Final da primeira semana de setembro
2010Sophia estava morta e o grupo teria que sair da fazenda, por causa do que Shane fez. Maria percebeu que o grupo estava dividido, Rick tomava as decisões, mas Shane nunca concordava e sempre queria fazer do jeito dele, o episódio no celeiro era a prova disso.
Maria ia ajudar a limpar os corpos do celeiro, quando viu Rick voltando de uma conversa com Lori, frustrado.
— Rick, posso falar com você?
— Fale.
— Acho que o que você fez foi o certo, era o certo procurar pela Sophia.
— Você acha isso, mesmo sabendo que ela estava o tempo todo ali e que estávamos procurando por um cadáver?
— Sim.‐ ela afirmou com a cabeça — Quando eu não concordei com Shane em para com as buscas, não foi porque achava que ela estava viva, mas porque não podia deixar a mãe dela sem saber onde a filha estava. Procurar por Sophia foi a coisa certa a fazer para o grupo.
—Bom, acho que só você acha isso.
— Talvez não, isso demonstrou que se importa com o grupo.
…
As covas estavam prontas para o enterro de Sophia e da esposa e o filho de Hershel. Maria então foi ao trailer, onde Carol estava. Daryl também estava lá, sentado no balcão calado, não sabia o que dizer naquele momento, mas demonstrava se importar com ela só sentado em silêncio.
— Está tudo pronto, vamos.
— Por que ?
— Porque ela é sua filha.- Daryl falou.
— Não, aquela não é a minha filha. Aquilo é outra coisa. A minha Sophia ficou sozinha na floresta. Todo esse tempo eu pensei, ela não chorou até dormir, ela não ficou com fome, ela não tentou achar o caminho de volta. A minha Sophia morreu a muito tempo.
Maria ficou ali parada, olhando para Carol. Daryl levanta do balcão com raiva e sai do trailer e Maria vai atrás dele.
— Você não pode culpar ela pelo luto, ela tinha esperança que Sophia estava viva. - ela tenta acompanhar os passos dele.
— Ela podia estar viva se ela cuidasse da filha - Daryl para de andar e vira para ela.
— Não é culpa sua e nem dela.
— Sophia não era problema meu, ninguém no grupo é problema meu. - ele segue em direção ao local em que o corpo seria enterrado.
…
O enterro aconteceu e Carol não estava lá, a esperança tinha acabado, encontrar Sophia seria a prova que daria para sobreviver a tudo aqui. E para a família Greene, que tinham esperança da cura, aquelo foi o fim de tudo. Todos voltam a fazer suas coisas, mesmo sem ânimo e durante isso Daryl começou a levar suas coisas para um lugar bem distante do acampamento.
— O que você tá fazendo?
— Me mudando, não quero ficar perto de vocês. Principalmente de você.- apontou para ela, como se falar não fosse o suficiente.
— De mim ? E eu fiz o que ?
— Não te interessa. - Maria abriu a boca indignada.
— Ok. Não se preocupe, irei fazer visitas.
— Não ouviu garota?
— Que você fica incomodado com a minha presença ? Sim.
— Eu não vou ser seu guarda costa.- ele veste o casaco com um colete com duas asas bordadas e sai.
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𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐎 𝐌𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 | 𝒟𝒶𝓇𝓎𝓁 𝒟𝒾𝓍ℴ𝓃
Romance𝕾𝖔𝖟𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖊 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖆𝖓𝖌𝖊𝖎𝖗𝖆 em um país, tentando sobreviver ao apocalipse zumbi. ℳ𝒶𝓇𝒾𝒶 𝒲𝒶𝓉𝓈ℴ𝓃, psicóloga de 28 anos, está presa em outro país e sem confiar em si mesma para se manter viva nesse novo mundo, mas com vontade de es...