[+18]Na sombra dos arranha-céus urbanos, um mundo oculto de segredos digitais e alianças sombrias prospera. Zoe, uma hacker habilidosa, vive uma vida dupla, mergulhando nas profundezas da rede para realizar trabalhos obscuros enquanto esconde sua ve...
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A música pulsava através das paredes da boate, vibrando meu peito enquanto caminhava pelo salão lotado. Luzes neon piscavam em sincronia com a batida, criando um ambiente quase hipnótico. Eu gostava desse lugar, a energia, o anonimato, a possibilidade de ser qualquer pessoa e lugar perfeito para achar um homem rico que não desse falta se sumissem alguns dólares da conta.
Me aproximei do bar porque esse tipo de homem não pode ver uma mulher bebendo sozinha. Pedi minha bebida e fiquei observando o ambiente ao meu redor, meus olhos já estão treinados, sempre procuravam por algo interessante. Foi quando eu o vi também sentado no bar.
— Ei — Chamei a atenção do bartender. — Quem é aquele sozinho?
— Tyler Esposito. — Ele me encara e fica sério. — Você não vai querer mexer com aquele, ele é italiano e sempre está bem protegido.
— Por quê? — Ele observa e sai de fininho.
Tyler estava encostado no balcão, conversando com um dos seguranças. Sua postura emanava confiança e poder, com um ar de perigo que atraía e repeliam as pessoas ao mesmo tempo. Ele era alto, com cabelos claros e olhos que pareciam perfurar a alma de quem ousasse encará-lo. Eu não sabia quem ele era, mas algo nele a intrigava.
Sem querer parecer óbvia, mantive minha atenção nele enquanto tomava um gole da bebida. De repente, Tyler olhou diretamente para mim, seus olhos encontrando os meus com uma intensidade que a fez desviar o olhar por um segundo. Ele sorriu de canto, um sorriso que não alcançou os olhos, e começou a caminhar em minha direção.
— Posso te pagar uma bebida? — Tyler perguntou, sua voz grave quase inaudível sobre o barulho da música.
— Já tenho uma, obrigada — Respondi, tentando manter a compostura.
— Então, o que uma mulher como você faz sozinha em um lugar como este? — Tyler insistiu, inclinando-se levemente para mim, me fazendo arrepiar.
— Mulher como eu? — Questiono, mesmo sabendo a resposta.
— Uma mulher deslumbrante como você não aparece combinar com esse lugar.
— E nem você. — Me viro e me aproximo do seu ouvido. — Talvez eu goste de observar pessoas interessantes. — O jogo estava só começando.
— E eu sou uma dessas pessoas? — Ele perguntou, claramente se divertindo com a conversa.
— Você parece se achar muito interessante senhor Esposito. — Respondi, com um sorriso provocador.
— Não é justo você saber o meu nome e eu não saber o seu, senhorita?
— White. — Ele levanta o seu drink para um brinde. — Mia White. — Normalmente uso esse nome, afinal de contas quanto ele precisaria saber de mim antes de cair nas minhas teias.
— Você parece gostar de desafios Mia White. — Tyler riu, um som baixo e rouco.
A conversa continuou, cheia de trocas afiadas e insinuações sutis. Me sentia atraída por ele, mas ao mesmo tempo, uma voz em minha cabeça alertava para manter a guarda alta. Tyler parecia perigoso, e não apenas pela presença ameaçadora. Havia algo mais, algo que ela não conseguia identificar.
— Foi um prazer, Tyler, mas eu preciso ir. — Ele segurou meu braço levemente. apenas o suficiente para que eu sentisse o calor de sua mão.
— Espero que nos encontremos novamente, Mia. — Sorri enigmaticamente, meu coração ainda acelerado pelo encontro.
Enquanto caminho em direção à saída, minha curiosidade me leva a fazer uma rápida pesquisa no celular. As informações que encontro me deixam atônita: a identidade de Tyler e a vastidão de sua fortuna são reveladas em detalhes. Uma sensação de nervosismo se mistura à adrenalina que já estava presente. Tomo uma decisão impulsiva, mas determinada.
Volto sobre meus passos e encontro Tyler exatamente onde o havia deixado, sua expressão ainda intrigada. Respiro fundo e, sem hesitar, aproximo-me dele com uma nova determinação nos olhos.
— Que tal sairmos daqui? — Minha voz soa firme, embora meu coração bata acelerado.
Antes que ele possa responder, pego sua mão com segurança e o puxo comigo para fora da boate. A música pulsante e as luzes estroboscópicas ficam para trás, substituídas pelo ar fresco da noite. Tyler me segue sem resistência, um misto de surpresa e curiosidade estampado em seu rosto.
