A prisão

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Abril 2011

Rick e Daryl levaram o grupo até a prisão que havia sido dominada pelos zumbis. Quebraram a cerca e entraram. Rick já tinha um plano para acabar com os zumbis do campo da prisão e começaram a pôr em prática.

— Eu vou entrar e fechar o portão, então eliminamos os zumbis que estão no campo. - Rick deu as ordens.

— Eu vou com você, te dou cobertura. - Maria pega o rifle e confirma que o carregador da sua pistola está completo.

O plano era que Rick chegasse do outro lado do campo para fechar o outro portão e então acabarem com os zumbis que estavam no campo, assim poderiam passar o resto do dia ali. Enquanto isso, Daryl e Carol estavam em uma torre de vigia, Carl e Hershel em outra e o resto ao redor das cercas atraindo e matando os zumbis .

Rick concorda com Maria e os dois entram no campo. Maria corria atrás de Rick atirando em quem se aproximava, até que Rick conseguiu fechar o portão que dava para o pátio da prisão, que também estava cheio de zumbis. Rick e Maria subiram na torre de vigia e começaram a atirar nos zumbis do campo, como os outros. Nesse tempo na estrada Maria aprendeu a atirar com armas maiores e pesadas como um rifle, mas nunca trocaria sua pistola com silenciador vermelho e a escopeta curta.

— Conseguimos - Maria falou para Rick em meio ao sorriso largo e um alívio.

...

A noite chegou, estavam ao redor do fogo, cansados e comiam o que Daryl e Rick haviam caçado. Daryl estava em cima de um ônibus tombado, vigiando o movimento fora das cercas, então Maria resolveu levar um prato com pouco de carne para ele.

— Aqui a sua comida.- Ela entrega o prato e Daryl ajudou ela subir no ônibus. — Carol disse que você não comeu ontem a noite, então eu tenho que trazer pra ter certeza que você comeu.

— Eu tô bem.- ele joga um pedaço da carne de Coelho na boca.

— Eu sei que está bem, mesmo assim me preocupo.- ela olha para o lado de fora da prisão, passa a mão no pescoço quando sentiu ele estralar. — Dormir mal essa noite.

— Deixa eu ver. - Daryl põe o prato no chão, lambe os dedos sujos e começa a massagear o pescoço dela.

— Você está muito romântico Daryl, o que aconteceu com o rabugento Dixon? - ela sorri com o cuidado dele.

— Não foi muito longe, se ficar falando ele volta. - ele tira a mão do pescoço dela e pega o prato, enquanto Maria ri do jeito teimoso dele.

— Vamos, você precisa descansar, vi você acordado ontem de vigia.- Maria mostrando seriedade no que falava.

— Você, sempre bisbilhotando.

— Sou observadora, não bisbilhotei ninguém.

— Então quem vai ficar observando a noite é você.

— Vamos dormir, Daryl. - Tenta mudar de assunto o que faz ele ri, então ele desce do ônibus e a ajuda a descer.

Quando se aproximavam do grupo, Beth e Maggie cantavam parting glass. Essa era uma música que Gael cantava, ele cantou para a mãe de Maria e ela cantava todas as noites, era como uma música de agradecimento, uma oração. Maria começou a cantar baixo, só Daryl que estava do seu lado conseguiu escutar. Ele percebeu que lágrimas caiam dos olhos de Maria, enquanto tinha um sorriso nostálgico no rosto.

— Lindo - Hershel falou quando as filhas acabaram.

— É melhor a gente dormir. - Rick falou, assim que voltou da terceira vez que conferiu que as grades estavam seguras. — Temos um grande dia amanhã.

𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐎 𝐌𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 | 𝒟𝒶𝓇𝓎𝓁 𝒟𝒾𝓍ℴ𝓃Onde histórias criam vida. Descubra agora