Capítulo 10

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                                        Grego🍁

Tava na reunião com meus aliados, quando do nada a porta é aberta numa rapidez que eu até estranhei.

Achei logo que era invasão, tava pronto pra disparar.

Mas o que eu menos esperava era aquela mina passar pela porta cheia de marra. Do nada mané.

Num short minúsculo e uma blusa menor ainda. Fiquei logo neurótico.

Cheio de marmanjo aqui e ela me aparece desse jeito, nem digo nada.

Ainda chamaram ela de puta, aí que eu não fiquei bom mermo. Mas o Bn fez o que eu queria fazer, então fiquei quieto.

A mandada ficou puta por que eu mandei matar aquele cuzão, apontou dedo na minha cara e os caralho. Mas tem que ser assim mermo, gosto de mulher mansa não.

Não vou negar que meu coração apertou quando ela começou a chorar e gritar dizendo que não era minha.

Não é minha por enquanto.

Depois ela ficou calma e a gente ainda marcou de sair. Fazer o que né, o pai é foda.

Ela foi embora e geral entrou pra continuar a reunião.

Lc: Tá de coleira é patrão? A mina chegou aqui na maior moral. - Riu.

Grego: Tá cedo pra ter dona, mas bora pra o que interessa. - Continuei lá com a reunião. Expliquei pra eles o que tinha acontecido e chamei os morros aliados pro baile que vai ter sábado.

Quando acabou, uns ficaram no plantão e outros foram pra casa. Eu, o Bn e o Lc ficamos lá. Eu tava indo embora já, mas eles vão ficar pro plantão até 18:00

Lc: Faz a boa e trás uma marmita pra nois patrão, larica da porra. - O filho da puta já tinha fumado uns 10 baseados só agora de manhã.

Grego: Vou trazer uma marmita mermo, a primeira que eu achar no meio da rua eu trago. - Peguei a chave da moto.

Lc: Eu sou casado meu senhor, Deus que me livre. - Se benzeu e eu e o Bn rimos.

Grego: Fé seus maluco. - Saí de lá e fui pra casa.

No caminho mandei um vapor ir comprar duas marmitas pro Bn e pro Lc, só por que tô gente boa hoje.

Cheguei em casa e o cheiro de comida boa subiu, a barriga chegou a roncar.

Grego: Que isso hein dona Rosa, caprichou hoje. - Fui na cozinha e abri as panelas pra ver o que era, levei logo um tapão.

Rosângela: Para de ser enxerido seu muleque, essa mania tua não morre nunca não é? - Me deu um empurrão e eu ri.

Ela fica toda nervosa quando alguém mexe nas panelas dela, e eu faço isso desde menor, ela odeia.

Grego: Foi mal minha vida, só queria saber o que era. - Abracei ela.

Rosângela: Rapaz hoje você tá enjoado viu, sai daqui e deixa eu cozinhar. - Tentou se soltar de mim e eu ri mais ainda. - Sai Gabriel, aproveita e vai tomar um banho, tá fedido já.

Grego: Ih ala, qual foi Rosa? Sou mó cheiroso. - Soltei ela e cruzei meus braços.

Ela só riu da minha cara. Virei palhaço mermo.

Rosângela: Tô brincando seu besta, agora vai tomar banho que eu vou pôr a mesa.

Grego: Tá bom, já volto minha vida. - Dei um beijo na testa dela e saí correndo. Ela odeia muito grude assim.

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