Distração

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 Estranhamente, as discussões que ambos tinham com frequência, haviam se diminuído. Não era possível definir se os dois estavam finalmente se entendendo, ou se só estavam apenas aliviando o estresse um do outro em silêncio.

   Haitham, em seu escritório, redigia seus papéis tranquilamente, até ouvir passos se aproximando. Kaveh, com tédio, tinha se levantado com a ideia de perturbar o escriba. Ao abrir a porta, o arquiteto se aproxima da cadeira de Haitham e passa seus braços em volta do pescoço do cinzento. Pego de surpresa, a mão de Haitham moveu-se institivamente para afastar o braço de Kaveh. Suas sobrancelhas se cerraram ligeiramente, incomodado pela súbita intrusão de seu espaço pessoal sem aviso prévio. No entanto, o rapaz rapidamente recuperou sua compostura, mantendo seu comportamento calmo.

 O que você está fazendo, Kaveh? Não vê que estou ocupado?

  O homem pareceu ser severo, mas era claro pelo leve rubor que surgiu em suas bochechas que ele não estava totalmente descontente com a atenção inesperada. Com um ronronar, Kaveh se reencosta, apoiando seu peso nas costas de Haitham, com um sorriso estampado em seu rosto. Suas mãos deslizam pelos bem trabalhados braços do escriba, tocando a pele exposta de seus ombros suavemente.

— Eu estou entediado.   Kaveh retrucou, apoiando seu queixo na clavícula do cinzento, com seus olhos traçando o rosto de Haitham. O escriba tentava reprimir arrepios, seu exterior frio lentamente se rachava sobre o calor de Kaveh.

— Saia. Não posso ter distrações, já disse que estou ocupado.   Seu tom é firme, mas seu corpo o trai. As batidas de seu coração minimamente se aumentaram, sentindo uma ardência percorrer seu organismo, focando em um só local. Apesar de tudo, o mesmo pretende que não se importa com a sensação.

  O loiro alargou seu sorriso, claramente se divertindo com a situação que Haitham fingia não gostar. Kaveh rapidamente deu a volta no homem e se sentou em seu colo.

— Eu só vou ficar aqui com você. Não vou atrapalhar, prometo.   Kaveh provocou, enterrando sua cabeça no pescoço de Haitham, fungando seu cheiro levemente.

   Mesmo com o calor crescente em suas bochechas, Haitham mantém seu olhar gelado, recusando-se a deixar Kaveh ver o quanto sua provocação estava o afetando.

— Tudo bem, isso é bom de ouvir.    O cinzento disse, tirando a mão da borda da mesa e a dirigindo para o quadril do loiro, seus dedos apertando a área propositalmente. O homem volta sua atenção para seus papéis, voltando a escrever e revisar seu conteúdo.

— Uhm, você não precisa apertar tanto.     Kaveh murmurou, colocando sua mão sobre o peitoral do escriba, traçando círculos sobre o tecido que cobria sua pele.

— Por que você está tão tenso?    O loiro perguntou. Haitham involuntariamente solta um suspiro pelo toque de Kaveh, seu coração martela no peito, o ritmo ecoando por cada fibra do seu ser.

— Tenso?          A palavra sai dos lábios de Haitham sai mais como um sussurro engasgado do que qualquer outra coisa. Sua mão aperta reflexivamente o quadril de Kaveh, seus dedos cravando no tecido da roupa do rapaz enquanto ele tenta manter o controle. Mesmo assim, não há como negar o sentimento que Kaveh está trazendo para ele agora; a pulsação latejante de excitação só aumenta.

Negando a paixão - HaikavehOnde histórias criam vida. Descubra agora