A cidade do lixo

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O sol escaldante refletia na pilha de lixo que se localizava naquele lugar, a cidade do lixo, uma pequena região habitada por modificadores de classe baixa, um lugar onde as autoridades não existiam, onde se tornou um verdadeiro lugar sem lei. Seus modificadores eram simples, chifres eram possíveis de ver em suas cabeças, seres fracos e indefesos na maior parte do tempo e sua única fonte de poder se mostra apartir das puras emoções elevadas ao extremo.
E nesta pequena cidade não só nela mas em todo o mundo, gangues começaram a aparecer, grupo de pessoas modificadas de vários tipos em busca do poder e da autoridade, e isso não é muito diferente de Dashiell, um simples cara que criou a sua gangue para se proteger e para proteger aqueles que estiverem em perigo e em sua busca pela sobrevivência, ele seria capaz tudo em prol do bem.

Numa região na cidade do lixo, um garoto é visto roubando um senhor que estava fazendo o mesmo com outro homem, em troca é recebido com xingamentos vindo do senhor, o menino dá partida em seu skate, correndo por toda a cidade enquanto fugia do homem que o perseguia querendo o dinheiro roubado de volta

-maldito pirralho devolva o meu dinheiro!!! -o homem revirava os olhos em puro ódio após ver o garoto mostrar o dedo do meio para o mesmo

-seu dinheiro? Que eu saiba você roubou de outra pessoa não é mesmo? -o garoto ria em deboche puro, quase caindo no chão por estar olhando para trás, o garoto pega seu skate na mão e começa a subir em cima das casas correndo por cima delas, enquanto o homem corria atrás do garoto em segurança no chão. O garoto era mesmo muito prático em dar fuga nos outros era um garoto jovem e autêntico, sorridente e animado, sua pele negra era linda ao ser refletida pelo sol, seus cabelos escuros em dreads era o puro estilo, em seu olho direito um tapa olho com um desenho de "x" estampado e em sua cabeça um óculos nada funcional, seus chifres se destacavam, eram chifres que se localizava nas laterais da cabeça do garoto, o mesmo vestia roupas folgadas em moletons, seus olhos escuros mostrava a mais pura pureza de um ser, aquele garoto estava realmente se divertindo como uma criança que acabara de receber o melhor presente dos pais.
Em meio a fuga o garoto pula do telhado caindo no chão como um pouso seextremamente "perfeito" quase rolando no chão o mesmo se levanta rapidamente continuando a sua corrida porém por outro lado o homem estava quase alcançando o garoto, para um homem velho ele estava em forma em questão atlética, ele faria de tudo para conseguir seu dinheiro roubado de volta, mas quando as esperanças para este senhor parecia acontecer, perseguindo o garoto até chegar a uma rua movimentada. O garoto infelizmente era muito mais veloz que o homem, passando em frente a um caminhão que por alguns milímetros o mesmo não estaria mais vivo assim deixando o homem para trás em puro ódio por ter perdido o seu dinheiro.

Porém o garoto estava contente por mais um dia ter uma fuga completa com sucesso, agora pegando seu skate e andando em uma doce calmaria, o menino chega a uma oficina mecânica abandonada, bom era isso que na visão dos outros poderia ser mas ao adentrar lá é recebido por seus amigos
- ae gente olha só oque eu consegui -dizia com olhos fechados em um grande sorriso estampado em seu rosto, enquanto mostrava um pequeno saco de moedas.

-kalel não me diz que você roubou isso! -dizia uma garota semelhante a kalel, seus cabelos grandes em dreads, pele negra, era possível se notar que a mesma tinha um piercing na sombrancelha e em sua cabeça um par de chifres em tamanhos diferentes, o chifre da esquerda sendo maior que o da direita e em seu braço esquerdo uma mão robótica que ao olhar podia se ver seu próprio reflexo, o mesmo valia para sua perna direita que também era robótica, kalel a admirava com firmeza, afinal ele era seu irmão mais novo.

-eu roubar mana? Eu sou o cara mais justo daqui -batia em seu peito em tom de superioridade, era oque kalel pensava pois todos que estavam ali sabiam que ele era um péssimo mentiroso

-Não esquenta não jesh, ele aprendeu comigo -agora quem tomava a cena era uma garota de cabelo loiro curto com franja e algo não muito difícil de se notar era metade de seu corpo para o lado direito era queimado, um semblante assustador, a garota era séria e seus chifres eram pequenos, sem contar que o chifre da direita era quebrado, e em baixo de seu olho esquerdo havia um piercing. Suas roupas. Não eram nada formais, a garota optava por algo mais simples, usava quase que um cropped preto e sua bermuda verde escuro que ia até suas canelas, suas botas eram grandes e pretas e em seus olhos castanhos escuros era possível se ver um grande vazio, não era atoa que todos dali tinham um certo medo da mesma.

CHIFRES DO TORMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora