Penúltimo Capítulo

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Recobro os meus sentidos, a minha visão está turva

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Recobro os meus sentidos, a minha visão está turva.

— Samuel? O que aconteceu comigo?

— Você desmaiou.

— Onde estão o meu pai e o Caio?

— Caio disparou e o italiano pulou na sua frente, para te proteger. Ele foi atingido. — Estou tentando me levantar, mas o Samuel pega a sua arma. — Vá com calma. Ana Lua, você não pode sair. Não até você responder às nossas perguntas. Ana Lua, eu sou um policial infiltrado. Estou nesse caso há muito tempo. O seu pai está no hospital. Ele está se recuperando e sua vida não está em perigo.

— Quero ir vê-lo! — Mas ele segura a minha mão e aponta para a sua arma com a cabeça. — Você está me ameaçando? Depois de tudo. Eu te considerei uma das melhores pessoas do mundo, mas agora vejo que você é só uma escória, apunhalando pelas costas quem te considerava família.

— Se você quer que eu te ajude, você vai ter que me dizer tudo que sabe sobre o quadro do Cavalo de Diamante.

— Mas eu não sei de nada sobre esse quadro.

— Ana Lua, a situação é mais do que séria. Caio está correndo um grande perigo, agora mesmo. Ele está sendo perseguido pela polícia e pela máfia. Se você quiser vê-lo vivo, assim como o seu pai, você terá que cooperar comigo.

Eu me sinto febril e percebo que essa situação não é brincadeira. Samuel, cuidadosamente, me leva com vários outros policiais pelo corredor até o quarto do meu pai.

— Vá lá dentro e descubra tudo que puder sobre o que conversamos. Você tem cinco minutos. — Eu seguro a maçaneta. — Se você falar demais, você nunca mais vai ver o Caio. Seu pai e nem seu filho. Você entendeu?

— Sim, entendi. — Ele abre a porta para mim e fica do lado de fora. — Pai!

Embora ele esteja muito fraco, ele tenta se levantar.

— Minha filha. — Ele tosse. Eu posso ver que sua ferida ainda dói. — O olho grande está ali na frente?

— Samuel? Sim.

— Sei o que ele está procurando. Você tem que encontrar essa pintura.

— Samuel me disse que tenho que encontrar ou eu nunca mais vou ver o Caio.

— Samuel não pode descobrir. Tenho a pintura. Ela está no meu apartamento. Bem acima da cama. Vá lá e pegue-a! Aquele rato fodido não pode colocar as mãos dele na pintura! Se algo acontecer comigo...

— Pai, não fala isso.

— Se algo acontecer, saiba que eu sempre amei sua mãe, e amo você. Agora vá, um enfermeiro ajudará você.

(...)

Olho para a pintura na minha frente. Eu pego a pintura e coloco ela na minha bolsa.

Meu celular apita com uma mensagem.

Bernardo? Ele estava sumido ao um bom tempo.

Bernardo
Oi!

Bernardo
Vá para as docas e para o seu iate agora mesmo!

Meia hora depois...

Estou no iate do Caio. Onde Bernardo está agora?

Olho ao redor e então escuto a sua voz...

— Caio! — Corro para os seus braços. — Meu amor, você está aqui, meu bebê.

Caio leva o Miguel, o coloca na cama e depois retorna.

— Pensei que você tivesse fugido...

— Ana Lua. E nunca iria deixar vocês dois para trás.

— Samuel é um traidor, ele me disse para te encontrar.

— Sei de tudo, Ana Lua. Não se preocupe, está tudo bem agora.

— Eu trouxe a pintura.

Aponto para minha bolsa.

— Onde você a conseguiu?

— Foi um presente do meu pai. — Olho para baixo, tristonha. — Você não me deixou explicar. O Italiano é o meu pai. Eu nem mesmo sei se ele continua vivo.

— Estou vivo, sim, Ana Lua!

— Pai?

— Pai?

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Envolvida com um mafioso (CONCLUÍDA)✨Onde histórias criam vida. Descubra agora