Capítulo 17: Rédeas e Laços

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Notas do Autor 🖋️

Oiê fazendeiras (os) 🤠, os próximos capítulos serão divididos em partes, conheceremos novos personagens e estamos apenas à um dia da festa de casamento de Carolina e José Ricardo. E muita coisa pode acontecer. Espero que gostem!


 Espero que gostem!

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Carolina

Olho em seus olhos, e tudo o que vejo é um homem atormentado pelos próprios pecados.
Sei que ele não é bom, mas não consigo mais correr para longe.

Permaneço rodopiando em sua órbita como um cometa.

Minha mão se eleva, tocando seus cabelos dourados até que ele toque meu corpo, e o mundo ao redor desapareça.
Esqueço que fui vendida e comprada, esqueço todas as ofensas que saíram de sua boca. Tudo se dissolve enquanto ele me despe aos beijos pelos corredores
E eu não sei mais o que é pior: estar presa a este destino ou desejar desesperadamente que nunca termine.

Sinto-me em chamas enquanto rolamos pela cama. Seus gemidos e palavras indecentes são como pólvora para o meu corpo, incendiando cada parte de mim.

Nunca quis tanto o toque de um homem como desejo o dele.

Quando finalmente terminamos, o desejo ainda pulsa em mim, clamando por mais.
Mas José continua falando coisas sem sentido que me fazem rir. De repente, ele se perde, olhando para cima enquanto acaricia meu cabelo. A curiosidade me consome, e não resisto em perguntar:

— O que tanto o distrai?

José então confessa tudo o que fez ao homem, e como fez.
Claro que eu deveria estar paralisada, mas calo minha mente que grita para que corra até que ele não me alcançasse.

Deus como eu poderia?
Se tudo o que encontro nele me agarra, e tudo o que eu quero é assombrar todos os demônios que o atormentam até que eles durmam...

assim como eu adormeço em seus braços.



José Ricardo

Acordo cuspindo uns fios de cabelo que só podem ser de uma pessoa.
Carolina está deitada ao meu lado, nua como veio ao mundo.

Levanto e tomo uma ducha rápida e quando saio, ela está enrolada no lençol, olhando pela janela. A luz do sol a banha e, se não tivesse tanto a fazer na fazenda, me embebedaria dessa mulher novamente.

— Posso trazê-la pra cá? — Carolina solta de repente.

— Bom dia pra você também. — respondo enquanto ajusto o cinto. — Trazer quem?

— A menina do homem que você matou. — diz, sem me olhar.

Aquilo me deixa desconfortável. Primeiro por não olhar nos meus olhos, segundo pelo pedido em si.
Pergunto qual é a intenção e Carolina explica que a garota precisará de alguém e, como eu mesmo disse, as idades delas são parecidas.

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