Capítulo 1

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OIEEE AMORINHAS!!!

Olha a ousada aqui com outra fic! Pode ser que alguma de vocês a tenha lido em um outro perfil e quero salientar aqui, que não se trata de PLAGIO e SIM, a estou removendo do perfil em que escrevia fics com a Christiane Torloni para esse que só terão fics Mirandy.

Beijão e boa leitura!!!


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Eu simplesmente não podia acreditar quando olhei ao meu entorno em meio a tantos jornalistas e paparazzis que Andrea não estava mais ao meu lado. Pior ainda foi vê-la partir e de repente ir sumindo do meu campo de visão, enfurecida e para longe de mim sem que eu pudesse fazer qualquer coisa pra evitar, aliás eu sabia exatamente o que tinha de fazer, porém tomada por minha raiva e meu orgulho a única coisa que fiz foi a de continuar na minha posição de grande rainha da moda e seguir tudo aquilo que havia sido planejado para a semana de moda mais importante para mim, Paris.

Entrei em modo automático ao qual estava acostumada, como a rainha do gelo, o diabo em Prada e como desempenhava bem esse papel, e foram exatamente o que está por trás de todas essas alcunhas horrorosas, que me trouxeram até aqui, que me deram sustentáculo para construir o meu legado e com os quais construí uma grande barreira sob mim e as únicas que foram capazes de transpassá-las são minhas filhas Cassidy e Caroline até ver Andrea partindo e levando com ela meu coração.

Em quase de 20 anos de Runway nunca encontrei alguém que foi tão dedicado a mim quanto ela. Reconhecia em Nigel e Emily a excelência e o profissionalismo cirúrgico para serem meus funcionários, sempre prontos para minhas demandas no que quer que fosse, sem esquecer dos bajuladores, mas estes só o faziam por interesse, mas Andrea não, aquele patinho feio do suéter azul que quando a contratei mal sabia o que estava fazendo, que me levou ao extremo da irritação por tantas vezes e que linda e espantosamente me surpreendeu como aquele alguém que se antecipa ante as minhas necessidades.

Inúmeras vezes sem que precisasse falar nada, Andrea completava meus pensamentos, agia como se fosse uma extensão de mim e não era à toa a forma como a chamavam, "a garota Miranda" e somente com sua partida que me dei conta o quão dependente dela me tornei.

Me dei conta que a mesma força que me fazia voltar para casa todos os dias, o amor às minhas bobbsey's, Andrea Sachs também era essa força que exercia sob mim a motivação para ir trabalhar. Claro que amo meu trabalho, acho que nem sei mensurar a paixão por aquilo que faço e só eu sei que passei para chegar onde cheguei, porém ela era aquele algo novo, sua energia extremamente contagiante e a única capaz de me equilibrar diante do caos.

Eu nunca fui capaz de admitir a mim mesma o quanto estava rendida por aquela menina, a minha menina dos olhos de chocolate, dos lábios carnudos vermelho carmim e ah...como desejei beijar aquela boca, tomar aqueles lábios cada vez que olhava para ele, me embriagar naquele cheiro deliciosamente irritante de hidratante com fragrância de baunilha que exalava de sua pele e não foram poucas as vezes que me peguei tendo sonhos eróticos com ela e nos momentos solitários de prazer, era seu nome que me vinha a boca todas as vezes que chegava ao ápice do prazer, sem que tivesse menor controle, tentando me convencer de que tudo não passava de carência de uma mulher velha e fria, me digladiando internamente, tentando me convencer a todo o custo que meus sentimentos eram frívolos, oriundos das relações tão fracassadas, de meu casamento tão frustrado com Stephen, que a única coisa boa que me foi proporcionado em meio ao caos que foram as minhas relações, foi a maternidade e Philip, genitor das meninas me presenteou tão bem, que simplesmente abdicou de suas obrigações paternais, se afastando das filhas, e como odiava esse homem cada vez que uma delas, quando não as duas, tinham febre, se machucavam ou algum outro infortúnio que ainda tinha a petulância de se lembrar da existência de Caroline e Cassidy apenas no aniversário e no Natal, enviando-lhes presentes que elas nem se dignavam a abrir.

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