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Yoongi não sabia exatamente o que tava acontecendo ali, no começo o loiro pensou que apenas poderia ser alguma cliente chata que estava perturbando o namorado por alguma coisa, mas aos poucos foi entendendo, mãe e filho estavam frente a frente.

Aquele clima tenso só piorava a cada vez mais, a cada nova palavra desferida um para o outro o Min entendia mais ainda a situação, ambos estavam com raiva do outro, ele via que o namorado estava mais ferido que bravo e aquilo pareceu ter gerado um grande gatilho no moreno.

Mas logo que ouviu a mulher dizer que o Jeon estava ali para ser usado como brinquedo por desocupado, foi muito além de ferir o moreno e também o feriu, afinal, eles eram namorados, ninguém ali iria usar ninguém, e ninguém ali era desocupado.

Ao que a situação piorou e ver o Jeon sair do bar com sangue nos olhos atrás da mãe, o Min ficou em alerta e correu para ajudar o namorado, ali ele soube que o moreno não estava mais agindo tanto por si mesmo.

Logo o Min avistou o pai de Jungkook vindo na direção deles e afastou a mulher, ficando entre ela e o Jeon.

— O que tá acontecendo aqui?

— Sua mulherzinha ridícula me fazendo de idiota sem querer pagar o vinho que comprou e quando foi pagar jogou o dinheiro na minha cara!

— Por que não fala que eu não bebi o vinho e sim você jogou em mim?

— Não é importante!

— Jungkook, isso é verdade?

— É só olhar para mim!

— Desculpa, ele meio que saiu um pouco da realidade... — Yoongi tentou acalmar as coisas.

— Vai ficar do lado dela, porra?

— Não tô do lado dela, amor, só estou explicando ao seu pai. — fez um carinho no rosto do moreno. — Vamos voltar para o bar, você tá no seu trabalho.

— Se vender como uma puta barata não é trabalho!

— Minha senhora, vá arrumar problema com outro e nos deixe em paz!

— Vai lavar essas roupas ridículas que você ganha mais, Chae-rin!

— Filho, por favor!

— Ela pode me chamar de puta barata, mas eu não posso falar a verdade sobre as roupas dela?

— Não é isso, os dois estão errados, você mais que ele, Chae-rin, independente de qualquer coisa, e antes de tudo ele é nosso filho, merece respeito, assim como nós merecemos o respeito dele.

— Não, ele é SEU filho, Junghoon, seu filho, eu jamais teria um filho assim!

— Tendo uma clínica, por que não fez o aborto?

— Porque eu não fazia ideia de que isso iria sair de mim!

— Amor, vamos sair daqui, você não merece ouvir isso, não merece ela, vamos!

Yoongi puxou o moreno até o bar novamente e catou as notas de won que estavam no chão e colocou em cima do balcão, assim que colocou todas ali, abraçou o moreno forte, para que ele se sentisse seguro e em casa naquele abraço.

Jungkook estava tão confuso que se sentia tonto mesmo sem ter ingerido nada de álcool, e aquele abraço acolhedor do Min só o trouxe ainda mais para a terra e finalmente o abraçou de volta.

— Desculpa!

— Tudo bem, meu amor, está tudo bem! — fez um carinho nas costas do rapaz. — Quer ir embora? Eu falo com seu patrão ou sei lá, seu supervisor.

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