Capítulo 1

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   Já fazia algumas horas desde que abri meus olhos, durante esse meio tempo descobri que me tornei um bebê novamente e que pelo visto estou em um período da idade média, Talia, minha aparente mãe, era a dona da bela voz que ouvi, enquanto abria os olhos ela estava me segurando em seu colo e depois de mandar a parteira embora sorrio docimente para mim, o calor do seu corpo era tão reconfortante que enquanto tocava seus sedosos cabelos platinados e olhava para seus lindos olhos brancos acinzentados não pude evitar sorrir para ela, aquele momento durou pouco já que com um estrondo à porta foi aberta, aquilo chamou minha atenção então instintivamente meu olhar movel-se em direção à porta por onde uma figura de vestes luxuosas, cabelos negros como a escuridão da noite e olhos vermelhos sangue passava. Esse homem, não me diga que ele...

Talia—Ao que devo a sua ilustre visita Lant?

     Quando escutei aquele nome senti um arrepio percorrer minha espinha. Eu realmente avia reencarnado em The way to protect the female lead's older brother.

    Nem ao menos tive tempo para digerir essa informação pois logo senti o olhar daquele mostro que não precisava pensar muito para deduzir ser meu progenitor, imediatamente quando o olhei nos olhos meu corpo inteiro tremia, mas depois de ler essa novel várias e várias vezes uma das coisas que eu aprendi é que demonstrar medo perante esse homem é um pedido de suicídio, o olho seriamente e vejo um pequeno sorriso sarcástico se formar em seus lábios sendo logo desfeito.

Lant— Essa criaturinha é interessante, sinta- se sortuda garotinha a deixarei viver. Qual o nome dela?- Seu olhar agora se direcionou para minha mãe.

Talia— Eu ainda não escolhi um nome para ela.

Lant— Então escolherei um para ela. A partir de hoje você se chamara Helena Agriche- Seus olhos estavam novamente fixados em mim, mas isso não durou muito já que logo ele olhou para minha mãe e falou— Trate de a treinar para que se torne digna de carregar o sobrenome Agriche e pelo amor de deus mude a cor desses olhos!- O que ele quis dizer com isso?

Talia—Como quiser marido.

    Depois dessa breve resposta Lant se virou e foi embora do comodo nos deixando novamente sozinhas.

Talia— Minha linda princesinha você é a coisa mais preciosa na minha vida- Ela dizia aquilo com um sorriso, um sorriso que transbordava carinho um carinho que nunca senti em toda a minha vida.

     Aquele sorriso era tão acolhedor que quase perdi a noção do mundo a minha volta, minha razão voltou ao meu corpo somente quando olhei diretamente para seus olhos e neles meus olhos tinham uma cor azul turquesa que lentamente se transformava em um vermelho sangue °Mais oque é isso?!°

    Então eu pensava minha "mãe" chamou uma empregada, no momento em que a empregada colocou os pés no quarto a expressão facial da minha "mãe" mudou completamente de alegria e carinho para nojo e repulsa, mas não era para com a empregada aquela expressão de desprezo era dirigida a... a mim...por que ela me olhava assim? Para onde foi toda aquela ternura e carinho que ela estava demonstrando a instantes atrás?

Talia—Levia e cuide dela, me relate o que ela fizer e não me encomode além do necessário.

    Após dizer aquilo ela me entregou  a empregada, mesmo que sua expressão dissese algo suas ações diziam o oposto já que mesmo assim ela estava me entregando com o máximo de cuidado para a empregada. Depois daquele dia comecei a encontrá-la quatro vezes por dia para me alimentar, confesso que era vergonhoso fazer isso tendo mentalmente dezenove anos, mas por sorte depois de quatro meses comecei a ser alimentada com mamadeira, mesmo assim minha mãe continuol  sendo a única a me alimentar, durante esses pequenos períodos de tempo ela expulsava as empregadas do quarto e finalmente achia como a mulher doce que conheci no momento em que abri meus olhos nesse mundo.

