Capitulo 14: Raizes de afeto

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Oiê fazendeiros(as) peço desculpa pela demora de um novo capítulo mas, em minha defesa passei a semana doentinha

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Oiê fazendeiros(as) peço desculpa pela demora de um novo capítulo mas, em minha defesa passei a semana doentinha. 🥹
  De qualquer forma, sem mais delongas! Espero que gostem ♥️✨

Quando finalmente mergulhei no sono, o sossego foi abruptamente interrompido por um estranho tumulto que ecoava pelo casarão

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Quando finalmente mergulhei no sono, o sossego foi abruptamente interrompido por um estranho tumulto que ecoava pelo casarão.
Lutei para me manter no quarto de José Ricardo até ouvi-lo irromper em gritos. No mesmo instante, meus olhos se abriram e, mesmo ainda de pijama, me vi seguindo até a varanda, saindo pela janela.

E lá estava ele, arrastando uma moça pelos cabelos em direção ao estábulo, enquanto uma multidão se aglomerava ao redor, testemunhas covardes de sua ira. Não pude deixar de notar a assustadora semelhança entre o vestido dela com o meu.

José Ricardo adentrou o curral e o tempo parecia se esticar enquanto todos aguardávamos ansiosamente. Quando ele apareceu novamente, o vestido dela estava em suas mãos, e uma onda de desespero ameaçou obscurecer minha visão.

Ele me forçou a um casamento, enquanto desfrutava livremente dos prazeres de outra mulher, como se eu fosse descartável.

Corri de volta para o quarto ao perceber que ele notara minha presença, arrastando desesperadamente uma pequena poltrona até a porta na vã esperança de impedir sua entrada. Mas nem sequer fez menção de tentar.

Eu odiava.

Odiava ter sido comprada, odiava sua indiferença, odiava ter sido arrastada para um casamento que nunca desejei, odiava vê-lo com outra mulher como se nosso vínculo fosse insignificante. O ódio na verdade não passava de uma tristeza que me consumia.

Passei o resto da noite em claro, fitando a vasta janela, como um quadro silenciosa do mundo lá fora.
Observo um cavalo negro galopando livremente, provocando ondulações na grama molhada enquanto seus cascos ecoavam no solo. E me peguei Desejado ardentemente ser livre como ele, livre para escapar desta prisão rural e dourada, mas para onde ir? Como sobreviver sem nada?

Eu era sua esposa, condenada a um destino que não era meu, mas ainda assim...

O sol desperta no horizonte, lançando meus pensamentos para escanteio. Uma urgência incontrolável de aventura me invade, mas minha atenção é desviada ao encontrar José Ricardo caído no sofá, uma visão de desconforto tão surpreendente que me deixa tonta.

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