Mary Horvarth, é uma jovem que vê sua vida ser virada de cabeça para baixo quando o apocalipse zumbi chega. Em meio ao caos, ela se junta a um grupo de sobreviventes em uma pedreira nos arredores de Atlanta, onde a luta pela sobrevivência é constant...
> Para não ficar confuso as alucinações do Rick está em negrito.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
> RICK GRIMES <
Nossos ultimos dias foram bastantes intensos e dificies por aqui. Nem mesmo tive tempo, nem oportunidade, de sair para proucurar pela Mary. Meu grupo pricisava de mim atrás dessas cercas da prisão. Alem do Hershel estar bastante debilitado, tive que lidar com os prisioneiros vivos, que nós encontramos no outro dia. Mas nem tudo saiu como eu planejei.
O prisioneiro cabeludo, Andrew, tentou impor regras. Se posicionou com o peito estufado, braços cruzados, tentando bancar o durão. Dei dois passos firmes na direção dele, mantendo o olhar fixo, sem baixar a guarda. Deixei claro que não era ele quem mandava ali. Falei com firmeza, olhando direto nos olhos dele até ver sua postura ceder. Baixou os ombros e desviou o olhar. Entendeu o recado.
Logo depois, nos levaram até a despensa que mantinham trancada com cadeado. Quando abriram, vi que meu palpite estava certo. Prateleiras cheias de enlatados, sacos de arroz, pacotes de cereais empilhados até o teto. Tinha comida suficiente para semanas. Fiz uma proposta direta: metade daquilo seria nossa, em troca da nossa ajuda para limpar um dos blocos de cela. Assim poderiam se estabelecer longe de nós.
Eles aceitaram sem discutir. Sabiam que estavam em desvantagem. Eu só queria garantir que nosso grupo tivesse recursos, e ao mesmo tempo, mante-los afastados o bastante para que não fossem uma ameaça.
Voltamos com a comida. Entreguei para o Carl a responsabilidade de organizar o estoque. Dei as instruções uma a uma, observando se ele realmente prestava atenção. Ele assentiu em silêncio, tentando parecer mais velho do que era, mas eu notei a expressão contrariada no rosto dele quando falei que ele não viria conosco.
— Pai, eu posso ajudar. — insistiu.
— Não dessa vez. — falei, me agachando para encara-lo de frente. — Preciso que cuide dos outros. Isso aqui também é importante.
Carl cruzou os braços, desviou o olhar, os lábios pressionados com força, mas não retrucou. Deixei claro que a decisão estava tomada. Glenn resolveu ficar para dar suporte à Maggie e ajudar a cuidar do Hershel. Sabia que isso o deixaria mais tranquilo também.
Fomos até o bloco dos homens. Eu, Daryl e T-dog seguimos à frente. Já entrei em alerta, o lugar ainda tinha sangue seco nas paredes, o chão escorregadio por restos apodrecidos. Começamos a limpeza, separando os corpos para levar depois. No meio disso, o cabeludo aproveitou um momento de distração e avançou contra mim com uma faca improvisada.
Reagi no instinto. Girei o tronco para a esquerda, segurei o braço dele com força, sentindo o peso do corpo dele colidir contra o meu. Empurrei com o antebraço, tirei o facão preso na minha cintura e enfiei com força no crânio dele. Senti a lâmina entrar até a base e o peso do corpo dele desabar.