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Seokjin estacionou o carro no lugar certo e logo desceu acompanhando o sobrinho, que foi para o outro lado da rua para poder fumar tranquilo, finalmente o Jeon entregou o celular do Kim para ele e acendeu um cigarro, Jungkook podeira facilmente dizer que estava nas nuvens, estava no lugar que gosta, fazendo o que gosta, e o melhor, indo se encontrar com quem ele gostava.

Mesmo que estivesse apreensivo sobre a reação do outro sobre sua pequena mentirinha, ou sobre sua aparência física, ou sobre qualquer coisa que pudesse está fora do lugar e o moreno nem sequer notou que estava.

— Tô pronto, vou atrás de você.

— Eu não sei onde fica a mesa 29!

— Lado esquerdo, quase uma das últimas do lado oposto das máquinas!

— Para que tanto suspense?

— Nessa mesa geralmente ficam umas mulheres se oferecendo para cortejar os jogadores.

— E por que ele escolheu essa mesa?

— Ai você pergunta para ele, vou pegar whisky, calma! — Foi até o bar. — Beo, o de sempre!

— Quem é vivo sempre aparece... — Brincou com o Jeon. — Não tem o azul, pode ser o vermelho?

— É sério?

— Sim, você pode ver nas prateleiras, a última garrafa um cara levou para a mesa.

— Quem?

— Não sei o nome, ele já veio aqui outras vezes, até te deu fichas outro dia...

— Aah, sei quem é, vou pegar o whisky com ele!

— Não é mais fácil você levar a dose com o vermelho?

— Não, eu posso fazer isso, relaxa!

— Olhos de coelho, eu sei que o blue label é seu favorito, mas vale mesmo a pena brigar com um cliente por ele?

— Vale, e não vamos brigar, relaxa, dois dedos?

— Sem passar!

— Me dá o copo. — Pediu e o barman o entregou.

— Cuidado, não posso sair daqui para te socorrer de briga.

— Não vai precisar! Vamos Jin.

— Pensei que ia pegar whisky, e volta com o copo vazio?

— O Yoongi está com o whisky!

— Aah, vamos então.

Os dois seguiram até a mesa onde o Min disse que estaria, e de fato estava, ao ver o dominador, o Jeon estremeceu, sentia seu coração acelerar, mas por quê? Ele era apenas seu dominador, não tinha motivos para o coração acelerar, ao chegar próximo da mesa deixou que o tio falasse com o Min primeiro.

— Você chegou! Senta ai, estou vendo meus amigos perdendo. — Riu.

— Quero meu whisky! — O moreno falou ao se aproximar, fazendo o Min virar para trás, o olhando de cima a baixo. — Não me ouviu? Eu quero o meu whisky!

— E eu quero modos, está com a coleira, deve me obedecer e ser educado comigo!

— Por favor, meu whisky! — Estendeu o copo vazio e seu pulso foi agarrado e puxado.

— Não é assim que se fala com o seu mestre, só porque não estamos nos falando diariamente e você não tem feito nenhuma cena comigo, não significa que eu baixei a guarda para você falar desse jeito! — Soltou o pulso do moreno. — Vamos do começo, me deixa te analisar, você gostou do presente?

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