Capítulo 12

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— Não, isso deve ser um engano

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— Não, isso deve ser um engano...

— Não é Ana Lua.

Estou lembrando de tudo agora, e a imagem dele mais jovem surge na minha mente. Se eu ignorar o cabelo grisalho e a barba, é ele.

O meu pai daquela foto, só que mais velho. Estou começando a entrar em pânico nesse momento.

— O que você está fazendo aqui?

— Vim te ver. Sei que você está confusa e que tem umas mil perguntas para fazer.

— Ah, disso você pode ter certeza! Tenho perguntas demais.

Em todos os anos em que ele esteve ausente, sempre existiu um grande buraco no meu coração, onde ele deveria estar.

— Primeiramente, eu imploro que você me perdoe...

— Por que você deixou a mamãe sozinha?

— Tive que fazer isso, mas vim aqui para fazer as pazes com você. Eu estive sonhando com o seu perdão.

— Por que você me abandonou?

— Tive que fazer isso. A sua vida estava em perigo, por minha causa, então tive que deixar você aos cuidados da sua tia.

— Por que você não apareceu quando a tia Maria morreu?

— Eu não podia entrar no país.

— Você poderia ter ligado, ou escrito. — Uma luta entre o amor e o ódio está sendo travada dentro de mim. — Posso te perdoar, mas eu nunca vou esquecer minha infância solitária!

— Eu não espero que faça isso. Vindo aqui, eu queria que você soubesse que voltei e que planejo ficar. Você nunca esteve sozinha, porque eu sempre estive ao seu lado. Eu segui cada passo seu, e eu sabia de tudo que você fazia com a sua vida.

— Você estava me perseguindo?

— Algumas pessoas, nas quais confio, tomaram conta de você. Me diga, como está o meu neto?

Sorrio ao lembra do meu bebê.

— Ele está bem. Pai, eu...

— Como você me chamou? — Lágrimas sai dos seus olhos. — Você não pode imaginar a felicidade que estou sentindo agora. Eu estava com medo de que você nunca me chamasse assim.

Ele me abraça com toda a sua força. O seu abraço é forte. Pela primeira vez na vida, eu sinto que pertenço a alguém, eu quero que esse momento nunca acabe.

— Foi você quem mandou as coisas de bebê, no meu aniversário?

— Sim. Eu queria comprar as coisas que eu não pude te dar. Você receberá muitos presentes, de agora em diante.

Eu não consigo. Não importa o quanto eu tente ficar irritada com ele, ele é o meu pai e eu sinto sua falta.

Quero esquecer de tudo, e eu quero que ele fique comigo.

Envolvida com um mafioso (CONCLUÍDA)✨Onde histórias criam vida. Descubra agora