Capítulo 11

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Narrador on

    As duas crianças que andavam lado a lado pelo corredor conversavam de forma calma e confortável enquanto se aproximavam cada vez mais de seu destino.

   Ao chegarem enfrente a porta do quarto ambos imediatamente notaram que a mesma estava entreaberta, aquilo deixou os dois desconfiados já que normalmente a porta sempre se mantinha fechada.

   No momento em que entraram no quarto seus olhos arregalaram-se em surpresa ao notar que a garota que esteve adormecida naquela cama pelos últimos quatro dias estava acordada e sentada naquela mesma cama.

   Helena que imediatamente percebeu suas presenças ali sorrio para eles, aquela foi a gota d'água para Izek que correu de encontro a sua irmã e a abraçou com força.

—Lena! Meus Deus, eu estava tão preocupado, e...eu achei que fosse te perder, fiquei com tanto medo...- Sua voz estava quebrada pelo alívio avassalador que se aposava de seu coração.

— Eu também senti sua falta irmãozinho, eu- Antes que pudesse continuar falando um gemido de dor escapou de seus lábios devido ao aperto de Izek em seu corpo.

   O platinado ao perceber a dor de sua irmã se afastou imediatamente, seus olhos tão transparentes quanto a água mostravam a tristeza e culpa por causar dor a sua irmã, mesmo que Helena não se importasse ou o culpase por aquilo.

—Desculpa.

   Palavras sussurradas em baixo tom que mostravam seu lado emocional, Helena conhecia seu irmão o suficiente para saber o qual ele poderia ser tímido as vezes, ele achava isso fofo.

— Não a porque se desculpar Iz, você não fez porque quis e isso nem doeu!- Mentira, aquilo avia doido muito- Eu só preciso tomar os remédios que estarei novinha em folha! Você poderia ir buscá-los para mim Ada?

    A empregada ao ouvir o pedido de sua mestra acentuados com um sorriso e se retirou, por mais que quisesse dizer a sua mestra e amiga o qual estava feliz por vê-la acordada Ada entendia e respeitava a necessidade dos dois irmãos de cabelos platinados de terem seu tempo juntos.

   Os dois irmãos se entre olhavam, esperando para ver quem seria o primeiro a falar, um senatio incomum entre aqueles irmãos e que, portanto, não durou muito.

—Doi?

   Aquilo foi inesperado e Helena não fez questão de esconder sua confusão.

— Em algum lugar...doi em mais alguns lugar?

   Um raio de compreensão atravessou a mente de Helena naquele momento, um simples questionamento do porquê seu irmão as vezes falava tão pausadamente também apareceu mas ela resolveu ignorar.

—Minhas costas ainda doem e sinto algumas pontadas nas costelas mas por incrível que pareça não sinto dificuldade para respirar.

Helena on

   A verdade era que meu corpo estava em um estado quase irreal de tão bom considerando a gravidade do ferimento e a quanto tempo estava me recuperando, se fosse para ser realista a essa altura eu deveria está morta, o ferimento avia sido fatal, literalmente quase perfurou meu coração!

    Estávamos em uma caverna aonde quase todos aviam morrido ou estavam feridos e mesmo que conseguíssemos sair isso demoraria dias e o acampamento não tinha os recursos para tratar ferimentos tão graves, também não avia nenhum mago além de mim ou alguma pessoas capaz de usar poder de cura. O simples ar que entrava pelos meus pulmões era como a prova de um milagre.

—Menos mal, mesmo assim a irmã mais velha deve se cuidar, pedirei que cozinhem algo leve e que seja de fácil digestão- Disse enquanto levantava-se da cama.

Uma Maga Entre Psicopatas(Sobrevivencia Entre Agriches)Onde histórias criam vida. Descubra agora