Virgínia

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Julho 2012

Daryl seguia Carol, que ia em direção ao carro na estrada que encontraram mais cedo. Carol não percebeu que estava sendo seguida, então continuou o que pretendia fazer, mas antes que Daryl questionasse. Ouviram som de pinel arrastando no asfalto, então se esconderam. No entanto, Daryl viu um carro com uma cruz branca na vidraça traseira, o mesmo carro que havia levado Beth. Sem informar a Carol, Daryl quebrou as luzes do carro e com Carol, seguiram o carro até a cidade de Atlanta. Um Policial saiu do carro, mas logo seguiram, porém o carro em que Carol e Daryl estavam, a gasolina havia acabado. Mas Carol conhecia um lugar, onde os dois poderiam passar a noite, para na manhã seguinte procurar pelo lugar onde estavam mantendo a Beth.

O lugar era um abrigo para mulheres e crianças, antes do fim do mundo.

— Falou que podemos recomeçar.- Carol olhava pela janela, para o lado de fora do prédio onde passariam a noite.

— Foi.

— Você consegue ?

— Na verdade, comecei a tentar depois que encontrei Maria, mas depois da casa com a BMW tanta coisa aconteceu, mas ainda tô tentando.- Daryl estava sentado na cama debaixo de outra, era uma beliche. — Por que não diz no que tá pensando?

— Não acho que consigo salvar mais pessoas.

— Então por que tá aqui ?

— Tô tentando. - Ela saiu da janela e se sentou ao lado de Daryl, e então se deitou.

— Quando a gente tava perto do carro e se eu não tivesse aparecido ?

— Eu não sei. - Daryl se deita também.

— Você falou que eu não sou como era antes.- Carol confirma. — E como eu era ?

— Era só um moleque. Agora é um homem.

— E quanto a você?- Carol voltou a se sentar e ele também.

— Eu vim com a Sophia para esse abrigo por um dia e meio, antes de eu voltar correndo para o Ed. Voltei pra casa e apanhei. A vida continuava e eu rezava, esperando que algo acontecesse e fazia porcaria nenhuma. Quem eu era com ele, se foi em chamas e na prisão, pude ser quem eu sempre pensei que deveria ser, então foi em chamas.

— Ei, não somos cinzas.

— Você não, você mudou e não se perdeu.

Escutaram barulhos dentro do prédio, e decidiram descobrir a causa do barulho. Então, encontraram dois zumbis presos, uma mulher e uma criança. Carol queria matar os zumbis, mas Daryl a impediu, não eram perigosos, e voltaram para o quarto em que passaram a noite. Na manhã, Daryl acordou cedo e foi até o quarto em que os zumbis estavam presos, ele os matou e fez o fogo para queimar os corpos. Fez tudo aquilo por Carol, não podia saber o que ela sentiu quando viu, mas sabia o que significava ver, uma mãe e filha zumbi.

Quando jogou o corpo da criança no fogo, Carol apareceu ao seu lado. — Obrigada.

— Você e Maria me ajudaram.- Daryl falou sem contexto. — Maria nunca tentou dá uma de psicóloga comigo, só se aproximou e escolhi confiar nela, como em você e isso me mudou. Você precisa confiar em mim, Carol.

 Você precisa confiar em mim, Carol

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𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐎 𝐌𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 | 𝒟𝒶𝓇𝓎𝓁 𝒟𝒾𝓍ℴ𝓃Onde histórias criam vida. Descubra agora