Tudo tem um preço

Namorados

O jantar aconteceu entre sorrisos e olhares intensos. Havia uma garçonete no espaço que não escondia a admiração pelo empresário e até certo ponto Zendaya tentou ignorar as sutilezas inconvenientes da mesma, entretanto não obteve muito sucesso e assim que Tom pediu licença para ir ao banheiro ela sinalizou para a mesma que se aproximou sorrindo.

-Posso ajuda-la?

-Sim. Parando de dar em cima do meu namorado. - ela falou sem rodeios e com classe para o choque da moça.

-Eu não ti...

-Sim. Você teve a intenção e convenhamos que sutileza não é sua praia. Talvez seja melhor pedir para outra pessoa nos servir. - ela falou sustentando o olhar da moça.

-Como a senhora preferir.

-Perfeito. - ela afirmou desviando o olhar para Tom que se aproximava da mesa.

-Tudo bem? - ele quis saber assim que se acomodou e percebeu o clima.

-Tudo ótimo. - ela sorriu de volta. Mas o que acha de irmos. Fiquei cansada de repente.

-Cansada? - ele a questionou frustrado.

-Cansada de comer e conversar. - eles se entreolharam e gargalharam. - Vamos?

-Vamos. - ele falou antes de acenar para a garçonete. Mas quem se aproximou foi um jovem rapaz que olhou, sem disfarçar a admiração pela modelo. - A conta por gentileza. - Tom picarreou.

-Claro senhor. - ele falou rapidamente ruborizando fazendo Z sorrir.

-está tudo bem? - Z perguntou atraindo o olhar dos dois.

-Está sim...mas eu posso tirar uma foto com você? É que minha mãe sempre sonhou em ser modelo e ela amava sua mãe. E cresci com fotos dela espalhadas pela casa e depois veio você e...- ele ruborizou novamente e Z achou extremamente fofo.

-Claro que tiro. - ela levantou e o rapaz tirou o celular do bolso na intenção de realizar uma self. - Tom...você se importaria de tirar? - ela questionou o empresário que a olhou indignado.

-Claro que não. - ele sorriu sínico entendendo onde ela queria chegar.

-Obrigado senhor. - o jovem agradeceu.

-Não por isso. E sou o namorado. - ele deixou claro para o choque dos dois.

-Ok. - ele respondeu antes de dar-lhes as costas.

-O que foi isso? - ela perguntou sorrindo de lado.

-Se sou seu, você também é minha. - ele respondeu a encarando e fazendo-a entender que havia escutado a conversa com a garçonete.

-Não é muito gentil ouvir atrás das portas. - ela ralhou mas sem retirar o sorriso.

-Você discutiu com a moça praticamente ao ar livre. - eles sorriram.

-Achei muito indelicado da parte dela.

-Tudo bem baby. Eu gostei de saber o que somos agora. - ele falou levantando e lhe oferecendo a mão.

-Para onde vamos? Z o questionou assim que ele deu partida.

-Não sei se mencionei...mas tenho um apartamento no centro. Pensei em irmos para lá.

-É seu ponto de encontro?

-Nunca levei Samantha lá. Com tantas coisas na cabeça ao longo desse tempo eu precisei me ausentar de tudo em alguns momentos. Samantha sugeriu que comprasse um lugar onde pudesse ficar sozinho sem que ninguém pudesse me encontrar.

-Nem mesmo ela?

-Ela sempre respeitou meu espaço. Sempre foi compreensiva. Esqueceu que sumi por dois anos? - ele sorriu de lado.

-Justamente por isso pergunto. Eu jamais me afastaria assim do Nell.

-Se ela não tivesse me dado espaço talvez eu nunca teria voltado.

-Entendo.

-Então?

-Vamos. - ela aceitou sentindo as borboletas no estômago.

Tom sorriu enquanto beijava delicadamente a mão dela.