     No início não entendi o porquê dela sempre mudar de atitude de repente e sem motivos aparentes, mas com o passar dos meses entendi o motivo de suas ações. Ela estava fazendo isso para me proteger já que ter um elo-emocional com alguém mesmo que essa pessoa seja sua progenitora ou compartilhe do mesmo sangue que você é somente uma fraqueza que lhe faz ser considerado fraco e os fracos são condenados a morte.

    Depois que fiz cinco meses Lant começou a visitar minha mãe... a angustia que senti por ela não tinha precedentes, eu sabia o que eles estavam fazendo e sabia também o que Lant pretendia com isso, um filho, ele queria ter um filho, ja faz algum tempo que percebi que minha mãe é uma pessoa muito forte, a presença dela é forte e pelo que eu vi ela consegue usar magia o que explica o porquê de Lant a ter tornado uma de suas esposas, mas a dúvida que me atormenta é porquê alguém que aparenta ser tão forte está casada com um homem nojento como Lant? Poderia ser amor? Não, se nem mesmo Maria a mais louca das esposas de Lant foi capaz de ama-lo quem dirá minha mãe.

   Após um pouco mais de um mês ela acabou engravidado, eu realmente me senti mal por ela, ter que se deitar com aquele monstro deve ser uma das piores coisas do mundo só espero que ele deixe de visita-la agora. Logo seis meses se passaram e meu aniversario de um ano chegou, não ouve nenhuma comemoração, na verdade o que ganhei de presente foi minha primeira dose de veneno, exatamente minha primeira dose de veneno. Na família Agriche a uma tradição de que em seu primeiro aniversário a criança deve tomar sua primeira dose de veneno e caso sobreviva passará pelo primeiro teste para ser considerado um verdadeiro Agriche. A dor foi insuportável era como se meu corpo inteiro estivesse em chamas, cada minúsculo movimento causava uma dor insuportável, respirar era como inalar fogo e minha visão estava tão turva ao ponto de não conseguir reconhecer ninguém se não fosse pela voz, foi horrível.

    Depois desse dia comecei a consumir uma dose regular de veneno, a dose era muito pequena e de um veneno fraco já que como ainda tenho somente um ano minha imunidade e corpo ainda são frágeis então não averia como consumir um veneno mais forte sem causar sequelas e danos irreversíveis.

    Três meses se passaram como um sopro de vento, nesse momento poderia se ver empregas correndo de um lado para o outro enquanto gritos de uma mulher em trabalho de parto encoavam pelo lugar, em poucos minutos os feito a foram cesados sendo substituídos pelo som alto de choro vindo do pequeno ser no colo da mulhar que antes gritava.

Empregada—Senhora, a senhora precisa descansar, por favor me entregue o bebê.

   A mulher pegou o bebê do colo da minha progenitora e começou a andar  o colocando no berço ao meu lado e logo em seguida indo atender minha mãe, o bebê antes choroso agora estava calmo quase dormindo no conforto do berço, ponte ser que nem ao menos tem noção do matadouro em que nasceu.

Helena—°Ele parece tão calmo°

    Por algum motivo senti a necessidade de tocar aquele pequeno  corpo então passo um de meus braçosentre suas barras do berço em que estava, quando estava quase encostando em sua mão o mesmo se virou em minha direção e abrindo seus grandes olhos escarlates junto de um sorriso banguelo estendeu a mão para mim. Naquele momento eu percebi que aquele pequeno ser seria alguém muito importante para mim, alguém que devo proteger.

6 anos depois...







   Desculpem a demora, como ainda estou planejando como será o decorrer da história estou escrevendo menos

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   Desculpem a demora, como ainda estou planejando como será o decorrer da história estou escrevendo menos.

Até o próximo capítulo.

Uma Maga Entre Psicopatas(Sobrevivencia Entre Agriches)Onde histórias criam vida. Descubra agora