Capítulo 37

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Terça - feira, 05:00.

Grego🍁

Amanhã era o dia da missão, nossa meta é cumprir esse bagulho e ir embora o quanto antes. To com mó saudade da minha preta, e aqui nem sinal tem pra mandar mensagem pra ela.

O Bn então, até chorou no primeiro dia. Entendo ele pra caralho, tem um menorzinho vindo por aí, e ele se arriscando pra caralho desse jeito.

Tamo ficando numa casa antiga que o Talibã tem. Pra falar a real, isso aqui era um puteiro antes, da até nojo de dormir nas camas, no papo dez mermo.

Tava a gente e mais uns caras de outro morro, mas ninguém aqui fala com ninguém. Só conversa se for sobre a missão.

Como amanhã era o dia, geral acordou e já foi logo se preparar. Iria acontecer na madrugada, umas 02:00 da manhã, mas a gente ia passar o dia inteiro treinando.

O Talibã trouxe uns armamentos novos, e a gente tinha que pegar o costume de usar. E foi assim o dia inteiro, era tipo brincadeirinha de tiro ao alvo, só que mais foda.

20:00 a gente já tava indo dormir, já que ia acordar 01:00 pra se preparar. E antes do horário mermo eu levantei, 00:00 eu já tava de pé.

Fui na cozinha e até me assustei, o Talibã já tava lá.

Talibã: Viu bicho? - Riu.

Grego: Que isso pô, antes eu tivesse visto. - Ri e sentei do lado dele na mesa que tinha lá.

Talibã: Vai dormir otario, quero ninguém acordado antes do horário não. - Disse ascendendo um baseado.

Grego: Como que dorme pensando na dona? Cê nem pra jogar a gente num lugar com sinal pra eu conversar com a minha mina. - Neguei com a cabeça e ele riu.

Talibã: Fica tega que tua mina tá tranquila, fiz o que tu pediu. - Soltou a fumaça.

Eu pedi pra ele colocar uns caras na cola da Pérola, pra proteção mermo. Depois do que aquele cuzão do Duarte fez com ela, nunca mais deixo ela sozinha.

A gente conversou pra caralho até dar o horário de geral acordar. O talibã passou uns avisos e depois a gente foi se preparar.

02:00 em ponto a gente foi pro banco, e aí já começou os trabalhos. Uns caras quebraram todas as câmeras e os alarmes, quebramos a porta de vidro e entramos correndo.

Alguns caras destruíram os caixas eletrônicos e eu e o Lc fomos procurar o cofre que o Talibã tava querendo, tinha mó grana lá dentro.

Lc: Vou ficar aqui na porta chefe, agiliza. - Me deu o toque e ficou lá na porta.

A gente tava na sala central, então o bagulho era quebrar tudo lá dentro até achar a porra do cofre. E eu fiz isso, até que achei um cofre todo enferrujado, até estranhei.

Mas o Talibã disse que o cofre era assim mermo, ele já tentou roubar uma vez mas foi preso.

Dei tiro pra caralho e consegui abrir, meu olho até brilhou mané. Muita grana, muita grana mermo. Tinham umas 5 sacolas cheias de notas de 200.

Grego: Achei porra! - Falei alto pro Lc ouvir.

Lc: Bora vazar então pô. - Me olhou.

Olhei em volta e eu tinha certeza que tinha mais alguma coisa ali, essa sala é grande demais pra ter só isso.

Grego: Tem tempo ainda, dá pra olhar mais. - Entreguei o dinheiro pra ele e voltei a olhar a sala.

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