Capítulo 7

492 24 2
                                    

— O que você vai fazer?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— O que você vai fazer?

— Vou ficar com o bebê!

— Vou ser titia!

Pâmela pega uma caneta e alguns papéis e se senta. Ela começa a escrever alguma coisa.

— O que você está fazendo?

— Estou escrevendo uma lista. Roupas de bebê, bichinhos de pelúcia, um berço...

— Pâmela, eu acabei de descobrir que estou grávida! Você não acha que é cedo demais para ir às compras?

— Nunca é cedo demais! Você sabe quem é o pai?

Boa pergunta. Mas, eu não sei qual é a resposta certa.

— Eu transei com o Bernardo e o Caio no mesmo período.

— Oh-ou! Temos um problema. — Eu pego o meu celular, nervosa. — Se acalme. Para quem você está ligando?

— Para o Caio. Tenho que ser honesta com ele.

— Mas, menina, você não tem medo?

— Eu tenho, mas eu não quero mentir para ele.

Disco o número dele.

— Olá! Eu gostaria de te levar para um jantar.

Caio
Você quer me levar para sair?

Caio
É o seu aniversário?

— Não.

Caio
Qual é a ocasião?

— Eu não posso dizer pelo telefone. Tenho algo importante para te contar. Podemos nos encontrar no Mello, às 8 da noite?

Caio
Sim.

— Vamos jantar! Explicarei tudo para ele.

— Admiro sua coragem! Mas me mande mensagem se alguma coisa der errado.

Bar Mello.

Entro no bar, respirando pesado e um pouco tonta. Caio já estava sentado na mesa mais cara, pedindo uma bebida.

Ele puxa a cadeira para que eu possa sentar.

— O que você gostaria de beber?

— Qualquer coisa, menos álcool.

Caio chama o garçom que anota os nossos pedidos. Estou nervosa. Estou tão nervosa.

— Então, a que devo esse prazer?

— Antes que eu diga qualquer coisa... Quero que tenha certeza... Dos meus sentimentos por você. Por essa razão, eu quero ser honesta com você. — Eu não consigo ver nem um traço de medo nos seus olhos azuis acinzentados. — Caio, eu estou grávida. Estou com quatro semanas.

Ele dobra as mãos sobre o queixo. Ele se inclina para trás e franze a testa.

— Você esteve com mais alguém, além de mim?

— Sim, com o Bernardo.

— Não há nada que eu gostaria mais agora do que ser o pai do seu filho. Eu te amo, e eu ficaria triste se o bebê não fosse meu. Mas, eu quero que saiba de uma coisa. Se for o caso, de que eu não seja o pai, você pode ter certeza de que eu aceitaria a criança como se fosse minha.

— Você faria isso?

— Eu faria qualquer coisa por você, Ana Lua!

Eu não sei se devo chorar ou beijá-lo de tão feliz que eu estou. Ele se aproxima de mim e me beija.

(...)

— Você finalmente chegou. Temos visitas.

— Olá, amor!

— Mas que caralhos você está fazendo aqui?

— Eu não consegui me livrar dele, ele foi muito insistente. — Pamela diz. — Vou sair. Me ligue quando acabarem.

— Eu e ele terminamos, há muito tempo! Você não tem que sair, Pâmela! Ele já está de saída!

— Eu não vou a lugar nenhum antes de você escutar o que tenho a dizer! — Pâmela sai do apartamento com a sua famosa carranca, com a qual ela desdenha do mundo. Bernardo olha para mesa do centro da sala, e vê meu papel e pega. — Gravidez? Você está grávida!

Ele segura a cabeça com as duas mãos e chuta uma das cadeiras. No mesmo momento, a Pâmela retorna.

Ele sai raivoso e bate a porta atrás dele. Começo a chorar. Eu não suporto mais isso.

Olho para a foto do meu pai, quem eu nunca conheci. Eu pego ela da mesa de centro. Mostro a foto para a Pâmela.

— Ele era tão bonito.

— Ele era. Não é por nada que a minha mãe se apaixonou por ele. Quem sabe onde ele está agora...

— O que você diria a ele, se vocês se encontrassem agora?

— Eu diria que ele me machucou muito quando foi embora.

Ela me abraça e me dá toda a sua força e energia positiva. Pâmela sempre esteve ali por mim.

Na manhã seguinte...

Estou em uma clínica privada com o Caio.

— Obrigado por fazer isso por mim. — Estou apertando os resultados nas mãos. — Acho que vou desmaiar de nervoso.

— Quero que saiba que não importa o que esteja escrito nesse papel, não irá mudar o meu amor por você. — Os seus olhos eram calmantes, a sua postura firme, e ele parecia tão poderoso enquanto me protegia. — Eu te disse, você é a minha princesa!

Eu pego o papel com o nome do futuro pai da minha criança. Olho com medo os resultados e leio o nome...

— É você, Caio.

— É você, Caio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Envolvida com um mafioso (CONCLUÍDA)✨Onde histórias criam vida. Descubra agora