𝕾𝖔𝖟𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖊 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖆𝖓𝖌𝖊𝖎𝖗𝖆 em um país, tentando sobreviver ao apocalipse zumbi. ℳ𝒶𝓇𝒾𝒶 𝒲𝒶𝓉𝓈ℴ𝓃, psicóloga de 28 anos, está presa em outro país e sem confiar em si mesma para se manter viva nesse novo mundo, mas com vontade de es...
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Junho 2012
Maria estava sozinha e sendo perseguida por trinta zumbis, ela corria na floresta para se afastar o máximo do bando que a seguia desde a prisão. Ofegante e cansada parou, pousou as mãos nas pernas para recuperar o fôlego, nesse momento foi atacada por um zumbi, então lutou para se afastar dele, pegou a sua faca e o matou. Maria olha para a direção do bando e vê que estavam perto, então tem a ideia de se disfarçar com o cheiro do zumbi.
Ela arrasta o corpo para trás da maior árvore que encontra, se deita e o põe em cima de si. Ela ficou deitada com o zumbi em cima dela esperando que eles passassem direto, enquanto se acabava em lágrimas. Ela chorava em silêncio, agora tudo seria assim, perdeu sua família de novo, seu lugar, sua segurança. Se lembrou de Hershel e o choro só ficou mais intenso, pensou em Beth, acreditava que não tinha sobrevivido e Maggie, naquele momento estava muito longe. Lembrou de Daryl e acreditou na possibilidade dele estar vivo, não tinha encontrado o corpo dele, então tinha que o achar e então encontrariam Maggie, Sasha e Bob, os únicos que sabia que estavam vivos. Se levantou, quando o bando se foi, e decidiu ir em uma rua perto que já foi com Glenn, então passaria a noite lá, não iria demorar muito para escurecer.
Entrou em uma das casas típicas americana e bateu na parede para atrair qualquer zumbi que estivesse ainda vivo e quando nenhum apareceu, ela saiu procurando caso algum estivesse preso, mas a casa já estava limpa em todos os sentidos. Não havia comida, zumbis e nem água. Maria, trancou a porta e janelas e se deitou, naquela noite, na sala de estar, com fome e sede. Durante a noite pensou que as chances de Michonne e Rick terem sobrevivido eram baixas, por estarem tão perto do grupo do Governador. Pensou em Carl e Judith e acreditava que estavam vivos, na verdade esperava que estejam. Com relação a Daryl era a mesma coisa, ela precisava acreditar que ele estava vivo, escolheu acreditar nisso para conseguir seguir e o encontrar.
...
Quando amanheceu Maria acordou decidida a procurar por Daryl, não sabia rastrear muito bem, mas tinha que procurar por ele e sabia por onde começar. Maria tinha certeza que ele estaria na mata, então teria que voltar para a floresta, mas primeiro ia vasculhar as casas em procura de comida e água.
Entrou nas casas, encontrou alguns enlatados de carne e legumes, mas nada de água. Pegou algumas facas, um lençol, temporizadores, encontrou um machado de cabo curto e seguiu a procura de Daryl. No começo tentou rastrear, mas percebeu que não sabia diferenciar tão bem as pegadas de um zumbi de uma pessoa, então continuou andando sem uma direção certa.
Às vezes virava para a esquerda e outras para direita e assim acabou encontrando outra rua de casas, ela viu uma lata de pudim de chocolate no chão, então decidiu procurar água ou mais comida nas casas.
Assim que entrou na casa, procurou comida, mas nada tinha e então lembrou da água da descarga. Subiu as escadas, entrou no banheiro e tirou a água da descarga, como o copo e pôs na vasilha, estava sedenta e cansada, se sentou no chão do banheiro e bebeu a água, abriu uma lata de legumes com a faca e começou a comer.
