Após quase dois anos separados por circunstâncias além de seu controle, Richard e Anna se reencontram: ele, um talentoso jogador de futebol; ela, uma dedicada fisioterapeuta que trabalha no mesmo time. O que começou como uma amizade no passado, agor...
Só parece, mas Anna não vai perdoar o bonitinho tão fácil assim 😌
Votem e comentem ❤️
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ANNA
São Paulo 24mai. 2023 Dia seguinte
Graças a Deus estou de folga, assim não preciso encarar Richard depois de ontem.
A previsão para a semana ainda era de chuva, então não tinha muita opção do que fazer fora de casa, não que eu me importasse.
Meu dia gira em torno de arrumar meu quarto que não estava dos melhores. Durante a tarde busco meu carro e aproveito para passar no mercado, compro algumas besteiras e retorno a tempo de entrar na consulta com a minha psicóloga.
À noite faço pipoca e me enrolo na manta, enquanto vejo minha série favorita pela milésima vez. Eu nunca enjoaria de The Walking Dead, não era atoa que o nome do meu pestinha de pelo é Dixon. Sou extremamente viciada em todo universo deles e tudo que é relacionado a zumbi.
Quando se aproxima das 23:00h meu interfone toca. Penso que o porteiro pode ter se enganado, mas ele toca mais duas vezes, então sou obrigada a levantar do sofá.
- Sim?
- Oi, dona Anna. - Seu Antônio fala do outro lado da linha. - É que tem um rapaz aqui, parece que está bêbado, está gritando pela senhora.
- Rapaz? - Fico confusa.
A única pessoa que conhece meu apartamento é Raphael, mas ele tem acesso a subir sem precisar se identificar.
Enfim, se ele está bêbado, preciso ajudar, não quero receber multa por meu amigo estar fazendo show na portaria.
Coloco uma blusa de moletom e desço no elevador, torcendo para não encontrar nenhum vizinho no caminho e me ver apenas de babydoll e moletom.
Caminho do corredor até às escadarias do prédio. Fico incrédula na cena que estou vendo, talvez seja uma alucinação ou uma pegadinha.
Richard sentado na escada do prédio sendo molhado pela chuva, parecendo uma criança birrenta, enquanto seu Antônio pede que ele suba para a proteção.
Reviro os olhos respirando fundo.
- Richard. - O chamo, mas ele permaneceu do mesmo jeito. - Richard, por favor.
Encolho em meus próprios braços e saio da proteção, indo em sua direção. Me arrepio a cada gota gelada da chuva que bate contra meu corpo.
