politico talvez seja considera como uma valorização Excessiva da Expertise na politica ambiental, pois o positivismo é fundamentado no objetividade e racionalidade, o foco é trazer para a sociedade a visão mais holística, isto é, uma visão generalizada, mantendo a qualidade de vida da humanidade como finalidade de qualquer linha de raciocínio. Portanto, embora o positivismo politico defenda causas ambientais que influenciem diretamente a sociedade (como a conscientização sobre as abelhas por conta da polinização), ao mesmo tampo não enxerga a utilidade na conservação da natureza, biodiversidade além da necessária para manter o equilíbrio, logo a preservação da natureza sem um objetivo claro é irracional, a não ser que a beleza da natureza seja considerada tão importante quanto sua utilidade o que o positivismo politico nega veementemente, acreditando que a biodiversidade a fauna e a flora devam ser construídos considerando a necessidade humana, ou seja, deve ser conservada com o objetivo de servir a humanidade, assim a importância da natureza é elevada perante a sociedade melhorando a conscientização, porém para o positivismo politico a preservação da natureza deve ser guiada pela humanidade para servi-la, o que inevitavelmente causa ações negativas na seleção natural pela interferência humana, porém são ações mais logicas para a humanidade.

Em suma, para a linha filosofia que valoriza a logica e razão, a situação onde animais caçam e morrem na natureza é irremediavelmente ilógica. Uma zebra morre na savana enquanto as pessoas morrem de fome na cidade. Do ponto de vista logico, a humanidade deve potencializar a fauna e flora que garantam sua sobrevivência, embora em detrimento de belezas naturais e variação de espécies, a causa é justa para combater a fome e a desigualdade. O agronegócio por exemplo, pode ser responsabilizado pelo desmatamento de grandes áreas afim de criar gado para consumo humano, porém sem o agro, a fome mundial seria avassaladora.

O impacto das Mudanças Climáticas e Ações Propostas

Sobre as mudanças climáticas, embora seja verdade que a industrialização, no geral e o agronegócio, sejam os maiores emissores de carbono e causem as mudanças climáticas e o aquecimento global, a realidade é que as mudanças climáticas levam o fim a vida natural, mas não a vida humana que pode se adaptar, embora dependa da natureza em aspectos onde não pode simular sua ação natural, a humanidade inevitavelmente criará tecnologias que mimetizem a ação natural indispensável, como a polinização, ou seja, o positivismo politico defende a ampla intervenção humana na natureza, as ações negativas significam seleção artificial de espécies com o objetivo e manter a relação de equilíbrio natural, potencializando essas ações considerando aspectos cruciais como eficácia, por exemplo, selecionamos as espécies de abelhas mais eficazes em polinização e causamos a extinção de outras, do ponto de vista mais emocional,. a perda da diversidade é algo triste, porém, racionalmente falando, eliminar espécies inúteis para a biodiversidade e a humanidade significa aumentar a quantidade das espécies mais úteis. Embora levante questões sobre o direito de vida de espécies, a realidade é que a humanidade em crescente crescimento demanda cada dia mais de recursos naturais, logo vincular espécies especificas a sociedade significa preserva-las, embora em detrimento de outras, é logico imaginar que, sem uma organização sobre quais espécies são sumariamente essenciais para manter o equilíbrio natural e a qualidade de vida humana, um dia todas podem acabar extintas.