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Mini capítulo, sendo continuação do anterior...

Música citada: Sober, G-Eazy.

Esse capítulo eu num sei naum 😶

Esse capítulo eu num sei naum 😶

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ANNA

São Paulo
28 mai. 2023
19h15

- Estou sendo forçada.

Pelo espelho vejo o jogador sentado na cama, enquanto me aguarda. Ele dá de ombros e continua concentrado em algo no celular.

- Nem um presente. - Prendo meu cabelo em um coque. - Sua mãe vai pensar que tô lisa.

Raphael gargalha ao escutar o que falo, entorto a boca e jogo uma esponja nele.

- Ai mulher, pra que isso? - Finalmente ele me olha. - Minha mãe não se importa com presentes, ela só quer a família reunida.

- Exatamente, família.

Me volto para o espelho finalizando um gloss nos meus lábios. Raphael aparece atrás de mim e apoia o queixo no meu ombro e fica me encarando.

- Está linda, minha Anna.

Inclino meus lábios para cima em um sorriso, ele segura minha bochecha e estica, faço uma careta e o empurro, Raphael sai rindo e fico alisando meu rosto por conta do aperto.

•••

Já encontrei com os pais e o irmão de Raphael em outras ocasiões, mas não tenho tanta intimidade com eles. Mas, felizmente, me sinto tão à vontade no jantar que consigo conversar com todos tranquilamente. Não tem mais que vinte pessoas aqui, é algo bem intimista.

Ao fim do jantar, faço questão de ajudar na limpeza, mesmo a mãe dele insistindo que não precisava.

- Obrigado por vim. - Levo minha taça de vinho a boca. - Forçada, mas veio.

Libero uma risada nasal. Estou encarando as ondas que se formam na água da piscina quando balanço minhas pernas dentro dela.

Passa das 22h00 e estamos sentados na borda da piscina, bebendo vinho e conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Todos foram embora e os pais de Raphael subiram faz um tempo.

- Gostei de vim. - Confesso. - Sua mãe é um amor, mas quase me matou quando me chamou de nora na frente de todos. - Rapha me olha por cima dos ombros e engole o líquido da taça dele. - Da próxima, deixe claro a nossa relação.

Ele solta uma risada abafada, passando a mão pelos cabelos.

- Desculpa por isso. Minha mãe sempre foi assim, às vezes fala antes de pensar.


Dou de ombros, sentindo o calor do vinho misturar-se com a brisa noturna.

O silêncio cai entre nós por um momento, apenas o som suave da água da piscina se movendo quebra a quietude. Observo as estrelas piscando no céu noturno, me sentindo confortável ao lado de Raphael, mesmo com o leve embaralhar das palavras na minha mente, sendo o efeito da bebida.

- Anna. - Escuto meu nome sair arrastado da sua boca. Seus dedos tocam minha mão que descansa no chão.

Encaro seu olhos por um longo tempo. Eu sei o que ele quer, pois acho que quero a mesma coisa que ele.

Meu coração está acelerado e não sei mais distinguir se é por conta do álcool correndo em mim ou da aproximação com Raphael.

Se ele me beijar agora não vou conseguir recuar, meu corpo está quente, como se tivessem tacado gasolina e acendido um fósforo.

As palavras continuam embaralhadas quando ele sílaba algo, mas logo consigo entender, ele pergunta se pode me beijar.

Pisco frenético, deixo minha taça de lado, umedeço meu lábios e inclino meu corpo para frente, unindo nossas bocas.

Eu vou me arrepender? Muito provável. Mas vou deixar isso para quando eu estiver sóbria, porque o álcool em meu sangue me faz querer cometer loucuras nesse momento.

Oh, I know that I'll regret this when I'm sober
(Oh, eu sei que vou lamentar isso quando estiver sóbrio)

But, every shot I'm getting closer, getting closer
(Mas, com cada shot estou a ficar mais perto, mais perto)

Um arrepio percorre minha espinha quando seus braços me envolvem e puxam meu corpo para seu colo. Libero um gemido baixinho e escuto seu grunhido entre meus lábios em resposta.

Sua língua percorre cada centímetro da minha boca. Temos gosto de vinho.

Sua mão alisa minha cintura, mas logo desce, apertando minha bunda por cima do vestido. Falta o ar no beijo, me afasto tempo suficiente para ver os olhos dele queimando de desejo e eu estou quase explodindo também.

Volto a grudar nossas bocas. Seguro a barra da sua bermuda, o botão abre com facilidade. Ajudo o jogador empurrar sua bermuda e a cueca para baixo e ele não se importa quando caem direto na piscina, pois suas pernas ainda pendem sobre a agua.

Com um braço ele puxa meu corpo para cima e sua mão livre toca o pano molhado da minha calcinha.

Ele coloca o pano de lado e pressiona seu membro contra minha pele. Mordo seus lábios segurando um gemido, quando me adentra sem demora.


Oh, I know that I'll regret this when it's over
(Eu sei que vou me arrepender disto quando acabar)

But, the drunk nights are more fun than sober ones
(Mas as noite bêbadas são mais divertidas que as sóbrias)

Suas mãos apertam minha bunda com mais força a cada sentada. Esquecemos de onde estamos e de quem pode ver ou ouvir. Só queremos uma coisa. Chegar lá.

Meu corpo bate contra o dele, nossa respiração desregulada e os gemidos sendo contidos com mordidas ou beijos.

Sinto tudo tremer, estou desmanchando em seus braços. Seguro seu pescoço e escondo meu rosto em sua curva.

Firmo a ponta do pé no chão gelado, empinando mais a bunda e ganhando mais agilidade, não demora muito e ele puxa meu corpo mais uma vez, mas agora liberando seu líquido quente na minha coxa.

Firmo a ponta do pé no chão gelado, empinando mais a bunda e ganhando mais agilidade, não demora muito e ele puxa meu corpo mais uma vez, mas agora liberando seu líquido quente na minha coxa

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ᴀᴍᴏʀ ꜱᴇᴍ ᴍᴇᴅɪᴅᴀ, ʀɪᴄʜᴀʀᴅ ʀɪ́ᴏꜱOnde histórias criam vida. Descubra agora