Capítulo 35

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                                     Grego🍁

Segunda chegou daquele jeito, e o domingo com a minha mina foi só coisas leves. Dormiu comigo e os caralho.

E eu fiquei como? Calminho pô, comi ela a noite toda mermo. A mina tem o mermo fogo que eu, se pá é até pior quando tá em quatro paredes.

Acordei cedo pra caralho, hoje era o dia que a gente ia dar um fim no Pachecco.

Tomei um banho gelado e me trajei, mas antes de sair dei um beijo na bochecha da mandada. Tava toda bonitinha dormindo com o cabelo no rosto, toda coberta já que ela tá pelada e gosta de dormir com o quarto parecendo um iglu.

Fui pra boca sem comer nada mermo, dona Rosa nem tava acordada pra me encher o saco. Cheguei lá e fiz toque com os vapor que tava na contenção, depois já entrei e me equipei.

Umas meia hora depois o resto dos cara foi chegando. Quando todo mundo chegou, passei logo a visão pra eles.

Grego: É o seguinte, hoje ou nois mata, ou nois morre. - Encarei cada um deles. - Já é a segunda vez que aquele filho da puta age na covardia com a gente, e hoje a gente vai dar o troco. Assim que aquele filho da puta botar a cara, a gente estoura a cara dele. Sem vacilar hoje, sem bobear, se não nois sobra. - Eles concordaram com a cabeça. - Jae, fé pra nois. - Saímos e entramos no carro.

Geral tava se equipando dentro do carro mermo, foi zero conversa até chega no morro do arrombado do Pachecco.

Chegamo lá e já foi aquelas coisa, trocação insana. Tava nem aí se tinha morador na rua ou não, ele sempre faz isso no meu morro também.

Tinha um otario atrás do Lc de novo, já dei um tiro no peito pra ficar esperto.

Lc: Sou alvo desses cara pô, tem como não. - Gargalhou e deu uma sequência de tiro num otario lá.

Neguei com a cabeça rindo e fui subindo o morro apontando o bico pra cima das lajes, sempre tem uns espertinhos lá encima.

Cheguei na salinha do Pachecco e pra variar ele tava lá. Cara lerdo demais, só não matei ainda por pena mermo.

Mas ele não tava sozinho lá não, tava junto com a Ferraz. E pelo visto eles tavam discutindo feio.

Pachecco: ERA PRA TER INFORMAÇÃO, LUANNY! NÃO ERA PRA PEDIR A MINA EM NAMORO NÃO, CARALHO!

Ferraz: Tu fala baixo comigo, porra! Tu não sabe de porra nenhuma, não sabe comandar essa porra desse morro, não sabe roubar e nem sabe como é amar alguém! Tu é um cuzão, André. Bem que meu pai dizia.

A porta da salinha era daquelas que tinha uma grade e um vidro, então eu me abaixei e fiquei ouvindo e vendo pelo vidro.

Claro que eu não tava lá sozinho, levei 2 vapores junto comigo e eles tavam atirando nos arrombado enquanto eu observava o showzinho do Pachecco e da Ferraz.

Pachecco: Ele dizia isso por que tu sempre foi a favorita, filha da puta! Sempre teve tudo nas mãos, nunca lutou pra ter porra nenhuma.

Ferraz: POR QUE EU SOU FODA, ANDRÉ! - Abriu os braços e deu uma risada sarcástica. - Eu sou boa no que eu faço, não é atoa que essa porra desse morro só não tá no nome do Grego por minha causa. Se fosse por tu, já tinha acabado tudo, filho da puta.

Pachecco: Tu é tão foda que tá pedindo rival em namoro, Luanny. - Riu fraco. - Aquela filha da puta lá é burra também, podendo ficar com qualquer playboyzinho no asfalto, quis ficar logo contigo.

Ferraz: Lava tua boca pra falar da Gabriela, porra! Eu não tenho culpa se pra tu conseguir pegar alguma mina, tu tem que estuprar!

Porra nessa hora minha cabeça quase explodiu.

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