As batidas do meu coração

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A princípio parecia que ele estava morrendo, confuso e em êxtase, achou mesmo que estivesse. Depois, ao focar os olhos nela, percebeu que foi a sensação mais maravilhoso que seu corpinho ao longo daqueles 13 anos havia sentido na vida. Gozar, como ela chamou, foi como se as valquírias estivessem lhe mandando uma lembrancinha de presente. O menino só pareceu de fato voltar ao normal no outro dia, quando, pela tarde, finalmente decidiu quebrar o silêncio. A mistura de medo e vergonha que ele sentia o fez quase sussurrar.

- M-mamãe... O que a gente fez antes...?

- Você gozou, Titi. Isso é normal, as pessoas gozam as vezes.

- Com a mamãe delas tocando o pipi?

- Geralmente não se faz isso com os pais.

- E-então... Foi errado o Titi ter... Saiu aquilo...

- Você achou errado, filho?

- N-não, mamãe.

- Então está aí a sua resposta. Seja inteligente, criança, eu criei um filho inteligente.

- Eu não posso... Não posso contar isso a ninguém?

- E pra quem contaria, docinho? Você só tem a mim. Sabe a resposta. Não fizemos nada errado, mas as pessoas costumam se intrometer muito na vida alheia e eu odeio pessoas falando como devo viver a vida, você sabe. Então sim, é melhor que fique quieto.

Ele sabia. Ele era dela e ela faria o que quisesse. Olhou para ela enquanto estava de costas cozinhando o jantar no caldeirão. Não conseguia parar de pensar naquilo e não entendia o que sentia em relação. Por outro lado, Agatha parecia não se importar muito com essas questões. Se ela não se importava, talvez ninguém devesse se importar. Será que ela queria tocar ele daquele jeito de novo? Será que ela havia achado nojento aquela gosma? Títere tinha medo de ser rejeitado muito mais que do que as pessoas falariam se soubessem.

- Mamãe... Titi te ama...

- Querido, eu te amo mais que tudo no mundo.

- Eu te amo. Mamãe, eu te amo!

Agatha achou fofinho a repetição meio desesperada das palavras. Olhou para trás e percebeu de cara que o garoto não estava bem. Títere olhava para ela fixamente com desespero, aquele de sempre, o medo dela deixa-lo. Foi rapidamente até ele e o abraçou, pensou que talvez tivesse manchado seu filho para sempre.

- Amorzinho da mamãe... Você está confuso? Quer que a mamãe explique para você como isso funciona? Está com medo?

- P-pode outra vez?

- O que outra vez, Titi? Quer que eu toque em você daquele jeito outra vez?

Ela esperava que sim, porque se ele não quisesse, provavelmente uma hora ou outra ela faria a força. O garoto então, a favor de todas as expectativas de Agatha, pegou sua mão e levou até a ereção no shortinho de tecido. Ela se surpreendeu e deu um pequeno beijo na testa do menino antes de tirar sua mão de lá. O trouxe para si com carinho e o abraçou. Títere a olhou fixamente, esperando uma resposta.

- Podemos fazer sim, filho.

Segurou o pequeno queixinho e deu um beijo lento no garoto. Eles se beijavam fazia bastante tempo, desde que Títere tinha uns cinco anos, então não foi uma surpresa. No começo ele achava nojento, mas conforme se acostumou, começou a gostar de beija-la e ainda mais quando o beijo envolvia a língua dos dois se entrelaçar. Agatha o deitou na cama e tocou um dos mamilos do garoto enquanto se beijavam. A boca quente desceu até os pequenos e durinhos mamilos e Agatha chupou um deles. Títere gemeu em resposta e se espremeu contra a cama. Foi tão adorável que arrancou uma risada dela.

- Olhe só pra você... Poderia te fazer gozar só chupando seus mamilos.

- Mamãe... Mais! Mais, por favor!

- Isso. Implore. Implore pela minha boca, querido.

- Por favor! Lambe o Titi, mamãe! Por favor!

Agatha se deliciou com aquele pedido desesperado e cheio de adoração. Ele estava descobrindo o próprio corpo e quem melhor que ela para guia-lo? Continuou de onde parou e chupou o outro mamilo dele, com calma levou uma das mãos para baixo e desceu o shorts do garoto. Sua boca percorreu pela barriguinha delicada até tocar de leve o membro duro. Ele estava todo melado, escorria e pulsava descontroladamente. Foi ali que Agatha decidiu não tocar mais. Virou bruscamente o garoto de costas e sorriu ao ver ele esfregar a ereção na cama sem se importar com ela estar olhando ou não. Títere estava tomado pela excitação, mesmo que ele ainda não soubesse o que era isso.

- Empine o bumbum, Titi.

O menino fez com muito custo, porque não queria parar de se esfregar no colchão, mas fez. Agatha abriu seu lindo e redondinho bumbum e depois de olhar aquele rabinho bem aberto e piscando por ela, lambeu o cuzinho do seu neném. Titere gostou da sensação, e livre de qualquer preconceito construído por uma sociedade católica, machista e conservadora, empinou seu bumbum atrás de mais. Agatha chupou com calma aquela bundinha e em poucos segundos o garoto estava tremendo e gemendo alto. Ela apertou e enfiou a língua de uma vez só e foi o suficiente pra Títere gozar contra o colchão. Ela o virou e olhou aquele corpinho suado tremer de satisfação.

- Shhh... Relaxe, mamãe está aqui com você.

- T-Titi melou o len...

- Não foi de propósito, então não vou castigar você, neném. Relaxe.

Ele fechou os olhinhos, parecia aliviado e feliz. Ela se sentiu a melhor mãe do mundo. Enquanto o menino curtia a sensação de relaxamento, trocou o caldeirão de sopa por um de água para esquentar, a fim de preparar um banho quente para os dois. Quando voltou para limpar a cama e pegar seu neném relaxado e sonolento, o corpinho dele abraçou o dela, então finalmente ela percebeu que não era só dentro do shorts que Títere pulsava. Aquele coraçãozinho que ela esculpiu da pura madeira estava bombeando sangue quente e vivo.

Títere (mdlb)Onde histórias criam vida. Descubra agora