Ana Lua não sabia que em apenas uma noite com um mafioso, mudaria a sua vida.
Seu namorado não ama tanto por deixar ela ter uma noite com outro homem apenas por dinheiro. E além disso, um lanço maior os une.
Um bebê.
Publicada : 01/04/2024
Concluí...
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Recobro os meus sentidos, a minha visão está turva.
— Samuel? O que aconteceu comigo?
— Você desmaiou.
— Onde estão o meu pai e o Caio?
— Caio disparou e o italiano pulou na sua frente, para te proteger. Ele foi atingido. — Estou tentando me levantar, mas o Samuel pega a sua arma. — Vá com calma. Ana Lua, você não pode sair. Não até você responder às nossas perguntas. Ana Lua, eu sou um policial infiltrado. Estou nesse caso há muito tempo. O seu pai está no hospital. Ele está se recuperando e sua vida não está em perigo.
— Quero ir vê-lo! — Mas ele segura a minha mão e aponta para a sua arma com a cabeça. — Você está me ameaçando? Depois de tudo. Eu te considerei uma das melhores pessoas do mundo, mas agora vejo que você é só uma escória, apunhalando pelas costas quem te considerava família.
— Se você quer que eu te ajude, você vai ter que me dizer tudo que sabe sobre o quadro do Cavalo de Diamante.
— Mas eu não sei de nada sobre esse quadro.
— Ana Lua, a situação é mais do que séria. Caio está correndo um grande perigo, agora mesmo. Ele está sendo perseguido pela polícia e pela máfia. Se você quiser vê-lo vivo, assim como o seu pai, você terá que cooperar comigo.
Eu me sinto febril e percebo que essa situação não é brincadeira. Samuel, cuidadosamente, me leva com vários outros policiais pelo corredor até o quarto do meu pai.
— Vá lá dentro e descubra tudo que puder sobre o que conversamos. Você tem cinco minutos. — Eu seguro a maçaneta. — Se você falar demais, você nunca mais vai ver o Caio. Seu pai e nem seu filho. Você entendeu?
— Sim, entendi. — Ele abre a porta para mim e fica do lado de fora. — Pai!
Embora ele esteja muito fraco, ele tenta se levantar.
— Minha filha. — Ele tosse. Eu posso ver que sua ferida ainda dói. — O olho grande está ali na frente?
— Samuel? Sim.
— Sei o que ele está procurando. Você tem que encontrar essa pintura.
— Samuel me disse que tenho que encontrar ou eu nunca mais vou ver o Caio.
— Samuel não pode descobrir. Tenho a pintura. Ela está no meu apartamento. Bem acima da cama. Vá lá e pegue-a! Aquele rato fodido não pode colocar as mãos dele na pintura! Se algo acontecer comigo...
— Pai, não fala isso.
— Se algo acontecer, saiba que eu sempre amei sua mãe, e amo você. Agora vá, um enfermeiro ajudará você.
(...)
Olho para a pintura na minha frente. Eu pego a pintura e coloco ela na minha bolsa.
Meu celular apita com uma mensagem.
Bernardo? Ele estava sumido ao um bom tempo.
Bernardo Oi!
Bernardo Vá para as docas e para o seu iate agora mesmo!
Meia hora depois...
Estou no iate do Caio. Onde Bernardo está agora?
Olho ao redor e então escuto a sua voz...
— Caio! — Corro para os seus braços. — Meu amor, você está aqui, meu bebê.
Caio leva o Miguel, o coloca na cama e depois retorna.
— Pensei que você tivesse fugido...
— Ana Lua. E nunca iria deixar vocês dois para trás.
— Samuel é um traidor, ele me disse para te encontrar.
— Sei de tudo, Ana Lua. Não se preocupe, está tudo bem agora.
— Eu trouxe a pintura.
Aponto para minha bolsa.
— Onde você a conseguiu?
— Foi um presente do meu pai. — Olho para baixo, tristonha. — Você não me deixou explicar. O Italiano é o meu pai. Eu nem mesmo sei se ele continua vivo.
— Estou vivo, sim, Ana Lua!
— Pai?
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